Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

Pacheco e Guedes se reúnem a fim de tentar desatar nó político e econômico

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A versão do texto que saiu da Febraban era um pouco mais enfática na crítica, mas também não citava o nome do presidente da República. Falava em “grande preocupação em relação à escalada de tensões entre as autoridades públicas, o que coloca em risco um dos pressupostos para a funcionalidade da democracia: a harmonia entre os poderes”.





 

Bancos públicos, Caixa e BB viram no documento um posicionamento político da entidade do setor e comunicaram o fato ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Para evitar melindres, Bolsonaro não é citado no manifesto.

 

O vice-presidente da Câmara Federal, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), vê como inevitável a insatisfação de setores da economia e dos bancos com o governo do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido até hoje).

 

E ele foi enfático: “Não é mais o caso daquele opositor do Bolsonaro porque ele só fala muita besteira. Quando as crises descem da consciência para o bolso, é quando a situação começa a se agravar”. E fez questão de citar o preço do gás, da gasolina e até mesmo o empresariado que vê o capital sumir, e incluiu o que parecia impossível, atingiu até os bancos.





 

Ainda na praia econômica, o governo central teve um déficit primário de R$ 19,8 bilhões em julho. A quantia representa queda de 79,3% em relação ao déficit do mesmo mês do ano passado. E claro que o governo aproveitou para dar uma boa desculpa: foi quando os desembolsos para o combate à pandemia da COVID-19 estavam no auge.

 

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, falaram com a imprensa depois de se reunirem na residência oficial do Senado. Eles buscam uma solução judicial para desatar o nó do pagamento dos precatórios em 2022 e, assim, liberar o orçamento para aumentar o Bolsa-Família. “Agora é hora de unirmos o país. E unir o país é impedir que haja esgarçamento entre os poderes. É importante que cada um volte ao seu lugar para que a gente possa navegar com mais paz nesse momento tão difícil.” É trecho de carta divulgada ontem pelo presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira (PDT).

 

Antes de encerrar, um último registro. A União Europeia recomendou uma pausa em todas as viagens não essenciais aos Estados Unidos da América (EUA), à medida que os casos da COVID-19 aumentam. O motivo fala por si. A média diária de internações hospitalares passou de 100.000 pela primeira vez desde o inverno passado.





 

De saída

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), vai trocar a chefia de gabinete. Alberto Lage acertou sua saída ontem. Os dois se reuniram e o prefeito aceitou o pedido de demissão. Em e-mail enviado a funcionários de sua equipe e secretários, Lage comunicou a decisão de deixar a prefeitura. Ao lado de Kalil desde a campanha eleitoral de 2016, ele era um dos mais próximos assessores do prefeito. Agora, recebeu convite de Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro, que o chamou para trabalhar em solo fluminense, mas ainda não bateu o martelo. Na semana passada, Lage depôs na CPI da BHTrans e confrontou declarações dadas no colegiado por pessoas próximos ao ex-presidente da empresa Célio Bouzada.

 

Pré-candidato

Senador de primeiro mandato e ex-delegado da Polícia Civil, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), de 47 anos, apresentou ao partido sua pré-candidatura à Presidência da República como terceira via a Bolsonaro e Lula. Ele vem se destacando como um dos mais atuantes na CPI da COVID. “Depois de pensar muito, decidi colocar meu nome à disposição do Cidadania como pré-candidato à Presidência. Pelo que tenho visto, nas movimentações de partidos, parlamentares e movimentos de renovação, estamos ficando para trás no processo de construção da terceira via. Não vamos nos omitir e fortalecer a polarização”, afirmou Vieira em nota ao partido.

 

Que ambiente?

“Da minha parte, o Brasil está de portas abertas, pronto para continuar a conversa com o governo americano. Obviamente que o governo Biden é um governo mais de esquerda, é um governo que tem quase uma obsessão com a questão ambiental. Então isso atrapalha um pouquinho a gente, porque o Brasil é o país que mais preserva o seu meio ambiente.” O presidente Jair Bolsonaro afirmou, ontem, em plena segunda-feira, que o governo dos Estados Unidos da América (EUA) está preocupado com o crescimento da esquerda no Brasil e no mundo. Entendeu? Nem eu…

 

Dói no bolso

O vice-presidente da Câmara Federal, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), vê como inevitável a insatisfação de setores da economia e dos bancos com o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro. “Não é mais o caso daquele opositor do Bolsonaro porque ele fala muita besteira. Quando as crises descem da consciência para o bolso, é quando a situação começa agravar.” E citou o preço do gás, da gasolina e até o empresariado que vê o capital sumir, que inclui até os bancos. É a crise descendo da consciência pro bolso.





 

Nota violenta

O Atlas da Violência 2021 é publicação elaborada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Entre outros registros, ele destaca que além dos dados gerais sobre o número de homicídios do país, a edição do Atlas da Violência 2021 também vai apresentar números sobre a violência contra indígenas e contra pessoas com deficiência, séries históricas de homicídios no país com recorte de gênero, faixa etária e raça, violência contra a população LGBTQ, entre outros.

 

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