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Fux dá aula histórica no discurso de abertura do semestre do Judiciário

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“O Barroso ajuda a botar o cara para fora da cadeia, torna elegível. E o Barroso vai contar os votos dele lá? Qual a consequência disso?”. Começou assim o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, que nem partido tem. O alvo foi o ministro Luís Roberto Barroso.





 

O comandante do país apelou. Ele disse que o ministro abusa e o acusou de defender o aborto e a liberação de drogas”. Bolsonaro também atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na transmissão de ontem. Chamou o petista de “corrupto, cachaceiro, picareta e incompetente”.

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, ensina: “Atitudes desse jaez deslegitimam veladamente as instituições do país. Ferem não só biografias individuais, corroem sorrateiramente os valores democráticos consolidados ao longo de séculos pelo suor e sangue dos brasileiros que viveram em prol da construção da democracia de nosso país.”

 

“De Tiradentes à Esperança Garcia, da princesa Izabel a Rui Barbosa, de Oswaldo Cruz a Irmã Dulce, a história brasileira é farta de exemplos que permitem vaticinar: o tempo é o melhor juiz de nossas trajetórias. A contagem pública manual de cerca de 150 milhões de votos significará a volta ao tempo das mesas apuradoras, cenário das fraudes generalizadas que marcaram a história do Brasil”. É a nota assinada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e ex-presidentes da Corte, em defesa do sistema eletrônico de votação utilizado no Brasil.





 

E mais: “Desde 1996, quando da implantação do sistema de votação eletrônica, jamais se documentou qualquer episódio de fraude nas eleições. Nesse período, o TSE já foi presidido por 15 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao longo dos seus 25 anos de existência, a urna eletrônica passou por sucessivos processos de modernização e aprimoramento, contando com diversas camadas de segurança”.

 

Antes de encerrar, um último registro: a maioria dos brasileiros considera que o governo de Jair Bolsonaro tem envolvimento com atos de corrupção e apoia o impeachment do presidente da República. A pesquisa foi encomendada pelo jornal Valor Econômico.

 

É o suficiente por hoje. A semana está apenas começando e o tal recesso parlamentar e jurídico já passou.

 

CPI da Cemig

A CPI da Cemig Minas Gerais aprovou ontem pedido de acesso a documentos relativos a contratos da estatal com diversas empresas. Um dos tratos na mira dos deputados estaduais foi firmado com a Kroll, empresa de investigação e segurança cibernética. O professor Cleiton (PSB) disse ter tido o celular “grampeado” e, por isso, defendeu a investigação das relações entre a companhia e a auditoria. O objetivo é saber se a Kroll tem conexões com a suposta espionagem apontada pelo deputado. O contrato entre a auditoria e a Cemig foi celebrado em maio, sem licitação. A Cemig afirma que contratou a Kroll “dentro dos estritos limites de sua atuação corporativa, proceder a investigação independente de denúncias recebidas do Ministério Público do Estado de Minas Gerais”.





 

TCE terá novo presidente

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) elege amanhã o novo presidente. O conselheiro José Alves Viana, que comandava o tribunal, entregou carta de renúncia. Ele deixou o cargo por orientação médica, para fazer tratamento preventivo de saúde, mas continua como integrante da corte de contas. O próximo presidente dará seguimento ao mandato iniciado em fevereiro deste ano, com fim em 2023. Até amanhã, o TCE será presidido pelo conselheiro Gilberto Diniz. Médico, Viana foi prefeito de Curvelo, na Região Central de Minas. Ele foi deputado estadual entre 1999 e 2012, ano em que acabou designado para a corte de contas.

 

Aprovação 

A gestão da prefeita Marília Campos (PT) em Contagem, na Grande BH, é considerada ótima ou boa por 59% dos entrevistados em nova pesquisa do Instituto Doxa. Já 29% considera a administração regular, e 8%, ruim ou péssima. A pesquisa fez 1.017 entrevistas domiciliares entre 16 e 19 de julho de 2021. De acordo com o levantamento, a região que mais apoia o mandato da prefeita é Vargem das Flores, seguida por Petrolândia, Nacional, Riacho, Ressaca, Industrial, Eldorado e Sede.

 

É guerra?

“Nós mais que exigimos, pode ter certeza, juntos, porque vocês são, de fato o meu exército, o nosso exército, fazer com que a vontade popular seja expressada na contagem pública do voto. Nós temos que ter a certeza de que quem você por ventura votar, o seu voto vai ser computado para aquela pessoa. As eleições últimas estão recheadas de indício fortíssimo de manipulação. Isso não pode ser admitido por mim e nem por vocês. Bastam estes trechos do vídeo postados pelo assessor da presidência Guilherme Machado de Moura. Efeito pesquisa?

 

A ferramenta

“A agropecuária brasileira é a solução para os desafios da produção sustentável que enfrentamos”. Quem declarou foi a ministra Tereza Cristina, que é engenheira agrônoma, empresária e política brasileira filiada ao Democratas (DEM-MS). Ela participou, ontem, no evento de abertura do 20º Congresso Brasileiro da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). E foi lá que fez o pedido: “Precisamos da ajuda dos estados para implantar essa ferramenta. É fundamental para que o Brasil consiga conciliar a produção com a conservação ambiental”.





 

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