Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

Bolsonaro passeia de moto, enquanto manifestantes pedem seu impeachment

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Os policiais militares acompanharam de longe, mas nem precisava, o protesto era pacífico e ordeiro. E claro tinha um boneco inflável ironizando o presidente da República. Os participantes começaram a se reunir por volta das 13h30 na Praça da Liberdade. O remédio foi chamado de “cloropina”, em alusão à cloroquina defendida por Bolsonaro. O fato é que, ontem à tarde, manifestantes fizeram um ato contra o governo do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, em Belo Horizonte.




 
Feito este registro mineiro, o fato é que houve protesto em diversas cidades pelo país. Basta a lista de algumas capitais: Recife, Salvador, Belém, Curitiba, Palmas, Teresina, Goiânia, Florianópolis, Campo Grande, São Luís, João Pessoa, Boa Vista, Maceió e Porto Velho, além do Rio de Janeiro e BH, como já registrado.
 
Além de cartazes críticos ao presidente, o protesto teve ainda diversas bandeiras do Brasil e placas em defesa da Amazônia e contra a privatização dos Correios. Como é tradicional, foi em frente ao vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Já no Rio de Janeiro, a concentração do ato começou por volta das 10h. Foi na Avenida Presidente Vargas, em frente ao monumento em homenagem a Zumbi dos Palmares. De lá, caminharam até chegar à Praça da Candelária.
 
Sem máscara, como quase sempre, o presidente passeou de moto e tirou fotos com apoiadores no bairro Estrutural e também em quadras residenciais da Asa Norte. Ao retornar ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro estava acompanhado do ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, que é o principal personagem da atual crise política.




 
Um detalhe interessante é que a Agência Brasil, isso mesmo, a oficial do governo federal, não deixou de registrar. Melhor trazer a transcrição: “Manifestantes foram às ruas neste sábado em diversas cidades do país para protestar contra o governo federal”.
 
Bastaria, mas teve mais “pessoas ligadas a partidos de oposição, movimentos sociais e centrais sindicais saíram em passeata pedindo a saída do presidente Jair Bolsonaro, mais vacinas contra a COVID-19 e o fim da corrupção.
 
Para encerrar, outro registro oficial que partiu da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O fato é que ela alegou que “a negativa está ancorada ao princípio da eficiência, uma vez que seguir com uma avaliação técnica de uma petição já administrativamente corrompida implicaria em significativo desperdício de esforços e recursos da administração”. Ou seja, vacina indiana, não.





Imagine

“Imagine all the people. Você pode dizer que eu sou um sonhador. Mas eu não sou o único. Eu espero que algum dia você se junte a nós. E o mundo viverá como um só”. O fato é que a Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Tóquio, fez uma homenagem. Nascida na capital japonesa, Yoko Ono, ativista, cantora e escritora, foi celebrada com uma releitura do clássico Imagine. A música foi composta por John Lennon (foto) em 1971, inspirado em textos da artista, sua esposa.

Pegou pesado

“O Ato Institucional BolsoBraga seria algo mais violento que o AI-5, pois, o ato máximo do arbítrio da ditadura militar, o famigerado AI-5, veio gradativamente, após quatro anos de perdas constantes de liberdades. O Ato Institucional BolsoBraga chegaria de chofre. Queria ser, como Rei Momo, primeiro e único!” Quem diz é ex-ministro, ex-governador do Ceará, ex-prefeito de Fortaleza, ministro da Fazenda no governo do mineiro Itamar Franco e agora presidenciável em campanha declarada Ciro Gomes (PDT). Para registro, “BolsoBraga” são o Bolsonaro e o general Braga Netto.

Lei Aldir Blanc

O fato é que, quem diria, o novo decreto permite que os recursos que sobraram da Lei Aldir Blanc sejam imediatamente disponibilizados à comunidade cultural e, por isso, motivo de comemoração, e termina sendo mais uma derrota ao governo, que vinha tentando protelar o uso dos recursos. Uma vitória da nossa mobilização coletiva e agora os governos estaduais e municipais poderão com agilidade colocar esses recursos à disposição de quem precisa deles e muito: os fazedores de cultura brasileiros”. O fato novo é que decreto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).





Só faltava...

… um registro como este na política nacional. “É falso que o Estadão tenha publicado reportagem informando que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) teria sofrido um acidente de carro após dirigir sob efeito de álcool. Mensagem com esse teor circula em grupos públicos do Facebook e também em correntes de WhatsApp para atacar a parlamentar. A imagem que acompanha a nota falsificada foi alterada digitalmente a partir de uma fotografia publicada pelo jornal Estado de São Paulo no Instagram”.

Para finalizar

As meninas do Brasil estarão na quadra hoje no torneio feminino de vôlei da Olimpíada de Tóquio 2020.  Vale a torcida na estreia. “É uma seleção muito perigosa, ainda mais para um jogo de estreia. Vai ser difícil, mas estamos confiantes”, disse o treinador José Roberto Guimarães. O Brasil está no grupo A, ao lado da Sérvia, do Japão, da Coreia do Sul, da República Dominicana e do Quênia. As quatro melhores da chave se classificam.

pingafogo


  • Política e futebol não devem se misturar, mas vale registrar: o Grêmio saiu na frente contra o América, ontem, mas o jogo no Campeonato Nacional terminou empatado. O placar foi de 1 a 1 em Porto Alegre. O empate é ruim para os dois, mas dói mais ao Grêmio.



  • E política e religião? Pelo jeito, quem mistura é a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP). Ela até que tentou defender Jair Bolsonaro e minimizar sua aliança com o Centrão, só que em praia errada. A sua fala na Marcha para Jesus, que organizada por igrejas evangélicas.

  • Em tempo, sobre a nota Lei Aldir Blanc: o senador Jaques Wagner (foto) (PT-BA) relembra que, desde o início da pandemia de coronavírus, a cultura foi extremamente afetada. O que mais chama a atenção é o fato de Bolsonaro se render ao setor cultural no governo.

  • Mais um em tempo, desta vez, é ainda sobre o Estadão: “As postagens afirmam que a deputada teria ido a uma festa e se envolvido em um acidente de carro de madrugada, ao voltar para casa. Também alega que ela foi buscar atendimento médico e utilizou nome fictício para não ser reconhecida”.

  • O jornal Estado de São Paulo, o conhecido Estadão, nunca publicou essas informações. Sendo assim, melhor encerrar por hoje. O que mais é necessário para tentar atrapalhar o noticiário? FIM!

audima