Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

Líder do governo Zema pede desculpas e a oposição dá o troco

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Ele é Novo, mas já era tempo de ter aprendido. O fato é que o governador de Minas Gerais partiu para o ataque contra a Assembleia Legislativa (ALMG). O troco não demorou. E partiu do próprio líder do governo na Casa, deputado Gustavo Valadares (PSDB). “Perdão! Desculpas. É o que o líder do governo pede a cada um dos 77 deputados desta Casa e espero que o governador também o faça”.





Líder do bloco de oposição, o deputado estadual André Quintão (PT) disse que não via tamanho desrespeito há muito tempo e associou o governador a uma metralhadora giratória. E deixou claro o petista: “O governador falou que a gente fica fazendo fofoquinha, com aquilo colado aí na almofada aí, na cadeira, e ele não conhece Minas Gerais”.

“Quando ele diz que os deputados pouco fazem para Minas Gerais, pouco fizeram, acho que ele está muito equivocado. Acho que estava muito envolvido nas práticas comerciais, econômicas e empresariais.” Desta vez é o deputado Cássio Soares (PSD). Ele lidera o bloco independente.

“#Plenário: Dep. Sargento Rodrigues tb repercute entrevista à imprensa dada por Zema. Diz q críticas são absurdas, feitas indistintamente ao conjunto de deps. Afirma q, sim, bota o pé na estrada p/ conhecer os problemas e q audiências de comissões aprimoram os projetos q tramitam.”





O jeito, então, é mudar de assunto. “Olha, eu vou dizer uma coisa: os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo.”

Desta vez é o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, senador Omar Aziz (PSD-AM). E ele nomeou para deixar ainda mais claro: listou, entre outros, o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuelo, o ex-secretário-executivo coronel Elcio Franco e o coronel Guerra. Este último é citado em mensagens do cabo da PM de Minas Luiz Paulo Dominghetti.

E para encerrar, o presidente Omar Aziz pediu que os requerimentos tenham justificativas plausíveis.“Estamos perdendo ações no Supremo Tribunal Federal por falta de embasamento jurídico para que a gente possa quebrar sigilo fiscal e bancário.”





E o comandante da CPI da COVID-19 ressaltou o fato de ter conversado com os advogados do Senado, e eles comunicaram a necessidade de “haver fatos concretos”. Sendo assim, já basta por hoje.

Santo espírito

Finalmente, aparece sensatez e pertinente notícia: “Como vamos viver esse momento, em cima de uma disputa? O país precisa que a política se organize, para encontro do povo e realizações melhores do que as que estamos vivendo”. A declaração é da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), eleita, ontem, presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO). E fez questão de registrar que seu trabalho na comissão, sob sua liderança, será baseado na “imparcialidade, pontualidade e seriedade”. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) esteve na solenidade.

Novo ministro

“Hoje em dia, é nossa intenção, sim, indicar o André Mendonça para o STF. Além de ele ser evangélico, — ele é evangélico, não quer dizer que é uma virtude dele, é um direito dele acreditar na ‘Bíblia’ ou não acreditar. Mas ele tem um notável saber jurídico, é uma pessoa humilde.” O anúncio foi feito, ontem, pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, em entrevista à Rádio Guaíba. Dá a entender que ele é gaúcho, né? Mas não. André Mendonça é natural de Santos, em São Paulo. Ele vai assumir na vaga de Marco Aurélio Mello, que se aposenta semana que vem.

Não aprende

“O meu governo está indo muito bem e incomodando muita gente.” O ataque partiu do governador Romeu Zema (Novo), ao afirmar que os deputados estaduais que o criticam “não levantam a bunda da cadeira”. O troco veio rápido. André Quintão (PT), que encabeça a oposição, associou o governador a uma “metralhadora giratória”. 





Assassinato

Presidente do Haiti é assassinado em casa durante a noite. Ataque ocorre em meio ao aumento da violência política no país. Foi o título da matéria. O presidente do Haiti, Jovenel Moise, foi assassinado a tiros por agressores não identificados em sua residência durante a noite, em “um ato desumano e bárbaro”, disse o primeiro-ministro interino do país, Claude Joseph, ontem. A esposa de Moise foi ferida e estava recebendo atendimento médico, disse Joseph em comunicado.

Ecológico

No poder desde 2017, Jovenel Moise tinha 53 anos e era conhecido por um projeto bem–sucedido de produção e exportação de bananas. Durante a campanha para a presidência, em 2015, Moise promoveu ideias de agricultura bioecológica como plataforma de avanço econômico para o Haiti – o país conta com mais de 50% da população em regiões rurais. A bancada ruralista se manifestou? Pediu condolências? Falta de educação, né?

Pinga-fogo

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