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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Votação no Senado, mas CPI não para mesmo com ausência de depoentes

Seguindo o regimento do Senado, a CPI teve que interromper os trabalhos, para a votação em plenário do Senado Federal. Motivo: privatização da Eletrobras


18/06/2021 04:00 - atualizado 18/06/2021 07:14

O ex-governador Wilson Witzel, que depôs na quarta-feira pode voltar hoje para uma sessão secreta na CPI (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O ex-governador Wilson Witzel, que depôs na quarta-feira pode voltar hoje para uma sessão secreta na CPI (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
A nova data dos dois depoimentos ainda não foi agendada. Nesta sexta, a CPI deve se reunir para votar requerimentos de novas convocações. O registro é do presidente da CPI da COVID-19, senador Omar Aziz (PSD-AM). A pauta da CPI da COVID-19 previa dois depoimentos. Seriam ouvidos o empresário Carlos Wizard e o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Silva Marques.
 
É uma brincadeira dele, né? Só que tem mais do presidente da CPI, Omar Aziz, que estava inspirado: “O que me espanta é um cidadão procurar o STF para conseguir um habeas corpus para vir a esta CPI e ficar em silêncio, e não aparecer”.
 
“Então, para que foi ao Supremo Tribunal Federal, se não vinha? O ministro da mais alta corte de Justiça do país Luís Roberto Barroso com certeza tem muitos afazeres. O senhor Carlos Wizard está achando que conseguir habeas corpus no Supremo é que nem ir à quitanda comprar bombom.”
 
O fato é que, seguindo o regimento do Senado, a CPI teve que interromper os trabalhos, para a votação em plenário do Senado Federal da medida provisória que possibilita a privatização da Eletrobras. É regimental. As comissões são paralisadas quando há votação em plenário.
Só que antes foram avaliados 14 requerimentos de transferência de sigilo, convocação e pedidos de informação que estão na pauta da CPI da COVID-19 hoje, isso mesmo, a previsão é nesta sexta-feira. Será que vai acontecer de fato?
 
Há uma boa chance, já que o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que prestou depoimento quarta-feira ao colegiado, seja ouvido mais uma vez, só que em uma reunião reservada, secreta mesma. E tem ainda a ivermectina e hidroxicloroquina, que serão defendidas por Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves.
 
Mudando de assunto, o presidente Jair Messias Bolsonaro garantiu, ontem, que está prestes a se filiar ao Patriota, mas, sobre São Paulo, ele não quis comentar qual seria a sua preferência para concorrer ao governo de São Paulo nas eleições do ano que vem.
 
Os apoiadores de sempre que o acompanhavam sugeriram os nomes do ex-ministro da Educação Arthur Weintraub e o do atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Só que Bolsonaro se esquivou a dar mais informações.
 
O presidente limitou-se apenas a deixar claro que não preferiria entrar na discussão. Pelo menos por enquanto do seu jeito peculiar, não é? Sendo assim, melhor esperar, não deve demorar. É o jeitão dele.

CPI da Cemig

Faltou a devida marcação cerrada do governo de Romeu Zema, que é Novo, com o devido trocadilho com o partido. O fato é que bastava um único governista para que nada pudesse acontecer. Só que o governo estadual cochilou e foi criada, na Assembleia Legislativa (ALMG), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cemig. Faltou a devida marcação cerrada para os deputados governistas impedir que isso acontecesse.

E teve cochilo

Ao ser perguntado, o deputado Alencar da Silveira Jr. (foto) (PDT) deixou claro que o cochilo vai dar muito trabalho para o governo. Às 15h30 de quarta-feira foi criada a CPI da Cemig e o governo cochilou. Quando tentou agir, já era tarde demais. E ressaltou que isso jamais aconteceria em governos como o de Fernando Pimentel (PT) ou de Aécio Neves (PSDB). A coluna então repete: Zema ainda é novo na política.

O ecológico

“A principal ideia é conectar a solução do problema do desperdício com o ataque direto à fome que é justamente objetivo das nossas políticas sociais. Precisamos facilitar a conexão entre as políticas sociais de um lado e o desperdício que ocorre do outro lado.” Quem diz é o ministro da Economia, Paulo Guedes, que participou de um evento bem apropriado, já que ele foi promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “Queremos manter a cadeia produtiva em ação. Que o Brasil consiga expandir a área de produção sem destruir o meio ambiente.” Ainda de Guedes.

Entendeu?

Nem eu! “Realizamos a crono–análise e determinamos o takt time, que mostra o ritmo necessário de produção para atender à demanda do cliente, além da análise do processo para chegar à forma mais produtiva de executar as atividades”. E mais: “o trabalho é necessário para dimensionar os recursos, que envolvem pessoas, equipamentos, ferramentas da forma mais correta possível”. O fato: a Loger Logística iniciou nova operação com multinacional americana que atua na área de pet food.

Candidato provável

Sem cravar, o governador Romeu Zema (Novo) reafirmou ontem ser “muito provável” sua candidatura a mais um mandato em 2022. Quem se lançou como cabo eleitoral foi o deputado federal Marcelo Aro (PP), que, ontem, em Januária, no Norte de Minas, disse que vai trabalhar por um segundo mandato de Zema. O governador agradeceu. “Fico muito satisfeito. Depois de quase dois anos e meio de governo, fica nítido que, para aquilo que nós queremos fazer em Minas, quatro anos não são suficientes. É muito provável que eu seja, sim, candidato à reeleição. Mas, isso ainda tem que passar pelo crivo do partido”.

Pingafogo


  • Mais um registro do ministro Paulo Guedes: “Ele enfatizou ainda a contradição entre o Brasil ser um dos maiores produtores do mundo e ainda ter pessoas vivendo com insegurança alimentar. O país não pode ser o celeiro do mundo sem acabar com a fome”. É registro pertinente.

  • Em tempo, sobre a nota Candidato provável. Zema admitiu a possibilidade de se candidatar à reeleição em Januária, onde anunciou obras de R$ 1 bilhão para combater a seca. Ele sabe que do canteiros de obras públicas se colhem votos. Por isso tem viajado ao interior.

  • Como relator do projeto na Câmara Federal, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) anunciou que apresentará, semana que vem uma proposta ao colégio de líderes dos partidos na Casa tratando do pagamento de uma compensação financeira, leia-se royalty, aos laboratórios de patentes suspensas.

  • Ontem, Aécio Neves (foto) teve reunião técnica na Câmara dos Deputados para discutir o Projeto de lei 12/21, que prevê a suspensão temporária de patentes de vacinas e medicamentos para atendimento emergencial em saúde pública.

  • Diante de um dia agitado como foi o de ontem, o melhor a fazer então é encerrar por hoje. FIM!

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