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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

OMS está preocupada com os números globais de casos e mortes por COVID

Enquanto isso, ministros são vacinados e Kalil diz que pode multar Bolsonaro se o presidente circular sem máscara em BH


15/06/2021 04:00 - atualizado 15/06/2021 07:13

Bolsonaro cogita fazer passeio motociclístico em BH também, a exemplo do que já fez no Rio de Janeiro e em São Paulo(foto: EVARISTO SÁ/AFP - 1/6/21)
Bolsonaro cogita fazer passeio motociclístico em BH também, a exemplo do que já fez no Rio de Janeiro e em São Paulo (foto: EVARISTO SÁ/AFP - 1/6/21)
 
“O número de mortes relatadas na semana passada foi semelhante ao da semana anterior, e o declínio global mascara um aumento preocupante de casos e mortes em muitos países.” O registro é do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

E ele trouxe um alerta que merece toda a atenção: as cepas estão sendo mais contagiosas. Quem não tomar vacina vai certamente ter cepas mais contagiosas. Ele cobrou mais verba dos países mais ricos para disseminar a vacinação contra a COVID-19 pelo mundo.

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), não perdeu tempo ao comentar um possível passeio de moto do presidente Jair Bolsonaro em BH ao avisar que um eventual “comício, se for evitar, vai virar uma guerra campal, vamos ser realistas. Mas, falar que está atrapalhando o serviço dos outros eu posso falar perfeitamente”.

“Vir aqui numa cidade sacrificada, com comerciantes sacrificados, com donos de bares e restaurantes sacrificados, para disseminar negacionismo numa cidade que se cuidou tanto? Eu acho que, se ele fizer isso, vai perder muito voto aqui dentro”. Os registros do prefeito foram em entrevista ao Uol ontem.

Só que teve mais: “Se não vier aqui será um grande favor que está prestando ao povo de Belo Horizonte. O povo vai compreender isso como um ato de gentileza, de bondade. Isso eu não preciso de falar pelo telefone para ele não. Eu tenho um filho do meio que gosta de falar o seguinte: ‘Muito ajuda quem pouco atrapalha’”. Já basta, né?

O Itamaraty destacou que desde o início do governo Bolsonaro as relações do país com Israel se tornaram uma prioridade. “Esta aproximação, sem precedentes, estabeleceu as bases para iniciativas estratégicas e ações de longo prazo que têm resultado em parcerias em áreas como ciência e tecnologia, saúde, defesa, segurança pública, entre outras.”

Tudo isso é saudação da nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores, que acrescentou o fato de "o governo brasileiro expressar a sua confiança no contínuo fortalecimento dos laços de amizade que unem Brasil e Israel e continuará trabalhando com o novo governo em favor das relações bilaterais, fundamentadas em vínculos históricos.

E tem mais COVID-19. Calma, gente, é notícia interessante e vale como bom exemplo. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a ser médico para aplicar vacinas nos colegas Carlos França, das Relações Exteriores, e no presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. 

Ah! Eles não furaram a fila, viu? Vale deixar bem claro.

Justificativa

“Não identifico uma situação concreta referente aos impetrantes que justifiquem suspeitas fundadas dos atos alegados ilícitos. O fato de terem ocupado cargos relevantes no Ministério da Saúde durante a pandemia da COVID-19 não caracteriza, por si só, que a atuação deles tenham se revestido de ilicitude.” Com esse argumento, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, negou a liberação do ex-assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde Flávio Werneck e também a de Camile Sachetti, ex-diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia.

Fora garimpo

A Força Nacional em ação mais uma vez na área dos yanomamis, a maior reserva indígena do país. Quem autorizou foi o delegado e ministro Anderson Gustavo Torres. A tropa federal ficará sediado em Boa Vista, capital de Roraima, por pelo menos 90 dias. O prazo, no entanto, poderá ser estendido de acordo com a necessidade. O efetivo da tropa federal ficará, pelo menos, durante 90 dias por lá. Só que este prazo poderá ser estendido. Faz sentido, já que cerca de 20 mil garimpeiros atuam ilegalmente na área demarcada.

De bom humor

“Você não sabe o que é uma cadeira presidencial pra desejar 22 pra gente. Tem uma demonstração clara de quem dominava o Brasil, né? Eles querem voltar a qualquer custo. Mas não é apenas aquele pessoal do nove dedos não, tem mais gente, também, que ficou mal acostumada ao longo dos 30 anos.” É registro do presidente Jair Messias Bolsonaro a apoiadores na saída, ontem, do Palácio da Alvorada. E não perdeu a caminhada de forma bem-humorada: “Sou impedrejável, mais uma aí.”

Sem traumas

“Se o governo tiver maioria parlamentar, ele se mantém. Se ele perder a maioria, ele cai. Mas cai com muita naturalidade. Forma-se um novo governo naturalmente e até com razoável elegância política, algo que, nos últimos tempos, não temos tido muito.” A declaração é do ex-presidente Michel Temer (MDB) em defesa do semipresidencialismo em evento do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). E ele fez questão de citar os processos que resultaram nos impeachments de Fernando Collor e Dilma Rousseff. “Ambos os traumas teriam sido evitados.”

Filantropia

“A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) nos aproxima ainda mais da sociedade e das nossas responsabilidades como instituição filantrópica. Só conseguimos nos tornar um dos maiores hospitais de atendimento aos pacientes com a COVID-19 porque tivemos esse importante apoio.” A declaração é do diretor-presidente do Instituto Mário Penna Marco Antônio Viana Leite. "É uma ajuda que não é apenas para os pacientes de COVID-19. Temos uma vertente que é oncológica, que não pode parar.” Dessa vez é diretora técnica Reni Cecília Moreira.

PINGA FOGO

  • Para não perder a caminhada, o presidente Bolsonaro mirou ainda o governador de São Paulo, João Doria (PSDB): “É sede de poder, né? Não consegue administrar o estado dele, mas quer comandar o Brasil”. Doria pretende ser um dos adversários de Bolsonaro na campanha eleitoral do ano que vem.

  • Em tempo, ainda sobre o ministro Queiroga: “Lançamos agora a campanha de doação de sangue do @minssaude. Mesmo durante a pandemia, os hemocentros não ficaram desabastecidos. Cada bolsa de sangue é importante e ajuda a salvar até quatro vidas. Seja doador você também!”.

  • Mais um, sobre a nota Filantropia: o setor produtivo, desde o início da pandemia causada pela COVID-19, vem atuando diminuir seus nos impactos na sociedade. Várias ações foram realizadas, como a doação de máscaras, álcool em gel, leitos hospitalares respiradores e capacetes Elmos.

  • E tem nota de pesar: é com extremo pesar que a Fundação Getulio Vargas (FGV) registra o falecimento de Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da FGV e do Centro Industrial e Empresarial (CEM). Foi domingo, por causa de complicações da COVID-19.

  • Sendo assim, basta por hoje. A pandemia continua monopolizando as notícias. Vale torcer para que a vacinação seja rápida e eficaz. FIM!


 

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