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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Diversidades nacionais no combate à pandemia e a cabeça dos ministros

''Vamos todos fazer o esforço conjunto da sociedade para abaixar essa curva. Estamos vacinando''. Quem diz é a secretária de Curitiba de Saúde, Márcia Huçulak.


29/05/2021 04:00 - atualizado 29/05/2021 10:04

Presidente do Supremo, ministro Luiz Fux deixou claro que estados e municípios tê autonomia, conforme decisão da corte(foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF - 7/10/20)
Presidente do Supremo, ministro Luiz Fux deixou claro que estados e municípios tê autonomia, conforme decisão da corte (foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF - 7/10/20)

“Vamos todos fazer o esforço conjunto da sociedade para abaixar essa curva. Estamos vacinando”. Quem diz é a seO Supremo age com “muita deferência à ciência”. É talvez, com uma única frase, que o ministro-presidente Luiz Fux, da mais alta corte de Justiça do país, em um seminário, ontem, deixou claro: “Foi sob essa ótica do interesse local que o Supremo estabeleceu que a União tem a coordenação geral, e que estados e municípios também têm competência concorrente legislativa, administrativa, segundo suas peculiaridades locais”.

“Não seria possível uma política homogênea diante da diversidade que as unidades federadas apresentam”, continuou o presidente do STF, Luiz Fux, deixando claro: “Nosso conhecimento enciclopédico se relaciona às ciências afins, da área jurídica. Agora, nós não conhecemos a ciência, não conhecemos a medicina. Nós temos que nos valer da voz majoritária da ciência”.

Já que tem as “peculiaridades locais”, vamos a elas. Curitiba volta para restrições da bandeira vermelha, ou seja, a partir de hoje, e valem até 9 de junho. “O primeiro pedido que a gente faz para a sociedade: é a última remadinha.”

Quem está, pelo menos, confiante é a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak: “Vamos todos fazer o esforço conjunto da sociedade para abaixar essa curva. Estamos vacinando. É a última onda da pandemia da COVID-19 e a gente vai avançar na vacinação”. O toque de recolher vale entre as 21h e as 5h.

O comércio de rua só pode atender em delivery, das 9h às 19h, de segunda a sábado, e fica proibido o funcionamento aos domingos. Restaurantes podem atender somente das10h às 22h, por delivery, drive-thru e a retirada em balcão, em todos os dias da semana. “Não há leitos em Curitiba”, dizo  diretor superintendente do complexo Hospital do Trabalhador (HT), o médico Geci Labres de Souza Júnior.

Já que a pandemia monopoliza as notícias, vale o registro do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), por meio de suas redes sociais: “Vivemos a mais terrível pandemia da humanidade. E, no Parlamento, nos perguntamos: qual deve ser o nosso papel neste grave e doloroso momento?”.

“Há muitas respostas, mas uma, sem dúvida, é: agir”, disse Lira por meio de suas redes sociais. E deixou claro: “Dou o meu testemunho, já que contamos com um Congresso reformador e consciente de sua responsabilidade para com o país, acima de todas as turbulências pontuais”.

E o presidente da Câmara fez questão de lembrar que a Casa aprovou cinco medidas provisórias na última quarta-feira para deixar a pauta liberada para superar a pandemia da COVID-19 por meio da aprovação das reformas econômicas.

Bolsa-Família

O governo tem que lançar até o fim do ano o novo desenho do Bolsa-Família, ou terá de engavetar o projeto devido às restrições impostas pela lei eleitoral. O objetivo é reajustar o valor do benefício e ampliar algumas bolsas atreladas a ele, como mérito escolar ou esportivo. Feito esse registro, melhor deixar o secretário de política econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, explicar: “Não adianta criar programa social e degringolar lado o fiscal da economia. A questão não é gastar mais, mas gastar melhor”. Registro, a Lei 10.836 é de 9 de janeiro de 2004. Por que mudar?

Bolsa-Escola

A resposta é que ele deriva do cartão do programa Bolsa-Escola Federal, criado por Cristovam Buarque, um engenheiro, economista e professor. Depois ela foi transformada no Bolsa-Família. Para frisar o registro, deixando o passado, o governo tem que lançar até o fim do ano o novo desenho do Bolsa-Família, ou terá de engavetar o projeto por causa das restrições impostas pela lei eleitoral.

Grave omissão

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19 no Senado Federal, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), deu ênfase ao fato de que o Palácio do Planalto deixou de atender aos pedidos de informação feitos, entre eles, o do senador governista Eduardo Girão (Pode-CE), sobre os eventos com aglomeração dos quais participou o presidente Jair Bolsonaro. E registrou que “todas as instituições democráticas estão sendo desafiadas”. Randolfe fez ainda questão de destacar o papel do Judiciário, do Legislativo e da imprensa.

Não ofende...

“Como era a saúde do teu estado quando você era governador?”, questionou, quinta-feira, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Ele mesmo concluiu: “Pelo amor de Deus, encerra logo essa CPI e vem aqui fazer outra coisa. Ficar no Senado? Pelo amor de Deus”. “Alô,  @OmarAzizSenador, parece que tem alguém com medinho da CPI. Se o Bolsonaro está pedindo pelo amor de Deus para acabar, é porque a CPI está chegando perto. Precisa continuar e desmascarar o genocida”. Desta vez é tweet do vice-líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Orlando Silva (SP).

O velocípede

“Não vamos levar isso como o Rio de Janeiro levou, definitivamente. Mas ele é muito bem-vindo a Belo Horizonte. Ele veio aqui duas vezes, durante a campanha, depois nunca mais. Mas isso tem que ser tratado, ainda mais em uma cidade que se cuidou tanto.” A declaração é do prefeito Alexandre Kalil (PSD). E avisou: “Por enquanto não vejo nenhum problema nisso, já que ele é motociclista e não há proibição nenhuma. Não existe proibição para andar de moto, a pé, de velocípede, a cavalo, pode andar do jeito que quiser”.

Pinga-fogo

Em tempo, sobre a nota Grave omissão: o senador Randolfe Rodrigues fez questão de lembrar que “o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, tratou os sintomas que sentiria da COVID-19 como uma gripezinha ou resfriadozinho”.

Governadores de 17 estados e do Distrito Federal acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF), ontem, contra a convocação de nove gestores aprovada quarta-feira. A convocação de governadores é defendida pelos senadores da CPI aliados do Palácio do Planalto.

Só podia ter saído mesmo da Presidência da República. Afinal, a alegação dos apoiados do presidente Bolsonaro é que a comissão deve investigar supostos casos de corrupção nos estados. E para despistar, o argumento foram os recursos usados para combate à pandemia.

Em tempo na nota Bolsa-Família: o secretário de política econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, expôs a discussão que há dentro do governo sobre a criação ou remodelação de benefícios sociais. É o eterno duelo entre a economia e o social. E há corrida contra o tempo.

O motivo: o fato de engavetar o projeto é por causa das restrições impostas pela lei eleitoral. Sendo assim, melhor esperar o que vai acontecer nessa novela, não é mesmo? FIM!cretária de Curitiba de Saúde, Márcia Huçulak.



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