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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Compra de vacinas foi usada para aliviar o mau dia do governo Bolsonaro

O Palácio do Planalto abriu o cofre durante o depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que estava na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)


07/05/2021 04:00 - atualizado 07/05/2021 07:08

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, depôs na CPI da COVID e, com respostas evasivas, irritou os senadores da comissão (foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, depôs na CPI da COVID e, com respostas evasivas, irritou os senadores da comissão (foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Extra, Extra, Extra! O Ministério da Saúde liberou, no meio da tarde de ontem, R$ 6,6 bilhões para a compra de 100 milhões de doses da vacina Pfizer e da empresa de biotecnologia Biontech, contra a COVID-19. A medida foi devidamente publicada em edição extra do “Diário Oficial da União (DOU)”. Não é coincidência.
 
O Palácio do Planalto abriu o cofre durante o depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que estava na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga, entre outros pontos, ações e omissões do governo federal durante a pandemia da COVID-19.
 
É tucano o ministro da Saúde Marcelo Queiroga? “Não faço juízo de valor acerca da opinião do presidente da República. Essa questão é de natureza técnica”. Pelo jeito, não. Afinal, ele próprio acrescentou: “já existem estudos controlados que mostram que pacientes mais graves, em UTI, não têm efeitos. Em pacientes intermediários, não tem efeito”.
 
Só que ele desceu do muro. Primeiro disse que “se o presidente da República pensar de forma diversa, ele é o presidente da República”. Óbvio e elegante, né? Só que ele foi direto ao ponto: “fui nomeado pelo presidente da República e estou trabalhando conforme as orientações técnicas dia e noite”. Percebeu o detalhe? Ele segue tecnicamente tratando a pandemia.
 
Antes já havia dito: “essa questão do tratamento precoce não é decisiva no enfrentamento diante da pandemia, o que é decisivo é justamente a vacinação e as medidas não farmacológicas”. É tão óbvio, tão evidente, que bastaria. Mas tem gente dando pitaco.
 
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) reclamou da falta de objetividade, quando o assunto era o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Médico cardiologista, o ministro Queiroga optou por não provocar um infarto do seu atual chefe. Tanto que parlamentar emedebista preferiu deixar para lá: “vou passar para a pergunta seguinte, porque não conseguimos resposta”.
 
Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) preferiu insistir: “a pergunta que eu faço: as aglomerações que o presidente Bolsonaro faz, sistematicamente, ajudam a proliferar o vírus?” A resposta foi “Toda aglomeração deve ser dissuadida, independente de quem a faça”.
 
Nem precisava, mas vale que é sabido por todos que acompanham a política nacional o fato de o presidente Jair Bolsonaro provoca aglomerações em eventos públicos. Sem usar máscara e o que é pior, chega ao ponto de pegar crianças no colo.
 
Ultimamente, às vezes até que tem usado, mas já deu o mau exemplo. Sendo assim, educadamente já basta por hoje.

Falta combinar

Líder da Bancada Ruralista, a senadora Kátia Abreu (PP–TO) ressaltou que, ano passado, o Brasil só teve um superávit na balança comercial favorável graças às vendas à China. E deixou claro que mais de US$ 50 bilhões foi por causa das importações feitas pela China. O fato do dia é que ela questionou o ministro das Relações Exteriores, Carlos França. Ele alegou já ter conversado, na quarta-feira, com o presidente Bolsonaro. Otimista, o ministro disse ter tido a garantia que “as relações com a China devem continuar sendo as melhores”. Ou seja, mais um episódio da série acredite, se quiser…

Dar as mãos

“A descentralização do ensino tem de ser aprovada nas Câmaras Municipais e a proposta deste projeto é tirar essa etapa. Isso é algo absurdo”. O alerta é de Diego Oliveira, economista e coordenador técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). E deixou bem claro: “em todos os governos anteriores em que isso foi feito sem diálogo com a população, sempre os principais prejudicados foram os alunos, familiares e professores. Ou sejam a comunidade escolar e os trabalhadores da educação”. Tudo isso por causa do projeto Mãos Dadas do governo do estado, leia-se o governador Romeu Zema. Ele é novo, né?

O recado de Kalil

Ao tratar do retorno às aulas nas escolas de Belo Horizonte, em entrevista ontem, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) falou, por duas vezes, que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) é “órgão de Estado”. Nos bastidores do poder Executivo belo-horizontino, o ato foi interpretado como  “recado” ao procurador-geral de Justiça Jarbas Soares Júnior, chefe do MPMG. Razões para o imbróglio velado não faltam: no início de abril, o procurador anunciou a abertura de procedimento para investigar o que levou a administração da capital mineira a não promover campanha de vacinação antiCOVID-19 no primeiro fim de semana daquele mês. Dias após o anúncio, aliás, o governador Romeu Zema (Novo) culpou prefeituras pelo atraso na vacinação e afirmou ter pedido às cidades que o processo não fosse interrompido. No mês passado, o MPMG recomendou à PBH a construção de plano para gradativo retorno dos alunos às salas.

Errou o alvo

O Partido Socialismo e Liberdade não conseguiu se livrar de errar o alvo para intimar o presidente da República para depor sobre as fraudes nas últimas eleições presidencias. “Não foi possível identificar na presente interpelação judicial que falas apontadas como ofensivas teriam o direcionamento específico ao PSOL. O Interpelado não citou nomes, sequer instituições ou partidos políticos”. Diante deste argumento, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido para intimar o presidente Jair Bolsonaro. É ainda a novela das fraudes na eleição.

Foi treino?

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni (foto) (DEM), esteve ontem com o ex-ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, que  alegou que teve contato com dois contaminados pela COVID-19 e por isso não prestou depoimento na CPI da COVID. Uai, depor ele não pode, mas receber Onix Lorenzoni ele deve ter ficado satisfeito com a visita. O que será que eles foram combinar antes de depor? A CPI, mais tarde ou menos tarde, certamente acabará por tudo descobrir.

Pingafogo


  • Ainda sobre os índios: o documento deve ser assinado pelo cacique do povo a qual pertence, pela liderança local da aldeia de origem do candidato e pelo presidente do Conselho Local de Saúde Indígena. O processo seletivo terá validade de oito meses e não se trata de concurso público.

  • Em tempo, sobre a nota Errou o alvo: ela envolve a já conhecida novela protagonizada pelo presidente Bolsonaro e envolvia o voto impresso, que pelo jeito até hoje acredita que elas podem ser fraudadas. Se tem o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), no caminho, deixa para lá.

  • Mais um, desta vez da nota Foi treino? Resposta rápida: Onyx Lorenzoni deixou a área militar por volta das 10h. O encontro não constava na agenda pública do ministro da Secretaria-Geral. Ele tinha agenda era no Palácio do Planalto.

  • Para encerrar: As apresentações ocorrem na Maternidade Interlagos, Hospital Amparo Maternal e Hospital das Clínicas. Participarão das apresentações músicos como: Erika Muniz e Tom Villa Brasil na voz, Alex Santana no piano, Cintia Nunes no violino. E tem mais.

  • Maria Luísa no violoncelo e Ricardo de Lima na bateria. Todos compõem a Camerata Borlenghi. O repertório escolhido tem um destaque que merece registro, já que será encenada a Speranza, uma música emblemática atualmente. Vale a esperança, antes do FIM!

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