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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Agenda de Bolsonaro tem reunião com ministros para avaliar CPI da COVID

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu com praticamente todos os ministros na manhã de ontem, enquanto o ex-ministro Luiz Mandetta depunha no Senado


05/05/2021 04:00 - atualizado 05/05/2021 08:23

Comissão de Inquérito que investiga irregularidades no combate da pandemia ouviu ontem o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (foto: Jefferson Rudy/Agência Senado - 4/5/21)
Comissão de Inquérito que investiga irregularidades no combate da pandemia ouviu ontem o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (foto: Jefferson Rudy/Agência Senado - 4/5/21)

Será que o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, estava preocupado com a presença do ex–ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), na Comissão Parlamentar de Inquérito da COVID–19? A resposta está na agenda oficial do dia, logo de manhã: reunião com todos os ministros de estado.

Seguindo a lista oficial: Luiz Eduardo Ramos, ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Anderson Torres, ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública; Braga Netto, ministro de Estado da Defesa; Embaixador Carlos França, ministro de Estado das Relações Exteriores.

Tem mais: Paulo Guedes, ministro de Estado da Economia; Tarcísio Gomes de Freitas, ministro de Estado da Infraestrutura; Tereza Cristina, ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Milton Ribeiro, ministro de Estado da Educação; João Roma, ministro de Estado da Cidadania; Marcelo Queiroga, ministro de Estado da Saúde; Bento Albuquerque, ministro de Estado de Minas e Energia; tem mais ainda.

Fábio Faria, ministro de Estado das Comunicações; Marcos Pontes, ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações; Ricardo Salles, ministro de Estado do Meio Ambiente; Gilson Machado, ministro de Estado do Turismo; Rogério Marinho, ministro de Estado do Desenvolvimento Regional; Wagner Rosário, ministro de Estado da Controladoria-Geral da União.

Calma, tem ainda mais: Damares Alves, ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; Onyx Lorenzoni, ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República; Flávia Arruda, ministra de Estado Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República; Augusto Heleno, ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; e André Mendonça, Advogado-Geral da União.

De volta à CPI da COVID–19, vale o registro: “ontem eu recebi essa pergunta, exatamente nessa íntegra, do Fábio Faria. Quando eu ia responder, ele apagou a mensagem. Então, eu vou responder para o senhor e para meu amigo Fábio”. Quem recebeu foi o ex–ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM).

Ele revelou ter recebido do atual ministro das Comunicações, Fábio Faria, a mesma pergunta que foi feita pelo senador Ciro Nogueira (PP–PI), um fiel aliado do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.
Só que ele se enrolou todo. Afinal, o nervosismo por não ter familiaridade com o texto, que veio diretamente do Palácio do Planalto. E claro que deixou Bolsonaro bastante irritado, para não precisar a velha gíria p… da vida e preservar as crianças que talvez estivessem assistindo TV.

Duas semanas

E tem mais um episódio da série “Acredite, se quiser”. O protagonista desta vez é o ex–ministro da Saúde, General do Exército Eduardo Pazuello. Ele pediu o adiamento de seu depoimento na CPI da COVID–19. E conseguiu. O senador Omar Aziz (PSD–AM) avisou que aguardaria 14 dias para que o depoimento de Pazuello ocorresse de forma presencial. Os demais integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) concordaram com o presidente Omar Aziz. O fato é que o depoimento de Pazuello é um dos mais esperados pelos parlamentares da CPI.

Causa própria?

“Falamos da importância de derrotar o bolsonarismo, sobretudo em seu berço, o Rio de Janeiro”. Basta um pequeno trecho do registro feito pelo deputado federal Alessandro Molon (PSB–RJ), que teve ontem um encontro, em Brasília, com o ex–presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Molon registrou ainda que “Lula manifestou apoio a este tipo de iniciativa e disse que o PT está disposto até a abrir mão para dar lugar nas chapas estaduais em favor de nomes de outros partidos”. Será que Molon pensa em alçar voos maiores?

Falta acordo

Em dia de CPI da COVID–19, é óbvio que não poderia ser diferente. Tanto que o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM–MG), encerrou a sessão de ontem para dar mais tempo para que parlamentares cheguem a um acordo sobre os vetos que estão à espera para serem votados. O parlamentar mineiro informou que vai esperar um encontro de líderes partidários com representantes do governo, marcado para amanhã. Precisa mesmo, já que quase R$ 20 bilhões ao Orçamento federal deste ano para viabilizar, principalmente, o pagamento de benefícios sociais é a pauta mais importante.

Vista suprema

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, ontem, para manter a condenação por falsidade ideológica do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda , o ex–democrata e hoje sem partido, no escândalo que ficou mais conhecido como a Caixa de Pandora. Só que a novela ainda não terminou. O ministro Dias Toffoli, que comanda a primeira turma, pediu vista. O relator Marco Aurélio Mello e os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e a ministra Rosa Weber já haviam votado contra a concessão do habeas corpus.


Para encerrar

Agora é fato consumado. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a ONG Transparência Brasil assinaram um acordo para aumentar a transparência na divulgação de dados sobre os salários dos integrantes do Poder Judiciário. A cerimônia de assinatura foi realizada durante sessão, ontem, do conselho. O ministro Luiz Fux destacou que isso permitirá maior participação social, por meio da prestação de contas pelo sistema de remunerações.

Pinga-fogo

Em tempo: ainda sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM–MG): ele informou então que só abriria a ordem do dia depois da reunião de deputados com o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB–TO), marcada para 11h de hoje.

Mais um em tempo, desta vez do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli: é melhor esperar sentado quando ele vai permitir a votação final para o processo. É regra, ele não tem prazo definido para devolver o caso.

Depois de aumentar os juros pela primeira vez em seis anos na última reunião, o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) deve repetir a dose na terceira reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. Melhor esperar para ver e crer.

A meta de inflação deste ano, de acordo com o Conselho Monetário Nacional (CNM), é de 3,75%, com aquele intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Já para o ano que vem a meta é 3,5%.

Chega de porcentagens, deixe dados e econômicos de lado. Afinal, a semana política é que começou quente e deve continuar assim, pode anotar. FIM!
 



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