Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deveria ser afastado do cargo

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo de Aquinos Salles, e o senador Telmário Mota, de forma consciente e voluntária, e em unidade de desígnios, “dificultam a ação fiscalizadora do poder público no trato de questões ambientais, assim como patrocinam, direta, interesses privados de madeireiros e ilegítimos perante a administração pública, valendo-se de suas qualidades de funcionários públicos”.





 

A notícia-crime é um instrumento usado para alertar uma autoridade policial ou o Ministério Público da ocorrência de um ilícito. Melhor ir logo aos fatos do dia: a Polícia Federal vai tirar do cargo o superintendente da corporação no Amazonas, delegado Alexandre Saraiva. Quem deveria ter sido afastado de fato é o próprio ministro do Meio Ambiente. Basta o registro: Ricardo Salles é advogado, administrador e político brasileiro. Ele fundou, em 2006, o Movimento Endireita Brasil (MEB). O que explica tudo sobre estar longe das questões ecológicas.

 

Daí os discursos incentivadores para exploração das áreas ambientalmente protegidas do país, que amplia a permissividade aos infratores. No governo Bolsonaro o ministro Salles atua firmemente para afrouxar leis e sucatear órgãos de preservação ambiental.

 

Feito este registro, a notícia do dia é: O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) enviou carta ao presidente democrata dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden. E foi nela que ele prometeu zerar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030. Uai, será que pensa em governar o país até lá? De onde vai tirar mais nove anos de mandato? Chega disso. O ambiente político por aqui mesmo no Brasil fala por si. Tem até religião. O presidente foi à Aparecida, em São Paulo. Só que em vez de rezar, preferiu reclamar. Óbvio que o mantra de sempre: o lockdown adotada por governadores e prefeitos em meio ao coronavírus da COVID-19.





 

Melhor ele próprio deixar claro: “Mais grave que a pandemia, foi a mesquinhez de alguns governadores pelo Brasil”. Teve mais: “A gente pede a Deus que isso volte à normalidade o mais breve possível, porque só assim o Brasil pode caminhar com suas pernas e voltar àquele Brasil tão sonhado por nós há pouco tempo. Porque teve esses problemas da pandemia, mas, mais grave que ela foi a mesquinhez de alguns governadores pelo Brasil”.

 

E o presidente Jair Messias Bolsonaro, já que teve religião no meio, finalizou: “Estamos irmanados e, no que depender do governo federal, nós faremos o Brasil brevemente retornar à normalidade”. Sendo assim, é melhor esperar até que tudo esteja bem ajeitado de fato.

 

Novo comando

O presidente Jair Bolsonaro abriu mão de usar expressões como “meu Exército”. O fato é que ele esteve na solenidade da troca na chefia do Comando Militar do Sudeste (CMSE), em São Paulo. Mas não perdeu a caminhada ao destacar “um homem que colaborou desde o início para que o colégio militar se transformasse em realidade”. Ele aproveitou para elogiar o empresário Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O motivo, óbvio, ir ao ataque. Skaf é aliado político do presidente e faz oposição ao governador João Doria (PSDB).





 

Faz de conta

“Quem tem que ser cabeça de chapa é quem tem maior chance de ganhar as eleições”. O pequeno registro partiu do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eu perdia as eleições e fazia como o Leonel Brizola. Aliás, o Ciro Gomes poderia aprender com essa frase do Brizola. Cada vez que ele perdia fazia ele dizia: “Vou me recolher e lamber as minhas feridas...” Você viu alguma vez eu entrar com recurso contra o Collor, contra Fernando Henrique Cardoso? Nunca!

 

Luto oficial

Meio atrasado, mas antes tarde que nunca. A Câmara dos Deputados decretou luto oficial em razão do falecimento do deputado José Carlos Schiavinato. O fato é que ele é o primeiro deputado federal em exercício a morrer em decorrência da pandemia da COVID-19 na Casa. Minhas condolências aos familiares neste difícil momento", lamentou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) nas redes sociais. Municipalismo e a defesa do setor produtivo do Brasil estavam entre as suas maiores bandeiras. Quem assume o mandato é o suplente Valdir Luiz Rossoni (PSDB-PR).

 

Ex-chanceler

“Como o Brasil está sendo visto como o pior do mundo a lidar com a crise, isso pode fazer com que os outros países tenham pena e nos ofereçam ajuda”. Uma única frase é candidata fortíssima a ser a melhor do ano e difícil de bater em outros tempos. Quem diz é ex-ministro da Fazenda e diplomata Rubens Ricupero. Foi na quarta-feira, quando ele participou do Foro Inteligência que reúne o Brics, entre outros e temo apoio do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da PUC Rio e da Casa de Afonso Arinos.

 

União mineira

Recomeça Minas: facilidade na concessão de créditos, em especial para os pequenos e microempresários, desoneração da carga tributária e suspensão e parcelamento dos pagamentos de impostos foram algumas das medidas consideradas urgentes por empresários, representantes das entidades da sociedade civil e políticos para a retomada da economia de Minas Gerais, atingida pela pandemia da COVID-19. O presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), ressalta que “é um grande incentivo para os empresários colocarem em dia suas dívidas, sem juros altos”.





 

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