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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Após advertência, Bolsonaro diz que não tem problemas com Arthur Lira

Parlamentar fez discurso na quata-feira falando que o Legislativo não admitiria mais erros do governo


26/03/2021 04:00 - atualizado 26/03/2021 07:10

Bolsonaro recebeu Arthur Lira no Planalto depois de receber puxão de orelha do Legislativo(foto: EDU ANDRADE/FATOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Bolsonaro recebeu Arthur Lira no Planalto depois de receber puxão de orelha do Legislativo (foto: EDU ANDRADE/FATOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)


“Zero problema. Nunca teve nada errado entre nós. Sou velho amigo de Parlamento. Torci por ele e o governo continua tudo normal.” Passou recibo ou a ficha caiu? A resposta do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas-AL), tinha sido o “sinal amarelo aceso” diante do comportamento presidencial envolvendo a pandemia da COVID-19.

Desta vez, o próprio presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), optou por não polemizar. “Conversei com o Lira e não tem problema nenhum entre nós. Zero problema”. O fato é que, para tentar consertar, Bolsonaro recebeu ontem, logo de manhã, o deputado alagoano para uma conversa no Palácio do Planalto.

“Ainda está em tempo de mudar para poder salvar vidas.” O alerta é do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Questionado se defende a saída do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, com o cargo em jogo após pressão ferrenha do Congresso Nacional, Pacheco preferiu terceirizar. E do jeito mineiro na política disse que qualquer troca cabe somente ao presidente da República.

Mas não deixou de registrar que “o que se tem de mudar é a política externa do Brasil. As relações internacionais precisam ser mais presentes, num ambiente de maior diplomacia. Isso é algo que está evidenciado a todos”.

Tinha mais, mas vale apenas só mais um registro do comandante do Senado: “Eu considero que nós tivemos muitos erros no enfrentamento da pandemia. Um deles foi o não estabelecimento de uma relação diplomática de produtividade com diversos países que poderiam ser colaboradores neste momento agudo de crise”.

Só que na área jurídica houve decisão. O juiz substituto da 21ª Vara Federal de Brasília, Rolando Spanholo, entendeu que a exigência da doação, incluída na lei pelos parlamentares, é totalmente inconstitucional, aceitando a argumentação do Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo.

Para que fique ainda mais claro, a Justiça Federal em Brasília considerou inconstitucional a lei aprovada pelo Congresso que obriga a doação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de 100% das vacinas compradas por empresas ou outras instituições enquanto todos os grupos considerados prioritários não forem vacinados.

Mudando um pouco de assunto, vale o registro do gesto obsceno. É aquele mesmo com os dedos, já devidamente conhecido, quando o presidente do Senado discursava. Como não poderia deixar de ser, o presidente da República avisou que ele será demitido. Ah! Foi ao vivo e em cores.

A missão

“A Comissão de Segurança Pública era uma demanda antiga dos senadores e será importante não apenas para apreciação e votação de matérias que envolvem a segurança, os órgãos de policiamento, a prevenção e repressão ao tráfico de drogas, questões de inteligência, entre outros temas correlatos. Ela também terá a missão de receber e avaliar denúncias relativas ao crime organizado, narcotráfico, violência rural e urbana e fiscalizar e acompanhar o Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social”, destacou o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), que foi o relator.

O fato é…

O Senado instalou, quarta–feira, a Comissão de Segurança Pública (CSP), colegiado permanente que será presidido por Omar Aziz (PSD-AM) e terá como vice-presidente Marcos do Val (Podemos-ES), eleitos por aclamação. A reunião de instalação foi presidida pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF). A comissão será composta por 19 senadores titulares e 19 suplentes, com reuniões às quintas-feiras e vai analisar projetos sobre combate à corrupção e ao crime organizado, segurança de fronteiras, tráfico de drogas e armas e fortalecimento das polícias.

Protagonismo

O deputado Aécio Neves (PSDB-MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, fez apelo para que o Brasil assuma papel central no debate internacional sobre a produção de vacinas para países pobres. Ao presidir a audiência pública no colegiado que ouviu o chanceler Ernesto Araújo, Aécio afirmou: "O Brasil pode assumir a liderança, se não da quebra de patentes, e eu reconheço até mesmo consequências futuras que isso poderia gerar, mas que o Brasil assuma, com o peso que tem, a liderança para encontrarmos solução alternativa, mesmo que temporária, para atender, não apenas aos interesses do Brasil, mas dos países mais pobres. Aqueles que não têm condições sequer de ter perspectivas de vacinação de sua população”. Aécio foi o autor do requerimento de convocação de Araújo.

Olimpíada

O revezamento da tocha olímpica começou para a contagem regressiva para os Jogos Olímpicos de Tóquio, a primeira competição durante a pandemia mortal. “No último ano, como todo o mundo passou período difícil, a chama olímpica foi mantida acesa de forma discreta.” Quem diz é a presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, Seiko Hashimoto. A cerimônia foi fechada a espectadores.

Dactiloscopia

“Perdoem-me por ter sido, talvez, contaminado com a emoção, mas quando se fala de vida estou falando de história, de relações, de famílias dilaceradas pela COVID-19, mas que têm a digital inegável do presidente da República, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Saúde...” Basta apenas um trecho do o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) ao questionar o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. A presidente da comissão, senadora Kátia Abreu (PDT-TO), classificou o quadro diplomático como “desastroso”.

PINGA FOGO

  • Em tempo, sobre a nota Dactiloscopia: o chanceler Ernesto Araújo conseguiu verdadeira façanha, já que a senadora Kátia Abreu deixou sua praia para atacá-lo. Ela é a líder ruralista, primeira mulher a chefiar o Ministério da Agricultura e presidiu a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA).

  • Mais um em tempo, desta vez sobre a nota Olimpíada: “A pequena chama não perdeu a esperança, e, assim como os botões das cerejeiras que já estão florescendo, esperava por este dia”. Daí ser chamada de Olimpíada da Reconstrução.

  • O uso da maconha para maiores de 21 anos foi legalizado no estado de Nova York, nos Estados Unidos, após deputados e o governo estadual chegarem a um acordo, mas depende ainda de uma legislação minuciosa a ser preparada antes do início da venda.

  • Sendo assim, o processo deve ainda levar cerca de um ano. Empresários de minorias historicamente mais afetadas pela guerra às drogas terão prioridade na distribuição de licenças para vender o produto. E a informação é confiável, vem do jornalão norte-americano New York Times.

  • Sendo assim, é melhor encerrar por hoje. E torcer para que haja uma chama bem acesa capaz de ajudar o combate da pandemia. FIM!

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