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Nada saudável anda a cardiologia nacional com o novo ministro

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“A função do ministro quem define, é o decisor, é o presidente da República. O ministro é um executor das decisões do presidente da República. Até por isso, então, o presidente é o responsável por tudo o que aconteça ou deixe de acontecer. Essa é a realidade”.



Meio enigmático, quem diz é o vice–presidente General Hamilton Mourão (PRTB). Ele se referia ao Marcelo Queiroga, o novo ministro da Saúde, que é cardiologista e substituiu o general Eduardo Pazuello.
 
E como tudo passa por Minas Grais, também ontem, teve secretário novo na área da Saúde. E na sua primeira entrevista coletiva como secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, deu o alerta: “qualquer contaminado a mais pode ser um óbito a mais”. E foi objetivo: “ainda não há crise de abastecimento, mas o estado deve se preparar”.
 
Melhor então dar uma pausa na questão da saúde. Que tal pegar pesado em notícia sobre a Bolívia. “Antes de tratarmos da temática econômica, cumpre recordar que a defesa e promoção da democracia é um dos princípios basilares do Prosul. Nesse sentido, nos preocupam os acontecimentos em curso na Bolívia nosso vizinho país–irmão”.




 
O fato envolve a ex-presidente Jeanine Áñez e outras autoridades, que foram presas sob alegação de promover um golpe. “Esperamos que a Bolívia mantenha em plena vigência o estado de direito e a convivência democrática”, afirmou Bolsonaro na abertura de sua fala durante o evento virtual.
 
Já basta, né? Então, tome o devido cuidado. O Fisco recomenda que o cidadão não clique em nenhum link ou não interaja com e-mails recebidos em nome da Receita, mesmo que pareçam legítimos. Fraudadores estão enviando e–mails com falsos saldos residuais do Imposto de Renda para enganar contribuintes. O alerta é oficial, vem da Receita Federal. A mensagem, de acordo com o Fisco, não passa de golpe e deve ser ignorada.
 
O que não pode ser ignorado foi a decisão tomada pela Assembleia Legislativa (ALMG) acatando a recomendação da Gerência–Geral de Saúde Ocupacional, o Plano Assembleia Segura comunica que o expediente presencial da casa ficará suspenso, a partir de hoje, pelo prazo de 15 dias. O que não significa que os trabalhos deixarão de serem cumpridos.




 
As atividades serão de forma remota e os trabalhos serão na forma de teletrabalho. Quem explica é o diretor–geral Cristiano Félix dos Santos Silva: “é uma decisão que se justifica pela necessidade de medidas mais restritivas, com o objetivo de impedir o contágio pelo novo coronavírus, neste momento do agravamento da COVID–19”.
 
 

O cardiologista

 
O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um breve pronunciamento pedindo a “união da Nação”. Ele chamou a COVID–19 de “doença miserável”. Como não poderia deixar de ser, pediu à população que não deixe de usar a máscara e higienizar as mãos. “Com essas medidas a gente pode ter que evitar parar a economia do país”. Este trecho, o presidente Bolsonaro deve ter gostado. Só que teve mais um agrado: “o presidente está muito preocupado com essa situação. Ele tem pensado nisso diuturnamente. Vamos buscar as soluções. Não tem vara de condão”. 
 

O lamento

 
“A minha fala é em relação às ameaças lamentáveis, e criminosas sofridas pela doutora Ludhmila na porta do hotel em que se hospedava em Brasília, pelo simples fato de ela ter pensado em aceitar o convite do senhor presidente da República para assumir a pasta do Ministério da Saúde. Isso mostra como anda a negação, o radicalismo, a polarização, o ódio a quem pensa diferente”. Quem saiu em defesa da médica Ludhmila Hajjar, cotada para o Ministério da Saúde, foi a senadora Simone Tebet (MDB–MS). 




 

O recorde

 
O principal motivador do aumento da rejeição é a troca no comando do Ministério da Saúde em meio ao pior momento da pandemia no país. O presidente Jair Bolsonaro bateu, ontem, recorde de menções negativas no Twitter desde o início do seu mandato. É grave a crise na família. O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos–RJ) Por 3 votos a 2, ministros rejeitaram recurso da defesa. É o caso das já conhecidas “rachadinhas”. Não foi bom mesmo o dia de ontem dos bolsonaristas.
 

Seja consciente


“É uma questão humanitária. Todos precisamos ter consciência. Quem sai na rua desnecessariamente, faz alguma aglomeração, na minha opinião, pode ser tachado de assassino”. Quem fez questão de ressaltar foi o governador Romeu Zema (foto) (Novo) sobre a COVID–19 ao anunciar a adoção da onda roxa. E deixou claro e objetivo: “faço um apelo a todos os mineiros. Precisamos manter as medidas de proteção e distanciamento social. Não vamos deixar que o cansaço nos vença. Por favor, respeite e colabore para que possamos vencer essa guerra”. E finalizou: “O estado não tem mais capacidade de atendimento”.
 

Mais Assembleia

 
A suspensão das atividades presenciais na sede do Legislativo responde ao anúncio do governo sobre a extensão da onda roxa para todo o estado. Alguns deputados chegaram a tratar do tema, uns a favor e, como não poderia deixar de ser, outros contra. Alguns parlamentares até que ensaiaram alguns discursos, mas durou pouco tempo. Só que, como não poderia deixar de ser, desistiram de tentar fazer os comerciais de sempre na tribuna ou no plenário. Alguns se anteciparam e fizeram o dever em casa. 




 

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