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Presidente Joe Biden retoma boas relações com a imprensa na Casa Branca

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O jeito do democrata Joe Biden de ser. As coletivas diárias de imprensa na Casa Branca – uma tradição que foi interrompida pela relação complicada entre o ex-presidente Donald Trump (Republicano) e a imprensa e a preferência do ex-presidente por se comunicar via redes sociais – serão retomadas. E a primeira medida, como não poderia deixar, foi tomar os cuidados contra a COVID-19.





O presidente Joe Biden assinou 17 ordens executivas – muitas direcionadas ao combate à pandemia de COVID-19, sua prioridade. O uso de máscaras dentro da Casa Branca se tornou obrigatório para todos os presentes. E haverá testes periódicos. Feitos esses registros, melhor tratar da repercussão nacional, em especial, no Senado.

“Em nome do Parlamento brasileiro, cumprimento e desejo êxito ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e à vice-presidente Kamala Harris. Que os nossos países possam manter abertos os canais do diálogo e do entendimento, sempre buscando o equilíbrio.” Como não poderia deixar de ser, é registro do presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). E foi seguido.

Primeiro as damas, como convém: a líder do Cidadania, senadora Eliziane Gama (MA), disse esperar que o povo dos Estados Unidos possa iniciar “um novo ciclo de desenvolvimento humano, fortalecimento da democracia e realinhamento diplomático com o Brasil, com base em interesses mútuos”.





Já a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) comemorou em sua rede social o simbolismo da posse de Kamala Harris. “Kamala Harris foi empossada como vice-presidente, a primeira mulher e a primeira negra a chegar à Casa Branca. Sua ascensão tem caráter histórico e também acena para o futuro da mulher na política mundial”. E resumiu: “Kamala faz história”.

O líder do MDB e da maioria no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), resumiu: “Torcer para que o governo de Biden seja o marco de uma nova era de mais tolerância, diálogo, responsabilidade política e maior compromisso com o meio ambiente”. Mas não bastou, acrescentou que todos devem se unir para combater o ódio, o extremismo, a violência, a doença e o desemprego. Um recado que serve para todos os brasileiros.

E para finalizar esse assunto, vale para quem está na praia certa: “Como vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, desejo toda bênção para o novo governo dos EUA e ainda melhores relações com o Brasil”.





Nada infantil

“As falsificações de notas eram grosseiras, com o código de validação repetido em vários meses. Os crimes investigados são os de peculato, falsificação de documento público, falsificação de documento particular e sonegação de contribuição previdenciária, além de participação em organização criminosa.” Daí o fato de a Receita Federal e a Polícia Federal (PF) terem deflagrado ontem operação para combater o desvio de recursos públicos de centros de educação infantil e creches que atendem crianças de até três anos. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em Itaquaquecetuba, Santana do Parnaíba, Mogi das Cruzes e São Paulo.

Faltou senso

Nenhum direito é absoluto, incluindo o direito de livre manifestação e pensamento. Em outras palavras, qualquer comportamento humano deve guardar respeito aos limites do direito de outra pessoa. Assim começou o juiz Luiz Gustavo Esteves, da 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ao fato: “O requerido, ocupando cargo tal importante no cenário nacional – sendo o deputado mais votado na história do país, conforme declarado na contestação – e filho do atual presidente da República, por óbvio, deve ter maior cautela nas suas manifestações, o que se espera de todos aqueles com algum senso de responsabilidade para com a nação...”

O recomeço

O ano mudou, mas a tendência de o Legislativo preencher os vácuos deixados pelo Executivo não. Na esteira do governo federal, o governo de Minas – ainda que declarado defensor do setor econômico – não apresentou reais propostas para a retomada do desenvolvimento no estado, tampouco incentivos para aqueles que ainda sobrevivem à crise. Foi o que fez, na manhã de ontem, o presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), deputado Agostinho Patrus, ao lançar o programa Recomeça Minas. E ressaltou: o importante fator de geração de emprego e renda.





Ele tem razão

“Caro Baptista Chagas, não procede a informação da sua nota ‘Trilha sonora’ em 21 de janeiro. A música My way não é de autoria dos Beatles, e tem os seguintes dados técnicos: compositor Claude François, Jacques Revaux, autor Gilles Thibaut (letra). Assim consta no registro de obras da Societé des Auteurs, Compositeurs et Editeurs de Musique – órgão responsável pelo gerenciamento de direitos autorais, fundado na França em fevereiro de 1851. Como leitor de sua coluna, gostaria de ver a correção.” Fica aí então meu caro Delcio Alves Martins Filho. E obrigado pelo registro.

“Diabos” 

A atriz Regina Duarte, ex-secretária Cultura do governo Bolsonaro, reapareceu e causou polêmica. Ela fez postagem nas redes sociais questionando a utilidade das vacinas contra a COVID-19. “A vacina não elimina a necessidade de proibições de viagens. Não elimina a necessidade de fechar negócios. Não elimina a necessidade de fechamentos em geral. Não elimina a necessidade de uso de máscaras. Então... que diabos esta vacina está realmente fazendo?", afirmou a atriz, que recebeu apoio e críticas nas redes sociais.

Pinga-fogo


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