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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Após declarações de Bolsonaro, o jeito é passar no STF

Em conversa com apoiadores, presidente afirma que as Forças Armadas é que decidem sobre democracia ou ditadura


19/01/2021 04:00 - atualizado 19/01/2021 07:57

Jair Bolsonaro volta a citar o tema ditadura, recorrente em suas falas desde que virou presidente(foto: ED ALVES/CB/DA.PRESS - 7/10/19)
Jair Bolsonaro volta a citar o tema ditadura, recorrente em suas falas desde que virou presidente (foto: ED ALVES/CB/DA.PRESS - 7/10/19)
Que conversa é esta de “quem decide se um povo vai viver numa democracia ou numa ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não apoiam. No Brasil, temos liberdade ainda. Se nós não reconhecermos o valor desses homens e mulheres que estão lá, tudo pode mudar”. Como é que é? Ainda a liberdade? Eu, hein!

“Apesar da vacina… Apesar não, né? A Anvisa aprovou, não tem o que discutir mais. Agora, havendo disponibilidade no mercado, a gente vai comprar e vai atrás de contratos que fizemos, que era para ter chegado vacina aqui. Então, está liberada a aplicação no Brasil. A vacina é do Brasil. Não é de nenhum governador, não. É do Brasil.”

Tudo isso foram declarações do presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. O jeito então é dar uma passada em outro poder, mais precisamente no Judiciário, no Supremo Tribunal Federal.

Então vamos lá: “Reportando-me ao compromisso firmado pela União Federal de encaminhar,  mensalmente, isso mesmo, mês a mês, as atualizações do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a COVID-19, intime-se o senhor ministro de estado da Saúde e o senhor advogado-geral da União para que procedam à referida atualização, inclusive no tocante ao cronograma correspondente às distintas fases da imunização”.

Desta vez, quem determina é o ministro da mais alta corte de Justiça do país, Ricardo Lewandowski, que intimou Eduardo Pazuello e o chefe da AGU, o atual advogado da União, José Levi Mello do Amaral Júnior. Só para ficar mais claro.

Melhor então dar uma passada no Poder Legislativo. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que “será inevitável que a Câmara ou o Congresso criem uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as mortes e a falta de planejamento do governo federal durante a pandemia do novo coronavírus”.

Outro tema que, de acordo com ele, deverá surgir no plenário é o do impeachment do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido). É claro que Rodrigo Maia não deixaria, ou deveria, passar em branco um dia recheado deste e cheio de notícias instigantes.

Sendo assim, já que a semana mal começou, só resta esperar os desfechos de tanta confusão na política nacional. Pode escrever que ainda haverá muitos desdobramentos a caminho. E olha que eles podem ser bastante tortuosos.

Agora, é oficial

Ementa: Dispõe sobre a utilização de aeronaves oficiais do estado enquanto perdurar o estado de calamidade pública em decorrência da pandemia de COVID-19, causada pelo agente coronavírus. Origem: Executivo. Fonte: publicação. Minas Gerais Diário do Executivo – 16/1/2021: “Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos enquanto perdurar em Minas Gerais o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de COVID-19”.

E tem mais

Permissão, utilização, aeronave, setor público, duração, calamidade pública, pandemia coronavírus (2020), objetivo, garantia, transporte aéreo, vacina, insumo, aparelho eletrônico, pessoal, destinação, vacinação, população, garantia, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Gabinete Militar do Governador, Polícia Militar, parceria, Secretaria de Estado de Saúde (SES), disponibilização, quantidade, aeronave. E por fim: “Vigência da duração do estado de calamidade pública”.

Ela insiste

Só que agora é fato devidamente consumado. Ao contrário de outros partidos de oposição, o Psol decidiu na segunda-feira que lançaria uma candidatura própria para disputar o comando da presidência da Câmara dos Deputados. A escolhida foi a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina. Ela optou por não seguir os demais partidos de oposição no apoio a Baleia Rossi. É o jeitão dela mesmo. A legenda tem 10 deputados. Vale ressaltar que Erundina é a única mulher na disputa, pelo menos até agora. Será que vai continuar solitária?


''Atendimento é uma coisa, tratamento é outra. Como leigos, às vezes, falamos o nome errado. Mas temos que saber exatamente o que queremos dizer: atendimento precoce''

Quem diz, tentando consertar, é o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o general de divisão do Exército. Na tarde de ontem, ele convocou entrevista coletiva de imprensa no Palácio do Planalto para ressaltar que o ministério orienta os pacientes da COVID-19 a buscar ''atendimento precoce, e não tratamento precoce''. Uma confusão danada, né?



Está explicada

A mudança de postura do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) em relação ao coronavírus. A Secretaria-Geral da Presidência da República informou ontem que, do total de 3,4 mil servidores da Presidência da República, 418 funcionários que realizam trabalho presencial, remoto e em revezamento apresentaram diagnóstico positivo para a COVID-19 até 31 de dezembro. A assessoria palaciana indiciou ainda que, desde o início da pandemia do coronavírus, já havia adotado diversas medidas para garantir a segurança dos frequentadores do Palácio do Planalto.

Pinga-fogo


A Secretaria-Geral da Presidência da República faz questão de deixar claro e objetivo que diminuiu drasticamente o fluxo de trânsito de pessoas no local. Ou seja, é a tal mudança de postura do presidente Jair Bolsonaro.

Em tempo, sobre as notas Agora é oficial e E tem mais: Belo Horizonte, aos 15 de janeiro de 2021; 231º da Inconfidência Mineira e 198º da Independência do Brasil. Governador do Estado de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo).

Mais um em tempo, sobre a declaração do ministro Eduardo Pazuello: a culpa é do chefe Bolsonaro, que insiste na ladainha com o uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina sem evidências científicas. O general segue o que o comandante manda.

É repeteco, mas vale lembrar que Luíza Erundina concorreu, ano passado, como vice-prefeita de São Paulo na chapa de Guilherme Boulos (Psol). A dupla chegou ao segundo turno, mas perdeu para o agora prefeito tucano Bruno Covas.

Diante desta confusão toda, o jeito é seguir o governador Zema e levantar voo por hoje. Já vale seguir o diário oficial de Minas Gerais: aterrissagem permitida.
 

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