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Fator de risco para o governo no TCU e o alerta no Banco Central

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9 do dia: o senador Angelo Coronel (PSD-BA) divulgou nota informando que testou positivo para o coronavírus. Ele disse que tem sentido sintomas leves e que permanece em casa em isolamento, sob os cuidados da esposa, Eleusa Coronel, que testou negativo.




 
De acordo com a nota distribuída, o senador baiano continua orientando os trabalhos internos do gabinete e das Comissões das Fake News e de Reforma do Código Comercial. E frisou que ele participa de forma remota das sessões do Senado Federal.
 
O Diário Oficial da União (DOU) de ontem informa a liberação de créditos que somam R$ 6,3 bilhões. Os recursos vieram de quase R$ 3 bilhões de superavit financeiro do ano passado e os outros R$ 3,3 bilhões foram remanejados de alguns ministérios.
 
O fato que interessa é que o dinheiro foi destinado para o programa de seguro–desemprego. Daí ter ido para o Ministério da Economia. Foi ele que recebeu um aporte de R$ 3,8 bilhões. Ou seja, não é boa notícia. É sinal de que a economia não decolou mesmo.




 
Falar nisso, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, cobrou explicações do Ministério da Saúde sobre os quase sete milhões de exames RT–PCR encalhados em um armazém do governo federal. Destacou ainda que eles vencem mês que vem e em janeiro.
Já o ministro Bruno Dantas tratou o caso como “crime de lesa-pátria”. Bastaria, mas ele fez questão de deixar ainda mais claro: “Trata-se de menosprezo com a saúde da população”. E mandou o aviso: “Não estou atribuindo responsabilidades ainda, mas chegará o momento de fazê-los”. O “ainda” fala por si.
 
O que já veio foi o alerta feito ontem pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. “A dívida é um fator de risco que precisa ser endereçado com certa urgência”. A culpa, de acordo com ele, foi a pandemia da COVID–19. Serve para tudo, né? O problema é que faz sentido, não dá para brigar com os números.




 
Não é à toa a preocupação de Roberto Campos Neto. A dívida pública que é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o deficit orçamentário do governo federal serve para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos. Em setembro, ela atingiu algo mais de R$ 4,6 trilhões. Isso mesmo, são trilhões.
 
Voltando à COVID–19, o presidente do BC tocou o sino: “apesar de ter segunda onda, o número de óbitos foi menor”. Foi no evento IV Painel Cooperativismo Financeiro. E destacou: “mexeu pouco na inflação”.

Prefeito Kalil

“Ao contrário do que meia dúzia de comerciantes pensam, que baladeiro pensa, que síndico de prédio que promove churrasco pensa, a população respondeu na urna o que ela pensa de fechar a cidade. Estou recebendo uma pressão muito forte agora ao contrário, pra fechar a cidade”. Bastaria, mas teve mais. “Quando começa a morrer gente de 40, 37 anos, quando os que têm condição financeira não estão conseguindo internar no hospital, a situação é muito grave, gente. É uma pena que eu tenha que voltar aqui pra falar o que falei em março e que venho falando há oito meses”.





Não é à toa

A preocupação de Roberto Campos Neto com a dívida pública dá uma pista do tamanho do problema econômico. Tanto que o comandante do BC ressaltou o fato de a dívida bruta brasileira estar hoje em 90% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma de todos os produtos e serviços produzidos no país. O que deixa mais evidente é o fato da dívida ser a maior entre os países emergentes. Só fica atrás de Angola e Líbia.

“Mão de Deus”

Desta vez não é boato. O maior jogador da história do futebol argentino, Diego Armando Maradona morreu ontem aos 60 anos. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória na sua casa em Tigre. A informação foi publicada pelo jornal argentino “Clarín”. Antes, ele passou por uma cirurgia no cérebro no começo do mês. Mas contra o vício em drogas, mesmo sendo um dos maiores ícones da cultura argentina, ele lutou em vão, já que teve problemas de saúde. O futebol, no entanto, vai registrar sempre o histórico gol da “mão de Deus”, contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986.

Tweets do dia

“Bolsonaro: Se você não é capaz nem de defender a liberdade dos seus mais fiéis amigos, renuncie a vá para casa antes de perder o prestígio que em outras épocas soube merecer. Obras públicas até Hitler e Stalin faziam, e ninguém fez tantas quanto eles. Gabar-se de obras públicas enquanto se delxa a liberdade ser esmagada é a atitude MAIS PORCA que um governante pode tomar”. Tudo isso partiu do @oproprioolavo. Isso mesmo, partiu do ex-guru do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) e seus filhos Olavo de Carvalho.





Sacramentou

“O governo de Minas informa que o procurador Jarbas Soares Júnior será o sucessor do procurador Antônio Sérgio Tonet na Procuradoria-Geral de Justiça (PGR–MG). O governador Romeu Zema (foto) (NOVO) também escolheu o procurador Franklin Higino para o cargo de desembargador proveniente do quinto constitucional. Os escolhidos foram os mais votados para os cargos em discussão. Após analisar os currículos dos candidatos e conversar com todos eles, Romeu Zema, respeitando a manifestação do Ministério Público e do Tribunal de Justiça, expresso pela maioria dos votantes, optou por Jarbas Soares Júnior e Franklin Higino”.

pingafogo


  • Em tempo, ainda sobre Romeu Zema: “o governador deseja ao novo procurador-geral de Justiça e ao desembargador um trabalho transparente, ético, em prol da sociedade mineira e expressa a admiração pelo zelo e correção do procurador-geral, Antônio Sérgio Tonet”.

  • O Projeto de Lei 2834/20 cria um programa emergencial, com financiamento em condições favorecidas, para as empresas que fazem parte da cadeia produtiva da cana–de–açúcar. Leia-se produtores, cooperativas e agentes de comercialização de etanol e açúcar. Rola uma cachacinha?
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  •  “Que notícia triste. Eu perdi um grande amigo e o mundo perdeu uma lenda. Ainda há muito a ser dito, mas por agora, que Deus dê força aos familiares. Um dia, eu espero que possamos jogar bola junto no céu”. Pelé, 80 anos, em declaração à Agência Reuters por meio da assessoria de imprensa.

  • No campo, foi um dos maiores adversários, talvez o maior, que a seleção brasileira já enfrentou. Fora da rivalidade esportiva, foi um grande amigo do Brasil. Só posso agradecer sua solidariedade com as causas populares e com o povo brasileiro. Maradona jamais será esquecido. @LulaOficial.




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