Jornal Estado de Minas

EM DIA COM A POLÍTICA

As boas-vindas de Kassio Nunes no STF e a briga de Bolsonaro

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Primeiro a dama. “Vai honrar o cargo.” Assim começou a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, em sua saudação na estreia do ministro Kassio Nunes Marques na Segunda Turma da mais alta corte de Justiça do país.




 
Indicado pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), Kassio Nunes Marques participou ontem da sessão na Segunda Turma do STF. E ele foi humilde ou sincero ao declarar aos colegas que “Vossas Excelências terão a oportunidade de perceber que eu falo muito pouco. Não sou muito fã da minha própria voz”.
 
E, claro, foi seguido pelos demais colegas da 2ª Turma: o presidente do colegiado, Gilmar Mendes, saudou a chegada do ministro ressaltando a sua qualificação profissional. “Desejo a Vossa Excelência que a ventura dos acontecimentos de uma vida dedicada à Justiça ilumine cada passo de vossos caminhos nesta Suprema Corte”.
 
O ministro Edson Fachin subscreveu também as manifestações de boas-vindas. Disse esperar que o ministro Nunes Marques possa realizar as aspirações de uma justiça real e efetiva, próxima da vida, no exercício da alta magistratura constitucional.




 
“Desejo que Vossa Excelência tenha muito êxito nas lides no STF e seja muito feliz daqui por diante em sua vida pessoal.” Dessa vez, foi o ministro Ricardo Lewandowski, que já presidiu o Supremo. E ele, até com um pouco de humildade, fez questão de ressaltar que sempre acompanhou trabalho do novo colega.
Deixando o Poder Judiciário pra lá, o jeito é tratar de política, ou melhor, da eleição municipal.  “O prefeito que fechou cidade, tirou emprego… Por que esses caras estão na frente de pesquisas? Parece que o cara gosta daquilo. E depois reclama.” É trecho de declaração do presidente Jair Bolsonaro. O alvo não foi o prefeito belo-horizontino, Alexandre Kalil (PSD), líder disparado nas pesquisas e que tem tudo para vencer na primeira etapa da eleição. O presidente citou foi o prefeito Bruno Covas (PSDB) como alvo, alegando que ele “soldou até porta de comércio e está em primeiro lugar nas pesquisas”. Se tem até pedido de impugnação na Justiça contra o candidato tucano, Covas deve estar mesmo na liderança.
 
Diante de tudo isso, o lado elegante do Supremo Tribunal Federal e a rinha de galo que virou a eleição em São Paulo, o jeito é aguardar os desdobramentos da novela. Afinal, a semana já está perto de um veredicto final no domingo.




 

Maricas

“Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas. Olha que prato cheio para a imprensa. Prato cheio para urubuzada que está ali atrás. Temos que enfrentar de peito aberto, lutar. Que geração é essa nossa?” A declaração é do próprio presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), ao dizer ser necessário enfrentar e “deixar de ser um país de maricas”. Foi no lançamento do programa Retomada do Turismo, que buscará “de maneira segura e responsável”.

Imbróglio aí

Andam se estranhando? “Julgo que o presidente está aguardando terminar esse imbróglio aí, de discussão se tem voto falso, se não tem voto falso, para dar o posicionamento dele, e acho que é óbvio que o presidente na hora certa vai transmitir os cumprimentos do Brasil a quem foi eleito.” A declaração é do vice-presidente general Hamilton Mourão, sobre a eleição nos Estados Unidos. “O que ele – leia-se Hamilton Mourão – falou sobre os Estados Unidos é opinião dele. Nunca conversei com o Mourão sobre os Estados Unidos, como não tenho falado sobre qualquer outro assunto com ele.” Desta vez é o próprio Bolsonaro.

Placar 3 a 2

Ao fim do julgamento, o cálculo defendido pelo ministro Edson Fachin venceu por 3 votos a 2. O fato é que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou em sete anos e seis meses a pena imposta ao ex-senador Valdir Raupp (MDB-RO). O que traz de volta a Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF). Foi ela que desvendou um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. Seus advogados anunciaram que embora seja determinado o cumprimento da pena em regime que não corresponde à prisão, a defesa técnica entende ser a condenação desproporcional e injusta.





Chama…

… que polícia vem aí. Projeto do deputado Carlos Henrique (foto) (Republicanos), autoriza a Secretaria de Segurança Pública a facilitar a emissão de carteira de identidade para os alunos das escolas estaduais. O fato é que ele recebeu parecer favorável, em primeiro turno, da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa (ALMG). Também foram aprovados requerimentos de pedidos de providência, endereçados a diferentes órgãos públicos da área de segurança do estado. Entre os assuntos abordados nesses pedidos, dois foram temas de recentes audiências: a cogestão do Sistema Socioeducativo e a defasagem de pessoal na área de segurança.

Candidata ausente

A candidata do PCO à Prefeitura de Belo Horizonte, Marília Domingues, não compareceu à entrevista aos Diários Associados, agendada para ontem. A assessoria dela informou que “compromissos partidários” impediram a presença da candidata na sede do Estado de Minas e da TV Alterosa. O sabatinado hoje será Lafayette Andrada (Republicanos). E, amanhã, Luísa Barreto (PSDB) encerrará a série de entrevistas dos Associados com os candidatos ao comando do Executivo da capital.

PINGA FOGO

  • E tem mais… “Para a Amazônia ser nossa tem que ter forças armadas preparadas. É igual você ter uma riqueza. Se não tiver segurança, você vai perder essa riqueza”, declarou o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio da Alvorada.
  • Foi depois de ter sido questionado por um apoiador sobre que mensagem gostaria de enviar ao mundo sobre a Amazônia. Alguns dicionários registram que a unhada é dissimular as más intenções, agir com hipocrisia ou com astúcia.
  • O fato: o presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem, pelas suas redes sociais, como quase sempre faz, que o episódio é mais um em que “Jair Bolsonaro ganha”. Foi ao comentar a suspensão dos testes da vacina chinesa CoronaVac. No mesmo post citou o governador paulista, João Doria (foto) (PSDB).
  • Para deixar claro, a vacina CoronaVac, uma das que buscam imunizar o coronavírus, é desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, instituição pública vinculada à Secretaria de Saúde de São Paulo.
  • Diante de tudo isso, enquanto não chega uma vacina no besteirol nacional por causa da política, só resta encerrar por aqui. Por enquanto, é o único remédio.
 
 




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