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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Chegou a hora das complicadas eleições presidenciais norte-americana

''Donald Trump não vai roubar esta eleição. A frase é do nada menos que o candidato democrata, Joe Biden''


03/11/2020 04:00 - atualizado 03/11/2020 07:18

Joe Biden é favorito para conquistar a Casa Branca sobre Donald Trump(foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP)
Joe Biden é favorito para conquistar a Casa Branca sobre Donald Trump (foto: Joe Raedle/Getty Images/AFP)
Ele não desiste. Só pode ser isso. “Nenhum destes dois assuntos será pautado na Câmara dos Deputados. O governo que esqueça isto”. Quem deixou claro foi o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), em relação à prorrogação do estado de calamidade e muito menos estender o auxílio emergencial por causa da pandemia da COVID-19. O argumento é que haveria “profunda crise econômica e social no país”.

É guerra? Melhor deixar o próprio Maia acrescentar. “Não haverá também a prorrogação da emenda constitucional da guerra e não haverá, em hipótese nenhuma, votação de qualquer mensagem que chegue prorrogando o estado de calamidade”. Só para lembrar, ele é aquele que só pode ser usado quando há iminência de danos aos serviços públicos.

O ataque ao governo federal de Maia pode estar relacionado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, aquele que foi indicado pelo presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), e solicitou apurações sobre o caso envolvendo a empreiteira OAS.

No meio do caminho, a reabertura e a unificação de duas investigações contra Maia. “Eu acredito nas instituições democráticas, acredito no Judiciário, sei que rapidamente esse inquérito, reaberto quase um ano e meio depois do seu encerramento, certamente voltará a ser arquivado no prazo mínimo necessário para a sua reavaliação”. E tratou como técnica a decisão de Aras.

Melhor então mudar de assunto. Que tal a eleição norte-americana? “O presidente não vai roubar esta eleição”. A frase é do nada menos que o candidato democrata Joe Biden. A eleição norte-americana é mesmo complicada. E claro que o presidente republicano Donald Trump faz de tudo para se reeleger.

E Trump, com seu conhecido estilo, usa a estratégia de confundir os eleitores. Tanto que foi necessário o chefe da campanha democrata Jen O'Malley Dillon alertar: “Em nenhum cenário Donald Trump será declarado vencedor na noite da eleição”.

O magnata imobiliário Donald Trump retrucou de novo: “Saiam e votem, é tudo o que lhes peço”, fez questão de pedir o republicano e magnata imobiliário, que aparece em desvantagem nas mais recentes pesquisas eleitorais nos Estados Unidos.

O fato é que até o registro do início de ontem, 95 milhões de pessoas já tinham votado. Trump, em seu estilo peculiar, vai jurar que venceu. A eleição lá nos Estados Unidos (EUA) é mesmo complicada, melhor esperar os próximos atos. Afinal, o clima em alguns estados anda esquentando.

Sendo assim, melhor esperar os próximos capítulos. Eles prometem muita confusão ainda, o que peculiar por lá.

Ao ataque

No palanque virtual de Ciro Gomes (PDT), ontem: “Minha solidariedade às famílias e amigos das mais de 160 mil vítimas do coronavírus e da forma irresponsável que o presidente minimizou a pandemia. Cuidem-se! A pandemia não acabou e deixa um luto que nunca será apagado da nossa história”. No domingo: “Desrespeito com o dinheiro público! Enquanto Flávio Bolsonaro passa o feriado em Noronha com passagens pagas pelo Senado, o presidente Bolsonaro gasta mais de 2 milhões de reais nos últimos 2 meses com o cartão corporativo. Bandidos reincidentes!”

Cena carioca

Vale o registro recebido pela coluna: “Uma cena carioca para você. Sábado, de manhã, o senador Antonio Anastasia (PSD-MG) passou no teste de popularidade no Rio de Janeiro. Ele caminhava de máscara, como não poderia deixar de ser, bem cedo, na praia do Leblon, na avenida Delfim Moreira. Foi quando ele foi reconhecido por um grupo de mineiros que lá estavam. Um senhor se aproximou, mas o senador manteve distância, seguindo o protocolo da COVID-19. O parlamentar tucano cumprimentou e seguiu em frente com as devidas passadas bem largas.

Tocar o coração

“Não ficamos apenas com um minuto de silêncio, nós colocamos as sirenes para soarem bem alto no coração das pessoas para elas se sensibilizarem e lembrarem com respeito dos que morreram. Ainda temos que manter o distanciamento social, usar máscaras, não podemos nos aglomerar”. A declaração é do secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. Óbvio que em relação ao Dia dos Finados para registrar as mais de 39 mil pessoas que morreram diante da COVID-19. O ato foi no Largo do Arouche. Sobre ele, vale um detalhe: é lá que fica a sede da Academia Paulista de Letras.

Voltou voando

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), deixou o Forte dos Andradas, em Guarujá, no litoral de São Paulo, no início da tarde de ontem. Foi logo depois do meio-dia, mais precisamente às 12h10, ele e a sua comitiva saíram em dois helicópteros. Deveria estar com pressa, já que ao contrário do que quase sempre faz, ele não parou para cumprimentar um grupo de apoiadores que o aguardavam na porta do complexo militar. Sua agenda oficial informava sem compromissos. Bolsonaro ficou hospedado no Hotel de Trânsito da Fortaleza, sede da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea. Ele tinha chegou no fim da tarde de sexta-feira.

Folha salarial

O Congresso tem sessão marcada para amanhã, mais ou menos, já que será de forma remota. Deputados e senadores vão apreciar uma série de vetos e projetos. Apesar de ainda não haver definição sobre a pauta, são cerca de 30 os vetos à espera de votação no Congresso. Vale destacar que um dos itens da pauta é o veto que impede a prorrogação até o fim de 2021, isso mesmo, ano que vem, da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia que empregam mais de seis milhões de pessoas. Se o veto for mantido, a desoneração acaba em 31 de dezembro. E o desemprego aumenta.

Pinga-fogo

“Não houve nenhuma nova intercorrência. Ele está bem e disposto, mas continuará sendo monitorado pela equipe médica”. Diagnosticado há 12 dias com a COVID-19 e hospitalizado, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, segue internado no Hospital das Forças Armadas.

Já que havíamos registrado, vale atualizar o novo boletim do Ministério da Saúde, porque ele está em hospital militar. A informação foi divulgada por volta das 17h de ontem. Ela informa ainda que o ministro segue em repouso e já não apresenta quadro de desidratação.

Registro da agência oficial do governo brasileiro: “O republicano Trump está atrás de Biden nas pesquisas. Mas a disputa é vista como acirrada em estados decisivos o bastante para que Trump ainda possa reunir os 270 votos necessários para prevalecer no colégio eleitoral.

Só que tem mais: “Trump, que não quer ser o primeiro presidente em exercício a perder a reeleição desde o colega republicano George H. W. Bush, em 1992, fez comícios ontem na Carolina do Norte, Pensilvânia, Wisconsin e dois em Michigan. Daí tentar melar a eleição contra Biden.

Sendo assim, o jeito é encerrar por hoje, à espera de quanto tempo os norte-americanos vão levar para saber quem será presidente. Se o democrata Biden ou o republicano Trump. A novela continua. Ficamos assim na espera do resultado.
 

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