“Informamos que o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, o general do Exército Brasileiro Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, testou positivo para COVID-19 hoje. O ministro está apenas com sintomas gripais leves.” Ramos ficará em isolamento, trabalhando de forma remota.
Ele é o décimo integrante do alto escalão da atual equipe ministerial a ter a contaminação confirmada. Vale repetir a lista: Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Milton Ribeiro (Educação), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), Braga Netto (Casa Civil), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e por fim o mineiro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo).
O jeito, então, é fazer outros registros. Eles são melhores. Pelo Instagram, veio a notícia. “10/10/2020 às 5h35, com 37 semanas e 4 dias, conhecemos o amor das nossas vidas! Bem-vinda, Geórgia! Obrigada por me proporcionar a experiência mais incrível da minha vida! Deus é maravilhoso!.” O registro é da psicóloga Heloísa Wolf Bolsonaro, que é casada com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Ele também se manifestou: “Graças a Deus nossa filha Geórgia veio com muita saúde, 46cm e 2,770kg e Heloísa foi muito forte num parto natural feito pela @drafernandamallmann. Agradeço a todos que oraram por nós”. Geórgia é 3ª neta do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), já que ele é avô também de duas meninas, filhas do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Nem tudo, por outro lado, são flores na política nacional. É uma questão que ainda invade a tranquilidade dos brasileiros. Afinal, são eles que pagam a conta. “O povo brasileiro não admite corrupção, desvio de dinheiro público e impunidade. É hora de reagir.”
Começou assim a presidente nacional do Podemos, a deputada federal Renata Abreu (SP), ao alertar sobre os riscos de interferências políticas que estão ocorrendo na surdina para acabar com a Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), “o que deve ser rechaçado por todos os brasileiros”.
A parlamentar do Podemos ressaltou ainda que “só deseja o fim da Lava-Jato quem tem algo a esconder”. Bastaria, mas Renata Abreu foi mais longe: “A corrupção não escolhe partido ou posicionamento ideológico. Ela ainda está enraizada e precisa ser extirpada. Não podemos permitir que a impunidade continue a ser vitoriosa”.
