Jornal Estado de Minas

Em dia com a política

O cálculo na hora certa até para viajar

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis

A Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações informa: o presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), já deixou o hospital e embarcou em uma aeronave para voltar a Brasília. Nenhum cuidado especial ele tem para fazer nos próximos dias. Tanto que, se quiser, o presidente pode inclusive viajar.





Tudo isso é informação oficial que vem da assessoria de imprensa da Presidência da República. Antes desse relato, vale registrar os avisos que foram divulgados pelo Hospital Israelista Albert Einstein. Sendo assim, vamos a eles.

“O Excelentíssimo Presidente da República, Jair Bolsonaro, segue com ótima evolução clínica e sem complicações cirúrgicas. Não apresenta sangramentos e está afebril. Foi retirada a sonda vesical para que ele urine espontaneamente. O paciente está recebendo hidratação oral e caminhando fora do quarto”, destacava o boletim médico na manhã de ontem.

“O Presidente da República, Jair Bolsonaro, internado desde a manhã desta sexta-feira no Hospital Israelita Albert Einstein, recebeu alta hospitalar nesta tarde, às 13h30”, informa o boletim assinado pelo cardiologista Leandro Santini Echenique; o urulogista Leonardo Lima Borges; e o diretor-superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo.





Vale só fazer um último registro: a cirurgia que foi feita no presidente Bolsonaro durou cerca de uma hora e meia, isso mesmo, 1h30min. O suficiente para que o cálculo na bexiga fosse removido totalmente. É ainda de acordo com o Hospital Albert Einstein.

Melhor então mudar de assunto, afinal, a COVID-19, além de tudo mais, custa caro. Este ano, o governo federal já pagou R$ 411,83 bilhões em despesas ligadas diretamente ao combate ao coronavírus e às consequências sociais e econômicas da pandemia. 

Desse total, mais da metade foi para pagar auxílio emergencial a mais de 60 milhões de pessoas: R$ 213,02 bilhões. É aquele que acabou ficando em cinco parcelas de R$ 600, contrariando a previsão inicial. Tudo isso é oficial, vem do Painel Cidadão, do Siga Brasil. Dá para confiar nele, muita gente anda de olho.





Celeridade no TJMG

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 26/06/20)
O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Soares Lemes, que tomou posse em 1° de julho de 2020, tem implementado um ritmo acelerado de trabalho. Na sexta-feira (2), ele vai inaugurar o Fórum de Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas, o primeiro prédio do Judiciário mineiro entregue durante a sua gestão.

Ainda neste semestre, estão previstas as inaugurações dos novos fóruns das comarcas de Boa Esperança, Miraí, Araguari, Guaranésia, Campos Altos e Martinho Campos. Desde 14 de setembro, ele retomou de forma integral as atividades presenciais em mais de 200 das 297 comarcas mineiras. Outra medida foi a instalação do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) virtual, que permite reuniões de conciliação e mediação de forma remota, sempre que não for possível realizá-las presencialmente.

Segundona

O encontro deve ser presencial e está marcado para as 11h, no Palácio da Alvorada. O fato é que está prevista uma reunião amanhã de várias lideranças do Congresso para debater a proposta de reforma tributária e o pacto federativo. E será em plena segunda-feira. A expectativa é de que o próprio presidente Jair Bolsonaro é quem vai comandar o encontro, já que está recuperado da cirurgia e teve alta médica. No meio do caminho estão o que falta do texto sobre a reforma tributária e o pacto federativo. Para lembrar, é aquela que inclui também os presidentes da República, Jair Bolsonaro, do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).





Vai até 2021

Já está em vigor a lei, de autoria do deputado estadual Raul Belém (PSC). Ela estabelece medidas a serem adotadas no âmbito das políticas públicas que incluem, entre outras questões, a suspensão do prazo de término dos contratos de trabalho temporários, firmados pelo estado, de recursos humanos durante o estado de calamidade pública em decorrência da pandemia de COVID-19. A suspensão de que trata a lei não poderá ultrapassar 1º de fevereiro de 2021, isso mesmo, vai até o ano que vem. Só que, como não poderia deixar de ser, tem a ressalva. A lei perde a vigência mesmo que ainda se encontre em estado de calamidade.

Todos à altura

“Tenho absoluta convicção de que os magistrados que integram a Suprema Corte do Brasil, por mais procelosos e difíceis que sejam…” Registro de trecho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. Procelosos? O dicionário traduz: é o plural de proceloso. O mesmo que: agitados, bravios, revoltos, tempestuosos, tormentosos. E o decano da mais alta corte de Justiça do país acrescentou, sobre quem será indicado: “Estão, todos eles, à altura das melhores tradições históricas do Supremo Tribunal Federal na proteção da institucionalidade, no amparo das liberdades fundamentais, na preservação da ordem democrática…” É suficiente.


Napoleônica

Primeiro, ele registrou que o número total de mortes, nove meses depois que o vírus foi descoberto na China, se aproxima da terrível marca de 1 milhão de infectados. “Não estamos fora de perigo em nenhum lugar.” Trata-se do diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan. Trazendo para o Brasil, as mortes ultrapassaram 140 mil pessoas e os infectados se aproximam de 5 milhões de brasileiros. Melhor ir a Londres. Que nada, esqueça! Sem máscaras e bradando contra as medidas para evitar o coronavírus, eles protestaram. O que interessa, deixando a burrice de lado, é que o início da manifestação foi na famosa Trafalgar Square.



Pinga-fogo

Em tempo: ignorando as medidas de distanciamento social, milhares de negacionistas protestaram a favor do direito de liberdade e contra as medidas da COVID–19 no Centro de Londres. O protesto teve início às 12h (hora local) de ontem na famosa Trafalgar Square. 

Então, navegar é preciso. A Trafalgar Square é uma praça no Centro de Londres que celebra a batalha de 1805. Foi quando a Marinha Real britânica venceu a Batalha de Trafalgar contra as forças de Napoleão Bonaparte.

(foto: JUSTIN TALLIS/AFP)
Mais um: desta vez do papa Francisco. Ele fez ainda mais um registro que é o resumo sobre a COVID–19: a pandemia destacou a necessidade urgente de promover a saúde pública e realizar o direito de todos aos cuidados médicos básicos.

Para registro, o Siga Brasil é um sistema de informações sobre orçamento público federal, que permite acesso amplo e facilitado aos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e a outras bases de dados sobre planos e orçamentos públicos.

E como sempre, a notícia é repetida mais uma vez: esse foi o sexto procedimento médico realizado pelo presidente Jair Bolsonaro depois da facada recebida em 2018, quando estava, em Juiz de Fora (MG), em campanha eleitoral. Sendo assim, do jeito mineiro de ser, basta, né?