Eram, pelo menos, duas dezenas de projetos com o mesmo objetivo: impedir o aumento de preços dos planos de saúde. Óbvio que por causa da COVID-19. Havia mais de 20 propostas nesse sentido, vale para mostrar que houve sensatez das próprias operadoras. Afinal, elas foram apresentadas nada menos a partir de março deste ano, desde o reconhecimento do estado de calamidade pública que a pandemia provocou. Só que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), devidamente ciente de que não adiantaria insistir, suspendeu o reajuste anual de todos os planos de saúde até dezembro. E, para não criar outra polêmica, incluiu que todas as faixas etárias teriam o mesmo índice, inclusive para os idosos, já que quanto maior a idade, mais caros eles ficam.
“Parabenizo o senador Eduardo Braga (MDB-AM), que trouxe esse debate ao Senado, e a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que tem projeto semelhante (PL 2.230/20), além de outros deputados. Os brasileiros já estão enfrentando muitas dificuldades nesta pandemia e esta foi a melhor decisão a ser tomada”, fez questão de terceirizar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Melhor mudar de assunto, mais ou menos, né? É que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, ressaltou datando: “Quando a gente olha as medidas de crédito e mais medidas que foram feitas como auxílio emergencial, a gente consegue um impulso até dezembro”.
Pois é, a pergunta óbvia ele mesmo destacou: “O que a gente precisa agora ao longo desse caminho é ganhar credibilidade para que a economia pegue no tranco e que a gente gere esse movimento positivo a partir de dezembro”. Em tradução simultânea, dá para chegar até o fim deste ano.
Leia Mais
A estabilização da barragem da transposição do Rio São FranciscoPresidente Bolsonaro segue avançando sobre feudo petista no NordesteComo previsto, governo sofreu aquela 'goleada' no SupremoMelhor mudar de assunto, mais ou menos, né? É que o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, ressaltou datando: “Quando a gente olha as medidas de crédito e mais medidas que foram feitas como auxílio emergencial, a gente consegue um impulso até dezembro”.
Pois é, a pergunta óbvia ele mesmo destacou: “O que a gente precisa agora ao longo desse caminho é ganhar credibilidade para que a economia pegue no tranco e que a gente gere esse movimento positivo a partir de dezembro”. Em tradução simultânea, dá para chegar até o fim deste ano.
O que será ano que vem é uma incógnita que o próprio Roberto Campos Neto dá sinais de que é melhor esperar que cenário virá. Com o mundo inteiro estagnado com a pandemia, que cenário ele vai encontrar? É uma busca mundialmente ainda sem resposta. Ele esteve em evento virtual do Estadão, ontem. Fica aí o devido registro.
Só que o presidente @jairbolsonaro (sem partido), bem ao seu já conhecido estilo, foi ao Twitter: “O Brasil voltou a gerar empregos, mas alguns setores ainda estão com dificuldades em retomar 100% de suas atividades. Por isso, assinei o Decreto 10.470/2020, prorrogando o benefício emergencial por mais 2 meses. Serão cerca de 10 milhões de empregos preservados”.
Por fim, o registro mineiro da COVID: “O que vemos hoje é que o platô parou de subir e com clareza. Para nós, isso é muito importante, começamos a ver sinais de que estamos passando do platô e partindo para a queda”. Quem diz é o secretário da Saúde, Carlos Eduardo Amaral.
Bombeiro de novo
“Não é o momento de avaliar processo de impeachment. Estamos em uma pandemia, com milhões de contaminados e grande impacto econômico. Neste momento, não podemos ampliar a crise.” É mais uma vez o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM- RJ), tentando apagar incêndios. “Uma frase como esta, vinda do político mais importante do país, gera impacto negativo internamente e lá fora.” Tudo por causa de uma pergunta que envolvia a primeira-dama Michelle. Só que sobrou foi para o repórter em seu ofício: “Minha vontade é encher tua boca na porrada”.
E tem mais...
Só que agora é da polêmica deputada Flordelis (PSD-RJ). “Este é um crime que não tem relação com o mandato”, disse Rodrigo Maia. Por isso, afirmou que não existe foro especial para o caso, que está sendo objeto de processo na primeira instância da Justiça. “Não é uma questão de foro, mas de prerrogativa”, disse. Para que a deputada seja presa ou afastada do mandato, é preciso que haja autorização da Câmara. “Se o Judiciário pedir o afastamento, vamos decidir. Em relação ao processo, tenho que analisar para que a Câmara avalie que providências tomar”, disse Maia.
Expandir, não!
Ex-diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), Paulo Nogueira Batista Jr., entre outras coisas, fez questão de ressaltar ser necessário reduzir gastos sem relação com a crise econômica provocada pela COVID-19. Assim ele começou na audiência pública da Comissão Mista do Congresso, que acompanha a situação fiscal e a execução orçamentária em relação à pandemia. Acrescentou que “a tese do ajuste fiscal expansionista não tem base na realidade empírica e muito menos na experiência internacional”. E lembrou que o Congresso terá que votar ainda este mês o projeto da Lei Orçamentária para 2021.
Praia dele
“Condiciona o ingresso de passageiro de qualquer nacionalidade, inclusive brasileira, no território nacional por via aérea a comprovação de testagem negativa para a COVID-19 ou firmar termo de compromisso de quarentena, e dá outras providências.” É texto oficial do projeto de lei apresentado pelo deputado Mário Heringer (PDT-MG), que tramita na Câmara Federal. O argumento: “No contexto de alta contaminação no Brasil, possuir seguro de saúde válido não é suficiente para garantir que o próprio estrangeiro, caso contaminado, venha a ser atendido por serviço privado de saúde, já que em várias cidades os serviços de saúde encontram-se em colapso ou à beira dele”.
Pinga fogo
- Apesar da alta popularidade, como indicam as pesquisas, o presidente Jair Bolsonaro corre sério risco de não se reeleger. É mais provável até que não chegue ao segundo turno. Pode ficar na Série B no campeonato eleitoral. É que Bolsonaro publicou foto vestindo uma camisa do Cruzeiro.
- E tem ainda mais um detalhe. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (sem partido-SP) vestia uma camisa da Seleção de Israel. Uai, tem futebol por lá? Tem sim, até jogo contra Escócia está marcado para 4 de setembro pela Liga das Nações.
- Autoras da proposta: deputadas do Psol Sâmara Bomfim (SP), Luiza Erundina (SP), Áurea Carolina (MG) e Fernanda Melchionna (RS). Pelo jeito, a bancada feminina do partido estava toda reunida.
- Mas é pertinente, o que elas fizeram questão de ressaltar. Elas pretendem garantir a proteção física e psicológica às mulheres que se enquadrem em um dos casos legalmente autorizados e que decidam pela interrupção da gravidez.
- Sendo assim, melhor encerrar por hoje. Atleticano que sou, basta por hoje. Misturar política e futebol é sempre um risco de acabar em discussões. Bom dia a todos, a semana está só começando. Torça por boas notícias.