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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Paulo Guedes usa prestígio do futebol do Barcelona para falar em economia

''O desempenho do nosso time, e eu me incluo nesse front, foi muito difícil. Mesmo expandindo o crédito como expandimos, não foi suficiente'', diz o ministro


postado em 01/07/2020 04:00 / atualizado em 01/07/2020 07:13

Paulo Guedes anunciou a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 por mais dois meses, com pagamentos e quatro parcelas (foto: Suamy Boydoum/AGIP/Estadão Conteúdo 13/2/20)
Paulo Guedes anunciou a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 por mais dois meses, com pagamentos e quatro parcelas (foto: Suamy Boydoum/AGIP/Estadão Conteúdo 13/2/20)

Política e futebol não se discutem ou muito menos se misturam? Nem tanto assim. Pelo menos se depender do ministro da Economia, Paulo Guedes. “Os programas de crédito, onde temos o time mais técnico, é um grupo tecnicamente muito forte. Mas, às vezes, é o time do Barcelona, mas perde. Apesar do time, a verdade é que o desempenho do nosso time, e eu me incluo nesse front, foi muito difícil. Mesmo expandindo o crédito como expandimos, não foi suficiente.”
 
É, a frase é dele. Será que Paulo Guedes vai conseguir fazer um golaço para driblar os efeitos econômicos da COVID-19? Ele não quis detalhar o seu plano sobre os valores e por quantos meses a mais o auxílio será pago. A justificativa mostrou que ele respeita a hierarquia, ao avisar que quem fará o anúncio será o seu chefe, isso mesmo, o presidente Jair Bolsonaro.
 
E assim foi, só que o anúncio foi feito em uma cerimônia no Palácio do Planalto, e claro que o presidente Jair Bolsonaro estava presente, só que terceirizou. Quem anunciou de fato e devidamente prestigiado foi o ministro Paulo Guedes. E foi ele quem deu os valores. Afinal, era praia dele, né? Melhor dar os números.
 
Vamos a eles: R$ 500 no início do mês; R$ 100 no fim do mês; R$ 300 no início do mês; R$ 300 no fim do mês. É assim mesmo, serão pagas, em dois meses, mais quatro parcelas. Elas vão somar R$ 600 por mês e o total chegará a R$ 1,2 mil.
 
Para registro, prestigiada também, foi a cerimônia. Além de vários ministros, óbvio, estiveram presentes o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e também o comandante do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de uma coleção de parlamentares e convidados, como não poderia deixar de ser.
 
O jeito então é não ser educado e evitar um eventual convite feito pelo agora ex-ministro Carlos Alberto Decotelli, que entregou ontem à tarde a sua carta de demissão ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Afinal, o currículo acadêmico dele fala por si.
 
Como é que se fala mesmo? Copy e cola? Afinal, era mestrado no Brasil (FGV), doutorado na Argentina e ainda pós-doutorado na Alemanha. Nem dá para lembrar da antiga máxima de que só é possível filosofar em alemão. Nem o cantor e compositor Caetano Veloso conseguiu em sua música: é melhor fazer uma canção, está provado que só é possível, filosofar em alemão.
 
E Caetano ainda registrou: se você tem uma ideia incrível, esqueça então de tomar posse meu caro Decotelli. 

Antes a sanção

O prazo era até segunda-feira e foi quando o presidente Jair Bolsonaro sancionou o Projeto de Lei 1.075, nomeado de Lei Aldir Blanc, que prevê o pagamento de auxílio emergencial a artistas (foto), produtores, técnicos e espaços culturais como forma de auxiliar um os setores mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. Com o prazo para apreciação prestes a esgotar ontem, ela passa a entrar em vigor imediatamente. Afinal, teve aprovação unânime dos senadores.

Mas não foi...

… só isso, o governo federal editou ontem a Medida Provisória (MP) 986/2020, que é complementar à Lei Aldir Blanc para ações emergenciais de apoio ao setor cultural, durante o estado de calamidade pública causado pela pandemia da COVID-19. A MP diz ainda que a aplicação do auxílio emergencial para a classe cultural ficará limitada aos R$ 3 bilhões previstos pela Lei 14.017, de 2020, a não ser que estados e municípios desejem suplementá-lo por meio de fontes próprias de recursos.

Unânime

Comissão de Ética Pública da Presidência da República tem novo presidente para os próximos três anos. André Ramos Tavares tomou posse ontem no cargo em cerimônia por videoconferência. Eleito foi escolhido por unanimidade pelos demais conselheiros, lembrou, como não poderia ser diferente, e ressaltou que a ética é essencial ao serviço público. Melhor então voltar no tempo: a comissão foi criada por decreto de 26 de maio de 1999 e seu objetivo é atuar como instância consultiva do presidente da República e dos ministros em matéria de ética. Para registro, ele é professor na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

É pertinente

A escolha do sucessor do agora ex-ministro Decotelli, que foi para o espaço, não poderia ser mais apropriada, já que seu provável sucessor é Anderson Ribeiro Correia, nada menos que reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Seu currículo fala por si. Um único registro bastaria, já que ele presidiu o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Mas vale lembrar que o seu objetivo é fomentar a ciência, tecnologia e inovação e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.

FGV informa

“O Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer de suas escolas”, deixou claro e evidente nota da Fundação Getulio Vargas (FGV). “Ele foi professor colaborador, não tinha vínculo com a FGV. Deu aula em diversos cursos lato sensu. Foi também um dos coordenadores do MBA em finanças na FGV e do curso Gestão Financeira Corporativa”. Em resumo, a FGV destaca que o ideal, em situações semelhantes, seria apontar o vínculo como “colaborador”. É só para registro. Já basta.


pingafogo


  • São 280 anos de prisão. Então, ficou óbvio. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o seu pedido de prisão domiciliar. Não acataram os argumentos dos seus advogados, que alegou o risco de ele ser contaminado pela COVID–19.

  • O ministro do STJ Rogerio Schietti alegou que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (foto) está preso em unidade penal sem foco de contágio e muito menos “disseminação rápida do vírus”. A delação premiada, mesmo agora, não interfere em suas condenações.

  • Vai uma pizza? O Projeto de Lei 3.538/20 garante licença remunerada aos trabalhadores vinculados a aplicativos virtuais que precisem se ausentar por causa de razões médicas, com valor mínimo igual à renda média dos últimos três meses.

  • Autor da proposta, o deputado Rubens Otoni (PT–GO) observa a necessidade de assegurar um mínimo de apoio a esses trabalhadores, por meio “de vencimentos mínimos, para aqueles que precisem se afastar em função de questões de saúde”.

  • Para deixar claro de uma vez, valem dois registros: chame um Uber ou outro aplicativo e peça uma comida para ser entregue com a #Fiqueemcasa. Ah! E tenha um bom dia.

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