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Estado de Minas EM DIA COM A POLíTICA

A indignação com o vazamento dos dados de Bolsonaro e dos filhos

Ministra Damares Alves disse que divulgação do seus dados pessoas não vai intimidá-la


postado em 03/06/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 10:46

Vereador Carlos Bolsonaro está entre os políticos que tiveram dados vazados na internet(foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Vereador Carlos Bolsonaro está entre os políticos que tiveram dados vazados na internet (foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)


“Não vão nos intimidar”, começou assim a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. Pode até ser indevida ou intimidatória, mas a lista fala por si. Entre os alvos estiveram os filhos do presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, e claro que tem também o papai Jair Messias Bolsonaro. Só que tem mais.

Inclua ainda na lista o ministro da Educação, Abraham Weintraub, aquele que “botava todos esses vagabundos na cadeia, começando no STF” ; a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, aquela colorida do “menino veste azul, e menina veste rosa”.

Já bastaria, mas, sem maiores comentários, inclua o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), e o empresário Luciano Hang, apoiadores do governo. “Em clara medida de intimidação o movimento hacktivista Anonymous Brasil divulgou, em conta do Twitter, dados do presidente da República e familiares. Medidas legais estão em andamento, para que tais crimes, não passem impunes.” Mas o melhor ainda estava por vir, não dá para resistir ao registro. Algumas pessoas filiaram o presidente ao Partido dos Trabalhadores (PT) usando o seu CPF. E tucanou, ao deixar o vazamento criminoso para lá e optar pelo já conhecido “movimento hacktivista”.

Antes de mudar de assunto, só mais um detalhe sobre essa confusão toda. O Senado adiou. Oficialmente: trata-se do Projeto de Lei 2.630/2020, que dispõe sobre a criação da Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, que vem sendo chamada de Lei das Fake News. A retirada foi pedida pelo autor da proposta, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

O argumento do senador teve caráter democrático: “Considerando que o relatório não foi apresentado até o momento e já que é importante que todos tenham segurança quanto ao seu conteúdo, solicitei a retirada de pauta do PL 2.630. Reitero a urgência de que seja apreciado e votado pelo Senado, mas garantindo ampla publicidade e debate”.

Urgente mesmo é fazer último registro, já que teve tucano descendo do muro. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), apresentou queixa-crime por injúria e difamação contra Bolsonaro com base em reunião de 22 de abril. Um trecho da reunião deixa claro o motivo: “…Então, pessoal, por favor, se preocupe com o há de mais importante, mais importante que a vida de cada um de vocês, que é a sua liberdade. Que homem preso não vale porra nenhuma”.

Vai acelerar?

“Em uma reunião de coordenação da Casa Civil, decidimos que o Brasil vai entrar no chamado Acelerador de Vacina, que é um processo de vários países e algumas entidades privadas que estão procurando investir e trabalhar em conjunto no desenvolvimento de uma vacina para a COVID–19.” A informação foi dada ontem pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O objetivo é acelerar a descoberta de vacinas, medicamentos e outras tecnologias em saúde por meio de pesquisas em ciências, garantido que os produtos sejam acessíveis a todos.

Bastaria…

Mas tem mais: Ernesto Araújo acrescentou que o governo busca alternativas no exterior para o enfrentamento ao novo coronavírus. “No caso do Itamaraty, temos procurado atuar no recebimento de equipamento, doações de hidroxicloroquina, por exemplo”, ainda de Araújo. Detalhe, os participantes: o ministro da Casa Civil, Braga Netto, como coordenador, e os ministros da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes; o ministro interino da Saúde (MS), Eduardo Pazuello, e o secretário do Ministério da Economia, Carlos da Costa.

Política…

…e futebol se discutem sim. Por causa das medidas de isolamento social e aglomerações, os jogos dos campeonatos nacional e estaduais foram suspensos ou ocorreram sem público, o que diminuiu as fontes de receita dos clubes, justificou o deputado Hélio Leite (DEM-PA). Óbvio que envolve a COVID-19. Detalhe: débitos parcelados dos clubes à Receita Federal, à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, ao Banco Central, no Programa de Modernização da Gestão e Responsabilidade Fiscal do futebol ficam suspensos.

Ex-combatente

“Foi solicitação genérica de pensão para a ão dependeria de lei nova”, tinha dito o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro. O argumento foi que “o benefício seria similar ao que é pago para ex-combatentes e só valeria caso fosse assassinado por organizações criminosas”. Melhor trazer o fato do dia: a Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu ominha família caso fosse assassinado no combate ao crime organizado. A concessntem que Sergio Moro deve cumprir quarentena. Pela decisão, ele vai receber salário por seis meses, terá o direito de dar aulas e escrever artigos, só não pode exercer a advocacia.

Águia de Haia

Não se trata de nutrir qualquer desapreço pelas Forças Armadas, mas adverti-las, e à Nação, contra os perigos do militarismo. As leis são um freio para os crimes públicos – a religião para os crimes secretos. A liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é, sobretudo, o maior elemento de estabilidade das instituições. Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana-se a si mesma e prepara a sua própria queda. São trechos, melhor fazer o resumo histórico: “Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação”. Deixando as polêmicas de lado, trata-se de Rui Barbosa.

PINGA FOGO

  • Em tempo, sobre a nota Águia de Haia: Rui Barbosa foi político, diplomata, advogado e jurista brasileiro. Foi integrante e fundador da Academia Brasileira de Letras (ABL) e ocupou a sua presidência entre 1908 e 1919.
  • Mais um, desta vez sobre o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro: “Pela decisão, ele vai receber salário por seis meses, terá o direito de dar aulas e poderá também escrever artigos. Só não poderá exercer a advocacia”.
  • He’s 74, fresh out of jail and spending his time in quarantine due to the coronavirus – but former Brazilian president Luiz Inácio Lula da Silva (foto) remains a political force in the country he led for two terms. Ou seja, dois mandatos na Presidência da República.
  • O registro, tratado como “hero to the left”, um herói da esquerda, vem da rede CNN de notícias, dos Estados Unidos. E claro, atacou Bolsonaro: has committed many crimes of irresponsibility and I think he already deserves to be punished for that.
  • E óbvio, partiu para o ataque: “Lula said, describing the right-wing firebrand leader as the worst in Brazil’s history”. Ou seja, o pior presidente na história brasileira. Sendo assim, o melhor a fazer é encerrar por hoje. Bolsonaro conseguiu ressuscitar o Lula antigo.

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