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Estado de Minas EM DIA COM A POLíTICA

Como é visto o Brasil no cenário mundial?

Donaldo Trump, presidente dos Estados Unidos, já fala em barrar voos brasileiros que chegam por lá


postado em 20/05/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 10:55

Donald Trump disse que não quer saber de brasileiros chegando aos Estados Unidos para contaminar a população norte-americana(foto: SAUL LOEB/AFP)
Donald Trump disse que não quer saber de brasileiros chegando aos Estados Unidos para contaminar a população norte-americana (foto: SAUL LOEB/AFP)


A política nacional anda mesmo necessária para aterrissar as más notícias. Se até o amigo de Bolsonaro, o Donald Trump, anda preocupado com o Brasil, é mesmo grave a crise. O melhor seria  levantar voo, mas como não tem jeito, vale um registro aéreo.

“Trata-se de um aumento sutil do número de voos e horários, mas de grande efeito para a comodidade de quem precisa se deslocar pelo país ou utilizar os serviços de transporte da empresa”, anunciou a Gol, informando ainda que serão 100 voos diários, ante os 68 previstos na malha essencial de maio, um acréscimo de 47%.

A empresa aérea informou ainda que não tem planos de reaver seus voos internacionais em junho. Se até o amigo Donald Trump não ajuda, o que fazer? Vale um registro da Goldman Sachs, agência de risco, que alertou: “Os crescentes riscos políticos e fiscais agravam a recessão no país causada pela pandemia do novo coronavírus”.

Para deixar claro o “amigo da onça”, valem dois registros. “Eles estão tendo problemas”, começou assim, para depois deixar ainda mais claro: “Nós consideramos isso. Esperamos que não tenhamos um problema”. Bolsonaro deve estar “disappointed”. His friend deve ter ficado desapontado com força por ter sido deixado para trás. Chega de inglês, melhor o francês. E não traz boas notícias.

La pandémie, coronavirus dans le monde: la pandémie continue de faire des ravages au Brésil. Avec 674 nouveaux décès depuis dimanche, le Brésil déplore 16.792 morts et plus de 250.000 cas de contaminations. Des chiffres très vraisemblablement en dessous de la réalité. Leia-se, números provavelmente abaixo de realidade.

Registro oficial do Le Monde avec AFP Publié aujourd’hui à 03h22, mis à jour à 17h13. A notícia era de ontem, mas os dados se referiam ao domingo, de acordo com os dados oficial do próprio levantamento brasileiro.

Melhor continuar tratando do Brésil: Tandis que la pandémie avance dans ce pays de 210 millions d’habitants, le ministère de la santé est occupé par un intérimaire, le général Eduardo Pazuello, qui a succédé vendredi à l’oncologue Nelson Teich, démissionnaire au bout de vingt-huit jours du gouvernement du président Jair Bolsonaro, qui qualifie le COVID-19 de “petite grippe”.

E cita a gripezinha. Mais um registro, vrai semblablement, se é verdade e presumível. Ou seja, tem tudo para ser muito maior a pandemia. Vale destacar ainda o médico oncologista Nelson Teich, aquele que não durou nem um mês no cargo, para não raspar o seu diploma e o juramento de Hipócrates. Também foi citado: L’oncologue Nelson Teich, démissionnaire… Au, revoir!

Túnel do tempo

E já não era novidade o fato de que, em 27 de março deste ano, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se posicionou contra o adiamento ou a suspensão das eleições municipais deste ano em razão da crise do coronavírus. Para ficar ainda mais claro, na época, quem sugeria postergar os pleitos era o então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (foto). Ele, sim, tinha proposto a postergação do pleito de outubro. Na época, Maia alertou que isso abriria um precedente perigoso no futuro caso um presidente da República quisesse prorrogar o seu próprio mandato.

Continua igual

“A maioria dos parlamentares entende que podemos ter o adiamento da data, mas não a prorrogação dos mandatos.” É ainda, só que de ontem, o que deixou claro mais uma vez o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, acrescentando que a proposta partiu do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Maia ainda concordou com a suspensão do recesso parlamentar do Congresso por causa da pandemia. Em sua avaliação , “é possível que os trabalhos presenciais possam até retornar em julho, mas antes é preciso ver a como estará a taxa de contaminação”.

Criminalmente

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) sugeriu que o Parlamento assuma seu papel constitucional e regimental de sustar os efeitos de certas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Parlamentar de primeiro mandato, ele agiu como um principiante. Melhor ele mesmo deixar claro: “O povo brasileiro, através de seus legítimos representantes, decidiu majoritariamente pela criminalização do aborto. Não é razoável que o Supremo queira ferir essa construção democrática mais uma vez e afastar do cenário jurídico tipos penais construídos e mantidos pelo Parlamento brasileiro”.

Saúde mental

Melhor trazer outro senador de Rondônia, o Acir Gurgacz (PDT-RO): “A atenção às pessoas com abalo emocional deve ser intensificada, neste momento, pelo sistema de saúde pública, através de políticas e resposta aos efeitos negativos à saúde mental. Entendo que o nosso Sistema Único de Saúde (SUS) precisa estar pronto para esse enfrentamento...” Só que o último registro é mais saudável, ao contrário de seu colega, também de Rondônia: “Os novos tempos exigem novos comportamentos; um deles é cuidar da saúde mental”.

De noitinha

Isso mesmo, foi por volta das 18h de ontem que a Câmara dos Deputados aprovou, em plenário, o projeto que torna obrigatório o uso de máscara em todo o país. Quem descumprir a regra poderá sofrer uma multa de R$ 300. Ainda faltavam destaques a serem apreciados, mas basta outro registro: as máscaras serão obrigatórias para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, vias públicas e transportes públicos.


PINGA FOGO

  • Em tempo, ainda de noitinha: o texto aprovado foi o substitutivo do deputado Gil Cutrim (PDT-MA) ao Projeto de Lei 1.562/20, do deputado Pedro Lucas Fernandes (PTB-MA). Cutrim incorporou emendas e outras nove propostas que tramitam em conjunto.
  • Tem mais: caberá ao presidente Jair Bolsonaro fazer a regulamentação. Como será, melhor esperar. O fato é que a decisão ficou em aberto para os gestores municipais, o que em tradução simultânea significa prefeitos e governadores.
  • O Projeto de Lei 2.690/20, apresentado pela deputada Erika Kokay (PT–DF) fixa condições mínimas para a oferta e manutenção das casas-abrigo, para acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar e de seus dependentes.
  • Só que ela não estava solitária. Também assinaram a proposta nada menos que mais nove deputados. A esquerda, pelo jeito, permanece unida nestes tempos de pandemia. Só que o assunto de fato era garantir o que reza a Lei Maria da Penha, que dispensa apresentações.
  • Diante de tudo isso, o jeito é ficar por aqui por hoje. Já que os serviços de suporte psicológico para os profissionais de saúde já estão disponíveis é o melhor a fazer. Bom dia a todos, com notícias melhores.

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