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Cobertura gratuita da The Economist

"The Economist is making some of its most important coverage of the COVID-19 pandemic freely available to readers. Isso mesmo, grátis para os leitores%u201D


postado em 28/03/2020 04:00

BolsoNero: Brazil’s president fiddles as a pandemic looms. It’s just a sniffle, he claims. Editor’s note: The Economist is making some of its most important coverage of the covid-19 pandemic freely available to readers of The Economist Today, our daily newsletter. The Americas – March 26th – 2020 – edition.

Feito o registro de que é mais importante a cobertura sobre a COVID–19, os leitores da revista The Economist terão disponíveis gratuita e diariamente as notícias sobre a pandemia. Diante disso, o jeito é tratar das notícias nacionais.

E elas, por coincidência, são de economia. Foram anunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Tratam de nada menos que R$ 40 bilhões, divididos em duas etapas. Tudo isso é para permitir que pequenas e médias empresas possam ter recursos para pagar os salários de seus empregados.

Detalhando, é um crédito emergencial para financiar as folhas de pagamento de pequenas e médias empresas, aquelas que têm faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões ao ano, durante dois meses. O limite para cada funcionário será de R$ 2.090, ou seja, dois salários mínimos dos atuais R$ 1.045, e a previsão é de que a linha de crédito deverá estar disponível entre uma e duas semanas.

Campos Neto explica: “A empresa fecha o contrato, e o dinheiro vai direto para o funcionário. A empresa fica só com a dívida”. Acrescentou ainda que “45% do custo de uma pequena e média empresa é a folha de pagamento”.

Já o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, avisa que “o Tesouro disponibiliza os recursos, aplica os subsídios e fica com as perdas e ganhos das operações”.

Que tal uma passadinha na escola da ultraliberal Universidade de Chicago? Afinal, é claro que o ministro da Economia, Paulo Guedes, entrou na roda: “Se nós não nos lembrarmos de que temos que continuar resistindo com nossa produção econômica também, vamos ter aquele fenômeno onde todo mundo está com os recursos, mas prateleiras estão vazias porque nós deixamos a organização da economia brasileira entrar em colapso”.

Tudo isso para reforçar o discurso feito antes pelo presidente. E olha que Guedes nem estava presente, ao contrário do seu chefe Bolsonaro que lá esteve. O ministro preferiu surfar em duas ondas. A primeira é: “O choque na saúde devido à COVID-19” e a segunda é a que trata do “desafio econômico”.
 
Check In
Os itens vão de veículos a jóias e semijoias. O leilão do patrimônio do tráfico de drogas que foi apreendido em Minas Gerais, pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério de Justiça e Segurança Pública, já está aberto para participação online de todo o país até o dia 31, terça-feira. Além de contribuir com a descapitalização do tráfico de drogas, até 40% do valor da venda do patrimônio retorna para investimentos nas polícias do Estado, que apreendeu o bem. Trata-se do Projeto Check In e, claro, teria de passar por Minas Gerais.
 
 
2% do PIB
“O setor cultural, que emprega mais de cinco milhões de trabalhadores e é responsável por 2% do PIB brasileiro, é, talvez, o mais impactado pelas medidas de contenção ao coronavírus. Sem a realização dos eventos, não existe faturamento e, com isso, os caixas das empresas estão zerados, sem a previsão de receita. Porém, as contas não param de chegar...” É o que diz um trecho da carta assinada por Rodrigo Marques (foto), presidente da Associação Mineira de Eventos e Entretenimento (AMEE).
 
Os velórios
Ministério da Saúde. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Venda proibida. Distribuição gratuita. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica. 1ª edição – 2020 – versão 1 – publicada em 25/03/ 2020. Feito este registro, a notícia oficial: “ÓBITOS. O Ministério da Saúde divulga as orientações para velórios e enterros. Protocolo recomenda como devem ser os funerais das vítimas do coronavírus e o manuseio do cadáver pelos profissionais de saúde e funerárias.
 
E tem mais
Além dos itens disponíveis no leilão, a Senad ainda precisa localizar nada menos que 1.642 bens que estão nos pátios de polícia em Minas Gerais com o objetivo de também disponibilizar para venda. Desde outubro do ano passado, a secretaria já arrecadou aproximadamente R$ 140 mil com a venda do patrimônio apreendido. Além de evitar a deterioração e a perda de valor desse patrimônio, a iniciativa produz receita e reduz gastos com manutenção, já que, muitas vezes, os espaços onde os bens estão guardados são alugados.


ONU informa
A COVID-19 adia revisão da Convenção da ONU contra a Corrupção no Brasil. Estava marcada para 31 de março e 2 de abril e reuniria um grupo de especialistas do México e de Portugal, além de peritos do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) que fazem parte do Grupo de Revisão da Implementação da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (UNCAC). Junto com outras instituições brasileiras, a Advocacia-Geral da União (AGU) atua para garantir o cumprimento da Convenção da ONU no país. A revisão de implementação da UNCAC é feita em dois ciclos de avaliação, cada um com cinco anos de duração.
 
PINGA FOGO
 
Tem mais AGU: A Advocacia-Geral da União prorrogou por mais seis meses a atuação da Força-Tarefa em Defesa da Amazônia. O grupo foi criado em setembro do ano passado para propor ações na Justiça contra grandes desmatadores da floresta.
 
(foto: CBMMG/Divulgação %u201319/9/19)
(foto: CBMMG/Divulgação %u201319/9/19)
 
 
A previsão inicial era funcionar até 24 de março, mas com o grande volume de trabalho, a Força-Tarefa deve manter os trabalhos até 24 de setembro. Em maio, está previsto um terceiro bloco de ações na floresta amazônica. Já em junho será a vez de punir os responsáveis pelas 
queimadas (foto).

O senador Alessandro Vieira (Cidadania- SE) e os deputados Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PDT-SP) ingressaram ontem com ação na Justiça Federal do Distrito Federal pedindo a suspensão imediata da campanha publicitária do governo federal intitulada “O Brasil não pode parar”.

Trata-se de vídeo produzido em caráter experimental, portanto, a custo zero e sem avaliação e aprovação da Secom. A peça seria proposta inicial para possível uso nas redes sociais, que teria que passar pelo crivo do Governo.

Por fim, agradeço aos apoiadores de Bolsonaro os comentários atacando a coluna. Pelo jeito, eles mostram que estão lendo. Continuem assim, diplomaticamente é melhor sempre bom ouvir os dois lados, trata-se de regra a ser seguida no jornalismo. 

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