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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Convite com educação e nomes impronunciáveis

''Deixando pronúncias para lá, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o comércio entre os dois países foi de US$ 1,37 bilhão ano passado''


postado em 05/02/2020 04:00 / atualizado em 05/02/2020 00:03

O ministro da Educação foi convidado a esclarecer a confusão nas provas do Enem para os senadores(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro da Educação foi convidado a esclarecer a confusão nas provas do Enem para os senadores (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A ideia do senador Randolfe Rodrigues (Rede–AP) era convocar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, mas foi convencido pelos colegas da Comissão de Educação a fazer apenas um convite.  Sei lá se ele vai preferir esticar a corda esperando o tempo passar, mas o certo é que, de um jeito ou de outro, o ministro terá de explicar a lambança que foi a correção de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano, que dispensa maiores apresentações.

Ele só continua no cargo porque no governo do presidente Jair Bolsonaro ninguém é demitido por causa de ataques, dos filhos aos ministros próximos. Exemplos não faltam. Basta lembrar do Onix Lorenzoni. Foi ele quem levou a mensagem presidencial na reabertura dos trabalhos no Legislativo. Mas já é notícia velha. Certo é que, no Senado, muitas respostas incômodas ele terá de responder. Mesmo diante de tantas reclamações.

Mudando radicalmente de assunto, quem anunciou ontem foi o próprio presidente Bolsonaro. Ele usou as redes sociais para anunciar que fará uma viagem oficial à Polônia ainda este ano, provavelmente neste primeiro semestre. Pelo jeito, Bolsonaro optou por não dar entrevista para não ter que pronunciar o nome de quem fez o convite. “Visita do chanceler Jaceck Czaputowicz. Confirmei ida à Polônia no corrente ano”, publicou.

A parte que interessa, deixando pronúncias para lá, é que de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, o comércio entre os dois países foi de US$ 1,37 bilhão no ano passado. O que interessa é que o Brasil foi favorecido, não muito, mas o superávit foi de US$ 218 milhões. Ajuda na balança comercial.

Mas tem mais uma notícia de pronúncia difícil, mas é grave. Afinal, é a Polícia Federal (PF) que protagonizou, ao abrir inquérito para apurar possíveis crimes de peculato e lavagem de dinheiro. E vem de gente muito próxima do gabinete presidencial. Trata-se do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Fabio Wajngarten.

A investigação mira verba publicitária que teria sido destinada a uma empresa a ele ligada. “Como será comprovado, não há qualquer relação entre a liberação de verbas publicitárias do governo e os contratos da empresa FW Comunicação – da qual me afastei conforme a legislação determina – que são anteriores à minha nomeação para o cargo, como pode ser atestado em cartório”.

Sendo assim, só resta um jeito. É melhor esperar os desdobramentos do caso que deve render nos próximos dias.

Vale a regra

Votação em plenário ontem na Câmara dos Deputados só começou às 19h. Uai, por que será que teve de ser à noite? Tem explicação. Na segunda-feira, só houve a sessão solene da Inauguração da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura. É óbvio, né? Mas na tarde de ontem, também não foi deliberativa a da tarde. É que tem um lapso, digamos assim. A primeira sessão legislativa é exclusiva, não tem caráter deliberativa. Já à noite, ela pode ter votação em plenário. E assim foi ontem, com agenda cheia.


Sem mensagem

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo) até que prometeu, mas não enviou para a Assembleia Legislativa (ALMG) a mensagem para a Mesa Diretora da Casa, em forma de projeto, que prevê a recuperação fiscal do estado. Estava previsto para ontem este encaminhamento, o que provocou a ida de centenas de policiais civis e policias penais para a portaria principal e calçadas da Assembleia. Foi anunciado que a mensagem chegará amanhã. Os policias queriam acompanhar de perto a proposta que o governador tem para a aposentadoria especial e a recuperação das perdas salariais para os civis. É esperar!


Doutor PSB

Quem pretende trazer de volta o legado do prefeito de Belo Horizonte entre 1º de janeiro de 1997 a 8 de novembro de 2001, Célio de Castro, é o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que já se prepara para disputar a Prefeitura de BH este ano. “O Doutor PSB sempre teve uma postura que engrandece não apenas a política mineira, já que como deputado federal obteve Nota 10 pelo prestigiado Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o já conhecido Diap”. Daí Júlio pretender seguir os seus passos se candidatando à Prefeitura de Belo Horizonte.


Disputa nas urnas

Antes das eleições, as urnas eletrôncias já estão gerando disputa. Depois de novos testes, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou os projetos de duas empresas para a fabricação de até 180 mil novas urnas eletrônicas, a serem utilizadas já no pleito municipal deste ano. Os projetos e protótipos das empresas Positivo e da Smartmatic do Brasil foram anteriormente desqualificados por apresentarem falhas. Mas em sessão extraordinária no recesso judiciário, o TSE deu nova chance para ambas.

Candidatas brigam

Depois de receber nova chance, a Positivo e a Smartmatic do Brasil apresentaram novos projetos e protótipos que foram testados publicamente no auditório do TSE. Ambos os protótipos foram aprovados pelos técnicos da Justiça Eleitoral. O parecer com a aprovação foi dado na segunda-feira passada. Mas as empresas partiram para a disputa de fato. Elas recorreram da decisão do tribunal acusando uma a outra de incapacidade técnica e de não atender às exigências do edital de licitação.

Pinga-fogo

Levantar voo. É isso que devem fazer hoje aviões reservas presidenciais para trazer de volta os brasileiros que estão na região de Wuhan na China. A expectativa é que eles devem chegar ao Brasil na manhã de sábado.

“O presidente concordou em ceder suas duas aeronaves, com capacidade de 30 passageiros cada um. O presidente abriu mão das aeronaves, tendo em vista a situação da Força Aérea”, informou o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, aquele comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista.

O presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, certamente está rindo à toa dos adversários democratas diante da trapalhada que aconteceu em Yowa. Se já é favorito, os sorrisos devem ficar ainda mais frequentes.

E o deputado Paulinho da Força Sindical (Solidariedade-SP) partiu para o ataque. Nada mais, nada menos, ele propõe dificultar o acesso de juízes e promotores na vida política. Se tem o chamado Centrão no meio do caminho, é mau sinal na política nacional.

Se é assim, só resta encerrar a coluna por hoje. Quando o Centrão aparece, boa notícia, pode escrever, não é. Um bom dia a todos.
 

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