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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Combate à corrupção para começar a semana

Sergio Moro lembra manifestações de 2016 que tinham como bandeira o combate aos crimes com dinheiro público


postado em 10/12/2019 04:00

Ministro da Justiça lembrou que figuras poderosas da política e do setor privado foram responsabilizadas pelos seus atos(foto: ED Alves/CB/D.A Press)
Ministro da Justiça lembrou que figuras poderosas da política e do setor privado foram responsabilizadas pelos seus atos (foto: ED Alves/CB/D.A Press)

Quem roubou a cena política ontem, em plena segunda-feira, foi o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, em evento em sua homenagem na Câmara dos Deputados. “Acho que nunca ninguém vai esquecer aquele março de 2016, quando milhões de brasileiros foram às ruas protestando entre algumas bandeiras diversas, mas se tinha algo que movia a todos naquela ocasião, era o combate à corrupção”.

Sergio Moro, junto com outras personalidades e autoridades, esteve no Congresso para receber, com outras autoridades, a Medalha Patriótica, uma comenda criada pelas organizações sociais Patriotas e Movimento Brasil.

E não perdeu a caminhada ao acrescentar: “Nós tivemos figuras poderosas da República, seja do setor privado ou do setor público, que foram responsabilizadas – leia-se Operação Lava-Jato – pelos seus atos. Não é algo que vários outros países mundo afora teriam condições de fazer”.

O Dia Internacional de Combate à Corrupção foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2003, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância do controle social contra a impunidade.

E quem pegou a carona foi a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), autora do requerimento, que acrescentou: “se a corrupção mata, combater a corrupção traz vida, traz mais amor, mais felicidade para a população”. Tudo isso foi na celebração, em sessão solene, sobre o Dia de Combate à Corrupção.

Mudando de assunto, caiu a ficha afinal, como não poderia deixar de ser. No meio do caminho a conta é de nada mais, nada menos que US$ 26 bilhões em jogo, com dados do ano passado. Daí o presidente Jair Bolsonaro ter pedido ao seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB), para representá-lo. Trata-se da posse, que é hoje, do peronista Alberto Fernandez, que tem como vice Cristina Kirchner.

Por fim, melhor seguir o exemplo e encerrar por aqui, com uma última notícia. A comissão de Educação Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa (ALMG) faz a entrega ao professor Giezi Américo Reginaldo e aos alunos do ensino médio da Escola Estadual Renato Azeredo, de Sete Lagoas, votos de congratulações. Ambas foram realizadas.

É pela participação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Mostra Brasileira de Foguetes (Mobfo), realizadas no Rio de Janeiro (RJ). Uma boa semana a todos.

Lançar âncora!

Assim começou o presidente Jair Bolsonaro em seu discurso durante o almoço que ofereceu aos oficiais-generais das Forças Armadas, no Clube Naval, em Brasília. E acrescentou que o Brasil tem um governo que “valoriza a família, adora a Deus e reconhece o valor de seus militares”. Como um deles, o cardápio deve ter sido animado. Já o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, optou por destacar que “a mais importante realização do ano de 2019, foi corrigir anos de antigas distorções, valorizando a meritocracia, a experiência e a retenção de talentos, requisitos fundamentais para permitir que o Brasil tenha Forças Armadas modernas”. Faltou alguma coisa?

Pior que faltou...

... outra portaria do Ministério da Justiça autoriza o emprego da Força Nacional de Segurança Pública no Maranhão para apoiar a Fundação Nacional do Índio (Funai) na terra indígena conhecida como Cana Brava Guajajara, localizada no Maranhão. A portaria deve ser publicada hoje no Diário Oficial da União (DOU). Duas mortes foram confirmadas pela Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular do Maranhão. Diante disso o contingente a ser enviado será definido pelo ministério de acordo com o planejamento que será feito.

Passagem comprada

O vereador de Belo Horizonte Bim da Ambulância parece estar de passagens compradas e malas prontas para se ejetar do PSDB. Animado com as pesquisas para prefeito de Belo Horizonte em 2020, que mostram o atual prefeito, Alexandre Kalil, cotado para reeleição, o vereador, que apoia a gestão, dá sinais de que está fazendo o seu check-in para embarcar no PSD. Sem turbulência, a previsão de chegada é março do próximo ano. É esperar e ver para crer.

Tá bloqueado

Tá tudo bloqueado. E vem do Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços. O fato é que a Comissão Mista de Orçamento (CMO) detectou indícios de irregularidades graves e recomendou, na proposta orçamentária para o ano que vem, o bloqueio da execução física, orçamentária e financeira de cinco obras. Os alvos são a construção da BR-040 na nova subida da serra de Petrópolis, no Rio de Janeiro, a duplicação de trecho da BR-116 em Feira de Santana, na Bahia, o corredor exclusivo de ônibus em Palmas (TO), a Ferrovia Transnordestina e ainda as obras do Canal do Sertão em Alagoas. Desta vez, dá para acreditar que a gente não vai pagar a conta.


Vídeo ao STF

“Eles fazem uma espécie de repetição de suas ações porque se tornaram autarquias. Eles têm fundo partidário, não precisam sequer se preocupar em convencer pessoas a ajudá-los em sua existência”. Foi assim que começou Marina Silva, por meio de vídeo para a audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) que discute a possibilidade de candidaturas avulsas na tarde de ontem. E ressaltou: “Alguns partidos contam com lançamentos enormes, e as brigas que muitas vezes deveriam ser em torno de projetos e ideias, geralmente se tornam disputas pelo comando na destinação dos fundos partidários”.

Pinga-fogo

Em tempo: já que Marina Silva participou por vídeo, trata-se da audiência pública para discutir a viabilidade de candidaturas avulsas (sem filiação partidária) capitaneada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

De acordo com ele, essas questões extrapolam os limites do estritamente jurídico, demandando conhecimento interdisciplinar a respeito de aspectos políticos, eleitorais e administrativos relacionados à matéria.

Um total de 700.221 contribuintes caíram na malha fina do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), divulgou ontem a Receita Federal. O detalhe é que interessa. Afinal, isso equivale a 2,13% das 32.931.145 declarações recebidas pelo fisco neste ano.

É, pelo jeito, os brasileiros andam mesmo com medo do leão tributário. O que não é, de fato, uma boa notícia, já que os brasileiros pagam altos impostos nos produtos que compram no supermercado, para ficar só em um exemplo.

Por fim, o último registro: se o presidente Jair Bolsonaro diz que “é natural nessa época do ano a carne subir por volta de 10%. Subiu um pouco mais, tendo em vista as exportações” e acrescenta que depois da entressafra deve cair, melhor não fritar o bife agora.
 

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