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Aço brasileiro: política nacional passa por Minas Gerais

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A política nacional mais uma vez passa por Minas Gerais. Teve o presidente Jair Bolsonaro em entrevista exclusiva à Rádio Itatiaia na manhã de ontem. E pode incluir também o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para se tornar um pouco internacional. É que…
… deu no New York Times: Mr. Trump, in a message on Twitter, “accused Brazil and Argentina of manipulating their currencies and hurting American farmers. Therefore, effective immediately, I will restore the Tariffs on all Steel & Aluminum that is shipped into the U.S. from those countries”.\


 
Melhor deixar o presidente brasileiro Jair Bolsonaro deixar mais claro e objetivo: “se for o caso vou ligar para o presidente Donald Trump. A economia deles não se compara com a nossa, é dezena de vezes maior do que a nossa e não vejo isso como retaliação. Vou conversar com ele para ver se não nos penalize com a sobretaxa no preço do alumínio”.
 
Se está enfraquecendo a economia norte-americana, como ressaltou Trump, o presidente brasileiro, pelo jeito, terá de esperar o resultado da eleição, pois a acusação foi do americano. E o hurting certamente vai chega a doer é por aqui mesmo. As exportações de aço para os EUA vão ter de esperar para retomar o seu volume de agora.
 
“Ontem tivemos o presidente Trump dizendo que aumentará as tarifas do aço e do alumínio do Brasil e Argentina, porque estamos desvalorizando artificialmente nossas moedas. Não é isso que acontece. Isso é característica dessa tensão geopolítica que estamos vivendo e gera protecionismo. É um movimento anticíclico em relação à globalização”.


 
Mais sensato foi o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), autor da frase, ao tratar do assunto na abertura do 13º Congresso Brasileiro da Construção Civil (Construbusiness), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
 
Por fim, melhor é ser diplomático, como fez ontem o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sobre esta polêmica toda. “Vamos conversar, vamos entender a medida, como eu digo, com toda tranquilidade”, declarou, acrescentando que “não nos tira desse trilho rumo a uma relação mais profunda”. O melhor, porém, ainda estava por vir.
 
Alegando já estar em contato com autoridades em Washington, o chanceler Ernesto Araújo finalizou: “então, vamos, como eu digo, tentar entender e ver como a gente vai conversar com os Estados Unidos (EUA) com muita calma e vamos chegar a um entendimento sobre isso”.


 
Sendo assim, o melhor entendimento é encerrar por hoje e esperar que o presidente Donaldo Trump não apronte em cima do Brasil.

O AI–5

Primeiro a lista: Humberto Costa (PT-PE), Jaques Wagner (PT-BA), Jean Paul Prates (PT-RN), Paulo Paim (PT-RS), Paulo Rocha (PT-PA) e Rogério Carvalho (PT-SE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Zenaide Maia (Pros-RN), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Veneziano Vital do Rego (PSB-PB). Ao fato: senadores de oposição entraram com pedido de convocação para o ministro da Economia, Paulo Guedes, esclarecer sobre a sua fala em tom de ameaça a favor do AI-5.

E os ataques

Agora o discurso: “E isso é o que acontece ao mesmo tempo em que o presidente Jair Bolsonaro adota, por intermédio de seu ministro da Economia, esse pupilo de Augusto Pinochet, com medidas para aprofundar ainda mais esse fosso social. Medidas econômicas perversas...” É um pequeno trecho da fala do senador Humberto Costa (PT–PE), ontem na tribuna atacando o ministro Paulo Guedes, óbvio.

Woodstock

O novo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) é responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo. Quem vai assumi-la é Dante Mantovani e já chega cheio de polêmicas, antigas e nem tanto. Basta um registro: “Woodstock aquele festival da década de 60 que juntou um monte de gente, os hippies fazendo uso de drogas. Inclusive existem certos indícios que a distribuição em larga escala de drogas, como LSD, foi feita pela própria CIA”. Como é, the Central Intelligence Agency dos Estados Unidos distribuiu drogas que causam alucinações?

Ame o próximo

Foi o que sugeriu a primeira-dama Michelle Bolsonaro, na solenidade de lançamento no Palácio do Planalto da campanha publicitária do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado: “Você ajuda alguém, aprende e se solidariza no amor ao próximo. E se enriquece com isso. Então, fico feliz por estar no Palácio do Planalto, e poder relatar essa experiência e participar do lançamento dessa campanha, que vai estimular o trabalho voluntário e articular governo, sociedade e empresas”. Claro que ela estava ao lado do marido, o presidente da República, Jair Bolsonaro.



A briga ruim…


… de comprar. Afinal, é nada menos que o Hulk, isso mesmo, o ator Mark Ruffalo (foto) que atacou “Bolsonaro and his ilk are scapegoating the very people protecting the Amazon from the fires he himself has allowed to happen. Ask yourself: what has recently changed in Brazil to have this happen now? Bolsonaro and his (non) environmental policies. Para clarear: “Bolsonaro e seus pares estão fazendo de bode expiatório as pessoas que defendem a Amazônia dos incêndios que ele mesmo (Bolsonaro) permite que ocorram. Pergunte a si mesmo: o que recentemente mudou no Brasil para que isso ocorresse?” E ele mesmo responde Bolsonaro e sua falta de política ambiental”.

pingafogo

• A CPI das Fake News vai ouvir, se ela aparecer, óbvio, a deputada federal Joice Hasselmann (foto) (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso. Será que agora vai? Afinal, é a terceira tentativa para ser ouvida na CPI, mas cancelou os dois primeiros agendamentos.

• O que não é fake é o processo contra a senadora Juíza Selma (Podemos-MT), que trata como uma perseguição política por causa das sentenças por ela proferidas quando ainda era juíza no estado do Mato Grosso.



• “Se a justiça for feita, se os julgadores analisarem o processo com técnica, se eles abandonarem os interesses políticos de alguns que pressionam para minha cassação, eu saio vitoriosa”. Se, se, se e mais se, da senadora Juíza Selma, o jeito é aguardar a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

• Em tempo: com maestria, Dante Mantovani, agora presidente da Funarte, que é ligada ao Ministério da Cidadania, atua em todo o território nacional e é subordinada ainda à Secretaria de Cultura, que, por sua vez, é também vinculada no Ministério do Turismo.

• Quanto ao titular da pasta turística, o mineiro Marcelo Álvaro Antônio, tem sido protegido, apesar de várias polêmicas, pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. Sendo assim, só resta um jeito a fazer. É encerrar por aqui.