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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Vai viajar? Cuidado, Eduardo, para não perder o voo

A Infraero avisa ao passageiro Eduardo Bolsonaro que os portões do voo para Washington serão fechados daqui a poucos minutos


postado em 19/10/2019 06:00 / atualizado em 19/10/2019 08:29

Eduardo Bolsonaro está à espera de uma definição do pai sobre sua indicação à embaixada brasileira em Washington(foto: NELSON ALMEIDA/AFP)
Eduardo Bolsonaro está à espera de uma definição do pai sobre sua indicação à embaixada brasileira em Washington (foto: NELSON ALMEIDA/AFP)

A Infraero informa: última chamada para o voo com destino a Washington, onde fica a sede da embaixada brasileira nos Estados Unidos. Logo depois, insiste: última chamada e dá o nome do passageiro. “Senhor Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), os portões serão fechados daqui a poucos minutos.”

“Por enquanto, sem alteração.” Assim está o horário do embarque do filho do presidente Jair Bolsonaro. E ficou nisso, nada mais a acrescentar sobre esse assunto. Afinal, o presidente recebeu uma visita de “cortesia” no Palácio da Alvorada, a residência oficial dos comandantes da Nação.

Quem esteve lá foi o presidente do PSD, Gilberto Kassab. E ele entrou mudo e saiu calado. O próprio presidente descreveu o encontro ao relatar a conversa: “Cortesia. Converso com todo mundo. Uns eu convido, outros querem vir”.

Se Kassab foi convidado não deu para saber. O fato é que ele costuma deixar clara a independência, embora apoie projetos do governo. Daí Bolsonaro ter ressaltado: é o papel de um presidente. “Quero paz para poder governar. Temos problemas enormes no Brasil para resolver.” Já a viagem do filho a Washington, pelo jeito, terá de esperar uma nova declaração.

O que teve foi terceirização, com direito a falta de educação. Coube, por ordem do Bolsonaro, ao ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, a tarefa de avisar à deputada Joice Hasselmann (PSL) a sua queda da liderança do governo na Câmara Federal. Deselegante a ordem do presidente. O general não merecia uma tarefa dessa.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentou preservar a agenda legislativa e passar ao largo da questão Bolsonaro e da disputa no PSL. “Não são brigas internas de um partido que vão atrapalhar o prosseguimento de nossa pauta.” E acrescentou: “Precisa de solução é para o caos tributário. O acordo que a gente precisa fazer é com a sociedade”.

Já deu para perceber que é a reforma tributária. Para Maia, “o setor produtivo é parte do sistema, mas há uma distorção muito grande em que alguns setores não pagam imposto no Brasil e outros pagam demais”. Isso é fato. Tanto que ele insistiu em deixar claro: “Quem não paga deve passar a pagar e quem paga muito, de forma equilibrada, vai pagar menos”.

Diante disso, é melhor nada fazer, já que a proposta das contas ainda não trouxe o equilíbrio necessário para os brasileiros. Os índices econômicos até que andam melhorando, mas não o bastante para merecer elogios.

Agora é fato

O convite quem faz é o deputado Diego Andrade (PSD-MG), a pedido do próprio governador. E será pluripartidária. Na Câmara, ele já fez requerimentos, como realização de audiência pública, para discutir a melhor utilização dos trens de passageiros nas linhas de ferro existentes em Minas, requereu o registro da Frente Parlamentar Mista em Defesa de Furnas e apresentou projeto para criar subvenção econômica a ser concedida na venda de café por produtores rurais ou suas cooperativas. Não é à toa que ele é tratado como embaixador do governo de Romeu Zema (Novo) em Brasília. Tanto que vai reunir, na quarta-feira, a bancada mineira em Brasília. E ela será pluripartidária.

Fala quem pode

“Prever a economia já é difícil. Em um ambiente político difícil, complicado, bastante envenenado e muito polarizado é mais difícil ainda.” Se é assim que ele trata, é mesmo grave a crise. E tem mais: “Estamos numa situação polarizada e ainda muito pouco conectada de forma produtiva com a sociedade”. As frases são de Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC) no governo de Fernando Henrique Cardoso. Quando o Plano Real desabou, o mercado financeiro previa inflação de 20% até 50%. Só que ele a deixou em 8,94%, em 1999, 5,97%, em 2000, 7,67%, em 2001 e 12,53%, em 2002. Uma média de 8,78%.

A frase do ano

“Rideo advocatum qui patrono egeat.” Na tradução simultânea: “Rio-me do advogado que precise de advogado”, explica o autor da frase em latim, o juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba, evocando São Jerônimo, que é o autor de fato da frase e que, na Igreja Católica, é reconhecido como santo padroeiro dos tradutores, bibliotecários e enciclopedistas. O fato em si é que ele determinou a suspensão do processo administrativo do Conselho Nacional de Ministério Público (CNMP) contra o procurador Deltan Dallagnol, o coordenador da Operação Lava-Jato.

Nova economia

Já que tratamos dos índices econômicos, melhor deixar quem entende do assunto explicar: “Nós tivemos muito sucesso nos últimos anos em aumentar o número de pequenas empresas no Brasil. No entanto, a produtividade é muito baixa”. A frase é do pomposo cargo de secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do governo federal, Carlos Alexandre Jorge da Costa. Ele acrescentou que “alguns trabalhadores por conta própria são parte da nova economia”. Como exemplo, ressaltou motoristas de Uber e faxineiras que usam aplicativo. “São empresários e empresárias por si mesmos.”

Vaquejadas

“Entendemos que a criação dessa data acaba legitimando a realização de rodeios e vaquejadas, que são eventos combatidos por incontáveis entidades de defesa dos animais sérias e relevantes em todo o mundo, como o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e a União Internacional Protetora dos Animais (Uipa).” Quem se queixa é o deputado estadual Osvaldo Lopes (PSD-MG). Como é que é? Resposta rápida: é que “quarta-feira, foi aprovado no Senado projeto de lei que, se sancionado pelo presidente da República, representará grande retrocesso para a causa animal no país”. O Senado aprovou o PLC 108/2018, que institui 4 de outubro como o Dia Nacional do Rodeio.

Pinga-fogo

Ela, pelo jeito, estava pra lá de Marrakesh, na gíria. Mas a DJ Samhara, ela mesmo informa, teve a inspiração em sua viagem para Marrakesh. E a DJ mudou o nome ao lançar o clipe batizado de Marra Cash. Eu, hein? Será que ela pretende cobrar dinheiro na marra? Ah! O som é livre, viu?

O presidente Jair Bolsonaro autorizou o Ministério da Saúde a liberar R$ 18 mil para as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), em Salvador, no momento em que o mundo está conhecendo o legado de nossa santa.

“Fazemos esse trabalho de apresentar o exemplo da Osid para as obras sociais da Irmã Dulce ao país e a sua importância para a saúde pública da Bahia.” O registro, pelo Twitter, é do ex-deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), que teve uma coleção de mandatos na Câmara Federal.

“A grande maioria dos brasileiros defende a prisão após condenação em segunda instância. Será que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai ignorar isso para poder soltar corruptos e poderosos?” Desta vez, é o senador Álvaro Dias (PR), atual líder do Podemos.

Sendo assim, já que o senador paranaense comunga com a opinião da coluna, o jeito é encerrar por hoje e esperar que os ministros do Supremo sejam sensatos diante da criminalidade e, em especial, dos corruptos.
 

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