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Estado de Minas EM DIA COM A POLíTICA

O cinco a cinco e a Força Aérea Brasileira

''Que tal, então, levantar voo? Ihh! Piorou. Ou melhor, empatou. O placar está cinco a cinco no Supremo Tribunal Federal e leva lá para a época da ditadura militar''


postado em 11/10/2019 04:00 / atualizado em 11/10/2019 07:49

Bolsonaro: ''Eu já sou casado e você quer arrumar outra mulher para mim?''(foto: Marcos Correa/PR - 4/9/19)
Bolsonaro: ''Eu já sou casado e você quer arrumar outra mulher para mim?'' (foto: Marcos Correa/PR - 4/9/19)

Foi em tom de brincadeira e o presidente Jair Bolsonaro (PSL), pelo jeito, estava mesmo de bom humor ao participar do evento realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). A frase fala por si: “Eu já sou casado e você quer arrumar outra mulher para mim?”. Bem, disso ele entende. Afinal, já foi casado três vezes.

O fato é que a possibilidade de divórcio do presidente ainda paira no ar, só que é o político. Poderia até ser um sinal de que não mudará de partido, mas a novela, pelo jeito, ainda não ficou clara. Afinal, ele próprio declarou que seu partido é o Brasil. E citou até a Apex. Melhor esperar os próximos capítulos.

Que tal, então, levantar voo? Ihh! Piorou. Ou melhor, empatou. É isso mesmo, o placar está cinco a cinco no Supremo Tribunal Federal (STF) e leva o caso lá para a época da ditadura militar. É este o fato. A questão é determinar se cerca de três mil ex-cabos da Força Aérea Brasileira (FAB) continuam enquadrados ou não como anistiados políticos.

De acordo com a Advocacia-Geral da União (CGU), é preciso determinar se houve mesmo “perseguição política”. Melhor esperar para ver qual será o voto do ministro Luiz Fux, que não participou. Quem sabe ele dá uma luz nesta polêmica toda? Afinal, tanto tempo depois, só agora descobriram? As contas públicas, pelo jeito, devem andar mesmo em frangalhos.

Afinal, a maré não anda para peixe. Tudo isso mesmo com o leilão do petróleo, que ficou abaixo da expectativa. Independentemente disso, ele gerou R$ 8,9 bilhões em um leilão de petróleo e gás. Foram 12 blocos arrematados por 10 empresas. A Petrobras estava no leilão, mas quem levou foi o consórcio encabeçado pela francesa Total.

Para deixar clara a maré, vale o temor de uma judicialização diante das exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC) contrárias a incentivos fiscais, de acordo com Henrique Miguel. Quem mesmo? Resposta não tão rápida, o coordenador-geral de Estímulo ao Desenvolvimento de Negócios Inovadores da Secretaria de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Faltou alguma coisa?

Bem, faltava, mas ele mesmo explica: “Há um entendimento de que o incentivo tem um prazo fixo determinado e deveria continuar até ser extinto. A ruptura desse acordo, desse contrato – podemos assim dizer – pode ser judicializada”. Ihh! Tucanou.

Deixando o muro pra lá, o melhor a fazer é encerrar por hoje, já que, por outro lado, tem gente descendo dele. Afinal, o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) defendeu a continuidade dos incentivos: “Não podemos perder essas que têm sido boas experiências para melhorar a competitividade, eficiência e inovação das nossas empresas”.

Faz de conta

(foto: RAMON LISBOA/EM/D.A PRESS - 23/9/19)
(foto: RAMON LISBOA/EM/D.A PRESS - 23/9/19)

Depois do fato consumado, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), alegou que já sabia. “O Brasil não faria parte ainda da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE)”. Só pode ser mais um episódio da série Acredite, se quiser. “Desde o encontro do presidente Bolsonaro com Trump, lá em Washington, isso já havia ficado claro. Ali tem uma fila, a Argentina está no primeiro lugar e o Brasil em segundo na fila para receber o apoio dos Estados Unidos”. Afinal, amigos, amigos… OCDE à parte.

O tweet:

“Dep. @bozzellajr vai me tirar da presidência da CREDN? Vai tentar punir quem é Bolsonaro e depois espalhar outdoorzinho com a sua cara ao lado da do presidente? Se for para falar esse tipo de merda p/imprensa pelo menos dê os nomes ou então fica quieto!.”  O autor foi o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o filho zero dois e tuiteiro oficial do presidente. O alvo: Júnior Bozzela (PSL-SP), aquele da declaração de que “o partido é sério, é uma instituição, tem regra e aquele que descumprir e atacar a imagem da instituição, automaticamente sofrerá algum tipo de punição, com certeza”.


Lei do abuso

“Ao contrário de coibir os verdadeiros abusos de autoridade, ela abre a porta da impunidade, uma vez que atinge e inibe o poder e o dever de investigar, processar e julgar autores de crimes e de infrações civis e trabalhistas, sem o que não se sustenta uma sociedade democrática e fundada nos valores da democracia e da República.” Basta esse trecho da carta aberta da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (Frentas) depois dos vetos feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e que foram derrubados pelo Congresso. Isso mesmo, deputados e senadores juntos a favor da impunidade.

Informação correta

Em reunião plenária ontem, o vereador de Belo Horizonte Fernando Borja (Avante) desqualificou a notícia “Pais reclamam de conteúdo político e colégio anula teste”, dizendo que ela não era verdadeira. A reportagem do Estado de Minas cita que a anulação de uma prova do Colégio Loyola ocorreu em meio à discussão do projeto de lei sobre a Escola sem Partido e que o PL 274/17 proíbe professores de dar opiniões políticas durante as classes. O EM repudia as críticas e reitera as informações publicadas na edição de quinta-feira.

Cartaz

Conforme consta na proposta, um cartaz deve ser afixado nas salas de aula incluindo os seguintes “deveres”: I – O professor não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias. II – O professor não favorecerá, não prejudicará e não constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas. III – O professor não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas. IV – Ao tratar de questões políticas, socioculturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é, com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito da matéria.”

Pinga-fogo

O choro é livre. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o ex-comandante da Operação Lava-Jato da Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), continua com o seu lamento.

A notícia nova é que ele lamenta, mas respeita, a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de suspender campanhas publicitárias do seu pacote anticrime. Só para lembrar, é a suspensão da propaganda que foi mantida por 6 votos a 2.

José Sarney, ex-presidente da República, Hamilton Mourão, vice-presidente da República, presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, procurador-geral da República, Augusto Aras e, calma, entre outros, tem mais…

…Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado e do Congresso, e o ministro da Saúde, Henrique Mandetta. O presidente Jair Bolsonaro não vai.

A comitiva vai participar da canonização de Santa Dulce dos Pobres. Sendo assim, o melhor a fazer é encerrar por aqui e torcer para que ela ilumine os caminhos dos nossos políticos. Do jeito que anda, só rezando, né?

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