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Estado de Minas EM DIA COM A POLíTICA

Panos quentes sobre a saída de Bolsonaro do PSL

''O parlamentar Bibo acrescentou que 'o Brasil vai ganhar com essa solução. Eu defendo o melhor para o Brasil. Seguir na linha Bolsonaro, que é o melhor para o Brasil'. Ou seja, nada de fato concreto''


postado em 10/10/2019 04:00 / atualizado em 10/10/2019 07:05

Em resposta às críticas de Bolsonaro, o presidente do PSL, Luciano Bivar, disse que nada será alterado se ele sair do partido(foto: Bruna Monteiro/Esp. DP/D.A Press - 18/2/13)
Em resposta às críticas de Bolsonaro, o presidente do PSL, Luciano Bivar, disse que nada será alterado se ele sair do partido (foto: Bruna Monteiro/Esp. DP/D.A Press - 18/2/13)

Primeiro, o recibo assinado ao microfone do deputado Bibo Nunes (PSL-RS). Ao sair do Palácio do Planalto, ele conversou bem rapidinho mesmo com os jornalistas. E saiu sem entrar nos detalhes da conversa com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), embora tenha ressaltado que “temos problemas que serão bem solucionados, bem solucionados”.

Ainda econômico nas palavras, o parlamentar Bibo acrescentou que “o Brasil vai ganhar com essa solução. Eu defendo o melhor para o Brasil. Seguir na linha Bolsonaro, que é o melhor para o Brasil”. Ou seja, nada de fato concreto. Só ressaltou ainda a participação de um “grupo bom de deputados que querem o melhor do Brasil”.

Se tem antagonismo no meio do caminho, o presidente Bolsonaro ressaltou não ter “livre e espontânea vontade” e muito menos “entrar nessa briga” já que é “direito dele”. Tudo isso foi dito ao site O Antagonista, daí o trocadilho.

'Depois de tudo isso, o melhor a fazer é encerrar por aqui, diante da elegância de Francisco, o papa, e sua bela manifestação sobre dom Serafim Fernandes de Araújo'


E a reação é por causa do presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE). “O que pretendemos é viabilizar o país. Não vai alterar nada se Bolsonaro sair, seguiremos apoiando medidas fundamentais.” Assim ele começou, antes de abrir a verdadeira metralhadora política. “Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção.” Adiantou não. No fim da tarde, Bolsonaro anunciou que “fica”.

Melhor então esperar e mudar radicalmente de assunto. Que tal uma cachacinha aí? Calma, gente, é brincadeira. O fato é que a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) acatou o pedido de defesa do ex-todo-poderoso ministro José Dirceu no governo petista comandado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reduziu a sua pena em 51 dias.

A redução era a contagem do tempo da época em que ficou preso preventivamente por causa de processo da Operação Lava-Jato. Por isso, havia duas condenações, uma duplicidade. Daí o fato de a sua defesa pedir para incluir a temporada da tornozeleira eletrônica.

Já que falamos da Lava-Jato, a operação da Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), vale mais um registro. O procurador-geral da República, Augusto Aras, confirmou ontem a manutenção do grupo que atua no Supremo Tribunal Federal (STF). Quem vai coordenar é procurador José Adonis Callou de Araujo Sá.

Depois de tudo isso, o melhor a fazer é encerrar por aqui, diante da elegância de Francisco, o papa, e sua bela manifestação sobre o velório na igreja enviada a dom Walmor de Oliveira Azevedo sobre dom Serafim Fernandes de Araújo: “Sob a intercessão de Nossa Senhora da Boa Viagem”.

Me ajuda aí...

(foto: Divulgação - 26/10/18)
(foto: Divulgação - 26/10/18)

O governador Romeu Zema (Novo), o secretário de Governo, Bilac Pinto, o secretário-geral do Ministério da Agricultura, Igor Eto, o secretário-executivo da pasta, Marcos Montes (foto) e ainda o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Sérgio Gusmão. Representando a Assembleia Legislativa (ALMG), esteve também presente o deputado Antonio Carlos Arantes (PSDB). Todos eles para tratar de novos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) destinado ao financiamento da safra em Minas.

… E libera

O fundo tem cerca de R$ 5 bilhões para investir na produção nacional. Só que Minas Gerais, que é o maior produtor brasileiro, recebeu, até agora, apenas R$ 250 milhões, 5% do total, por meio do BDMG. O fato é que seriam necessários R$ 430 milhões para a produção no estado, de acordo com dados do próprio banco. “Precisamos adotar medidas de proteção ao produtor. Não adianta o Brasil anunciar que exporta milhões de sacas do produto e deixar o produtor sem renda diante das oscilações do mercado”, ressaltou o deputado Antonio Carlos Arantes.


Maior goleada

O placar eletrônico do Senado informa: foi 55 a 0. É isso mesmo, demorou, mas antes tarde do que nunca, já que ele tinha sido aprovado em 2015, isso mesmo, quatro anos atrás, pelos deputados. É aquele que busca facilitar a concessão de empréstimos das micro e pequenas empresas pelo país afora. Agora, só falta esperar pela sanção presidencial. O detalhe é o nome: Sociedade de Garantia Solidária (SGS). Faz mesmo sentido a solidariedade para com as pequenas empresas, as que mais criam empregos no país. E ainda precisando. Tomara que não seja vetado pela equipe econômica. É improvável, mas diante dela é sempre bom ficar atento.

Tome cuidado

NOTA. Assim mesmo, em negrito para chamar a atenção. Agora o que interessa: “A Advocacia-Geral da União (AGU) informa que em hipótese alguma entra em contato por telefone ou por quaisquer outros meios com poupadores que têm valores a receber de instituições financeiras em virtude de perdas com a implantação de planos econômicos para estabilização da moeda. A instituição alerta os cidadãos para que não forneçam dados pessoais para desconhecidos e tampouco realizem qualquer tipo de pagamento a golpistas que tentem se passar por servidores da AGU”.

O legado

Morreu, na última terça-feira, o ex-deputado Sady da Cunha Pereira, avô do deputado Gustavo Valadares (PSDB). Advogado em Belo Horizonte, durante os governos de Milton Campos e Juscelino Kubitschek, foi assistente de direção do Serviço de Radiodifusão do estado. Foi eleito deputado estadual para a 4ª Legislatura (1959-1963). Pelas redes sociais, políticos lamentaram o falecimento. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) destacou a importância de Sady no momento turbulento da vida política brasileira. “Foi alguém que soube honrar sua terra e deixou como legado não só as suas ações políticas, mas principalmente o seu exemplo de dedicação à família e à sua gente”, ressaltou o senador tucano.

Pinga-fogo

Ainda sobre o “fico” do presidente Jair Bolsonaro, vale mais um registro, diante da comparação que ele fez ao anunciar a decisão de continuar no seu partido, o PSL: é como se fosse uma “briga de marido e mulher”. Então ficamos assim.

A novela sobre o ex-governador Fernando Pimentel (PT) no Tribunal de Contas do Estado (TCE) continua. O último capítulo foi ontem. Desta vez, foi o pedido de vista do conselheiro Cláudio Terrão.

Normalmente, isso é feito, ainda mais que o julgamento já tinha durado pelo menos seis horas, com os longos votos de seus colegas e a discussão de praxe. Mas o próprio Terrão deu sinais de que vai defender a rejeição das contas do petista.

Em tempo, sobre a nota “Me ajuda aí”… Na Câmara dos Deputados, eles se reuniram com a bancada mineira, capitaneada por Diego Andrade (foto) (PSD-MG). Os assuntos envolveram o metrô do Barreiro, a Pec Paralela para atender a estados e municípios, Lei Kandir, educação, saúde e por aí vai…

Sendo assim, o jeito é encerrar por hoje. E sem ficar com raiva do presidente Bolsonaro, que só anunciou o “fico” já noite adentro, bem no comecinho dela. Um bom dia a todos, quiçá com melhores notícias.
 
 
 

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