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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

Confira a relação entre um evento poético e a estrutura central

Só que agora o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV), pode incluir que é também um mestre conectado com o avanço global


postado em 26/06/2019 06:00 / atualizado em 26/06/2019 07:53

Desde o início, quando pensamos e tivemos essa ideia de fazermos uma compilação de vários textos de vários autores, fiquei sempre pensando quais seriam as melhores palavras para um dia como hoje. E quero me socorrer aqui no nosso poeta maior, Carlos Drummond de Andrade, e me permitam ler aqui a confidência do Itabirano.

“Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso, sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento nas almas. E esse alheamento do que na vida de vida é porosidade e comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira. (...) E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana…” E vem logo em seguida o célebre final: “Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói!”

Mineiro de Belo Horizonte, é formado em administração e pós-graduado em gestão empresarial e em logística pela Fundação Getulio Vargas (FGV)… Só que agora o presidente da Assembleia Legislativa (ALMG), Agostinho Patrus (PV), pode incluir que é também um mestre conectado com o avanço global e capaz de aplicar métodos de gestão pública usando, nada mais, nada menos, que a poesia. É isso mesmo, poesia, nada de brincadeira no meio do caminho.

Agora, é ele próprio que fala: “Um grande poeta nos deixou, mas nos legou um alerta aqui dessa dor, que há alguns já vivia, já demonstrava, pelos grandes problemas que a nossa Itabira já atravessava naquele tempo. Esse movimento em Minas Gerais é exatamente para que todos nós aqui, a Assembleia Legislativa, o Executivo, a sociedade civil, possamos, nos seus estertores da vida, não repetir essas palavras de Drummond”. Frisou Agostinho Patrus.

Melhor mudar de assunto e dar uma passada pela Câmara Federal. Afinal, alguns deputados que tinham se inscrito preferiram nada declarar. É isso mesmo, desistiram de falar e muito menos declamaram poesia, mas a lista,  atualizada, ainda tinha 77 inscritos no meio da tarde ontem.

Para deixar claro de uma vez, era a terceira reunião da comissão especial da reforma da Previdência.   Afinal, o relator da reforma da Previdência (PEC 6/19), deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), ainda não concluiu o seu parecer, embora tenha avisado que não mexeria com a “estrutura central”. Palavras deles, em seu parecer.

“É uma proposta dura, 100% de pedágio, mas é o que foi possível. E mais uma trava de idade mínima de 60 anos para homens e 57 para mulheres.” Pedágio? O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai gostar. É esse o “eixo” que ele teve um trabalho danado para ajustar com os caminhoneiros.

Vai insistir
Ontem, a coluna já registrava “derrota à vista” da questão envolvendo as agências reguladoras. Só que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não desiste, pelo contrário, insiste. Dessa vez coube ao seu porta-voz, Otávio Rêgo Barros, informar o veto às “questões relativas à lista tríplice apresentada ou formulada pelo Congresso”. As agências vão do setor elétrico ao petróleo e às telecomunicações. As que interessam de fato, são a ANA, a Ancine e a Anac. Para deixar claro, vai fazer água, o filme será repetido, e a insistência não vai conseguir levantar voo, o veto será derrubado em terra mesmo, lá no plenário.

Acórdão bilionário
R$ 2.035.500.000,00 – dois bilhões, trinta e cinco milhões e quinhentos mil reais. Caiu para R$ 23.221.305,00, ou seja, vinte e três milhões, duzentos e vinte e um mil, trezentos e cinco reais. E não foi a coluna que pesquisou para saber a multa imposta às empresas Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. e WhatsApp Inc. Foi o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) de Porto Alegre, a segunda instância, que inclui Curitiba, da Lava-Jato, e Santa Catarina. “O escalonamento crescente da sanção pecuniária é absolutamente legítimo e inerente ao reiterado descumprimento da ordem judicial. Contudo, percebendo-se salto desproporcional na fixação do quantum diário, autoriza-se a intervenção do segundo grau no caso em concreto…” Destacou o relator Gebran Neto.

Baixar a bola
“Tem é muito ego. Antigamente diziam que, quando as coisas vão muito bem, com muitas pessoas envolvidas, é sinal de amor. Hoje, quando o quadro é o que se vê, é reflexo de muito ego. É o caso do Brasil. Tem muita gente precisando baixar a bola para o país caminhar com mais serenidade.” A frase é do deputado federal Newton Cardoso Jr. (MDB). Quem diria? O filho, pelo jeito, ficou bem melhor que o pai, que tinha um jeito truculento de ser. Com poucos deputados ele conversou e fez rápida avaliação da turbulência no governo federal e no Congresso.

Sabe onde fica?
O deputado estadual Mauro Tramonte (PRB) informa: a transferência do domicílio eleitoral será realizada no Cartório Eleitoral do TRE à Avenida do Contorno, 7.038, Bairro Lourdes, Belo Horizonte. Será às 16h na sexta-feira agora que ele vai transferir o título eleitoral para Belo Horizonte. Se você estiver também precisando ir lá, melhor adiar. Afinal, em todo o estado, ele foi o mais votado com 516.390 votos. Vai que a turma resolve prestigiar?

Salve, salve
Antigamente, eram 90 milhões em ação, pra frente Brasil, salve a seleção, que se sagrou tricampeã em 1970, o melhor time de toda a história das Copas do Mundo. Com Pelé, Tostão, Jairzinho e Rivelino. Só que agora, a marca histórica atingiu mais de 100 milhões de registros no cadastramento biométrico das impressões digitais dos eleitores. A biometria é tecnologia empregada pela Justiça Eleitoral e permite identificar o cidadão de modo seguro e eficaz. Nas eleições municipais ano que vem, a Justiça Eleitoral espera ter cadastrado 117 milhões de eleitores, e o eleitorado total até 2022.

PINGAFOGO

Para registro: o deputado Mauro Tramonte, que está transferindo o seu título de Poços de Caldas para BH, óbvio, fez questão de avisar que pretende continuar cuidando de seu agora ex-domicílio eleitoral no Sul de Minas.

Ontem, a sessão na Assembleia Legislativa (ALMG) só abriu para informar o calendário de amanhã. Vale destacar antes que não teve sessão, mas os deputados prometem para hoje. E pegar no batente mesmo. As sessões serão às 10h, 14h e 18h. Depois, só festas juninas mesmo.

IBGE MG Informa: IPCA-15 de junho de 2019 tem aumento de 0,10% na RMBH. Parecia uma boa notícia, não era? Então, vamos lá: O índice para a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) é o quarto maior resultado mensal entre as 11 áreas pesquisadas.

Ou seja, fica atrás apenas de Brasília (0,30%), como não poderia deixar de ser, e Fortaleza (0,28%) e São Paulo (0,16%). Para que fique mais claro, basta o registro de que no país, a variação mensal foi de 0,06%.

Se continua a polêmica do Grande Prêmio Brasil para daqui a dois anos, se fica em São Paulo ou se vai para o Rio de Janeiro, como quer o presidente Jair Bolsonaro, o jeito é acelerar e encerrar. Bandeira de largada, só amanhã. Bom dia.
 

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