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Confira entrevista e insistência em dia de Lula no STF

O ex-presidente Lula escreveu carta ao ex-ministro Celso Amorim, seu amigo. E não havia apenas amizade. Celso Amorim esteve em seu governo e no da ex-presidente Dilma


postado em 25/06/2019 04:00 / atualizado em 25/06/2019 07:29

“É difícil manter a esperança numa situação como esta, mas o brasileiro não desiste nunca, não é verdade? Não perco a fé no nosso povo, o que me ajuda a não fraquejar na prisão injusta em que estou faz mais de um ano.” Tudo isso foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que fez a declaração ontem, em carta ao ex-ministro Celso Amorim, seu amigo.
E não havia apenas amizade. Celso Amorim esteve em seu governo e no da presidente Dilma Rousseff (PT). E foi antes da sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) em que o seu pedido de habeas corpus foi retirado de pauta pela presidente da Segunda Turma, a ministra Cármen Lúcia. Melhor Lula não fraquejar mesmo, afinal terá que esperar mais tempo e continuar cumprindo a sua pena até que as férias no Supremo terminem, lá para agosto. Só depois disso, é o que tudo indica, o julgamento envolvendo o ex-presidente voltará a ser pautado. Só de curiosidade, vale o registro processual: “De ordem, certificamos que o processo foi retirado do calendário de julgamento do dia 25/6/2019”. Seus advogados não desistiram, insistiram em manter o caso na sessão de ontem, mas como o processo está em mãos do ministro Gilmar Mendes e foi dele a decisão de não devolver o caso para julgamento, já que pediu vista na última sessão que discutiu o caso, Lula terá de esperar mesmo para o fim das férias. O que não o impediu de pegar carona nas notícias envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que o condenou e cuja sentença foi aumentada pelo Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF-4). É só o registro, afinal Moro anda mesmo interceptado de más notícias em cima dele. E Lula fez questão de ressaltar que nada implicaria as demais decisões vindas de Curitiba envolvendo a Lava-Jato, que é pluripartidária mesmo. O que mais dizer em dia de quase monopólio no Judiciário? Resta um registro que foi feito por Reguffe (sem partido-DF), em discurso no plenário do Senado, para reclamar, ou lamentar talvez fosse mais apropriado, que vem sendo atacado nas redes sociais. Elas aceitam tudo mesmo, mas a queixa do senador faz sentido. É porque foi ele o autor do decreto legislativo que tornou sem efeito as novas regras sobre porte e posse de armas. A notícia a coluna já tinha registrado, mas vale repetir, afinal o senador voltou a destacar que “nem que eu queira, posso voltar atrás. Venho para o Senado todos os dias, dirigindo o meu próprio carro e sozinho”. Se Reguffe abriu mão de aposentadoria especial de parlamentar, plano de saúde vitalício de senadores, de carro oficial, da cota de gasolina e de motorista, o melhor a fazer é ficar por aqui e estacionar a coluna por hoje.

Sessão solene


(foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados)
(foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados)

A cantora Daniela Mercury esteve na Câmara dos Deputados na manhã de ontem para acompanhar a sessão solene em homenagem aos 50 anos do Levante de Stonewall, mas não cantou. Uma pena, né? O evento começou às 11h no Plenário Ulysses Guimarães. Ela estava acompanhada de Malu Verçosa Mercury (foto), a jornalista com quem Daniela é casada. E Foi Malu quem chamou atenção para os direitos que foram conquistados nos últimos anos: “Poucos meses depois que a gente estava junto, anunciamos para o mundo que estávamos casadas, mas não podíamos casar. E aí o CNJ (Conselho nacional de Justiça) nos deu a possibilidade de casarmos no civil e assim o fizemos. Não porque precisássemos. Foi um ato político”.

Pegou carona

Quem não perdeu tempo foi o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que reproduziu nas redes sociais o discurso da jornalista Malu Verçosa, esposa da cantora Daniela Mercury, chamando a atenção para os direitos que foram conquistados pela população LGBT nos últimos anos.

Derrota à vista


Vai comprar briga ruim o presidente Jair Bolsonaro (PSL). E foi ele próprio que anunciou a intenção de vetar trecho do projeto aprovado pelo Senado que tira de suas mãos a prerrogativa de indicar diretamente os presidentes de agências reguladoras. É a tal lista tríplice agora para as agências reguladoras. Para lembrar, o presidente tenta anular as mudanças que, avalia, o transformam em uma “rainha da Inglaterra” – palavras dele. Pode escrever, na briga com o Congresso, vai perder de novo.

Bioeconomia

É já que tem frente parlamentar para quase tudo no Congresso, mais uma será lançada amanhã. Trata-se da Frente Parlamentar Mista pela Inovação na Bioeconomia. É isso mesmo, ela movimenta, mundialmente, vale destacar, mais de US$ 2 trilhões – durante qual período, porém, a notícia não traz. Mas o fato é que ela será criada diante da “bioeconomia que engloba toda a cadeia de valor orientada pelo conhecimento científico avançado e a busca por inovações tecnológicas na aplicação de recursos biológicos e renováveis em processos industriais para gerar atividade econômica circular e benefício social e ambiental coletivo”. Chique é mesmo.

Em tempo

Vale a informação ainda sobre o registro do senador Reguffe sobre as armas. As propostas tratariam apenas de pontos consensuais do decreto das armas, rejeitado no Senado na semana passada. Câmara e Senado podem elaborar e votar projetos sobre porte de armas. Para deixar claro, é o que estão combinando os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) diante de permitir armas para colecionadores e outro que trata da posse de armas em propriedade rural. “Esses dois temas têm um certo consenso”, diz Maia.

PINGAFOGO


A lição, que faz autoridade, desse trecho de Horácio ostenta o futuro “parturient”, e não o presente “parturiunt” como escreve o curitibano. Horácio responde à questão: “Quid dignum (...) feret?”. Quem gastou o latim foi o desembargador Siro Darlan de Oliveira.

Foi em postagem no Facebook em que apontou erros do ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao fazer uma citação em latim. E acrescentou: “Moro, para zombar de suas conversações WhatsApp com o procurador Dallagnol, errou a lição de latim”. O ex-juiz anda mesmo em inferno astral. Um detalhe, Darlan também errou. As supostas conversas foram pelo aplicativo Telegram.

Quem garante diariamente notícias é o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Desta vez, pegou pesado. Afinal, o alvo que escolheu é o próprio aiatolá Ali Khamenei, o líder supremo (não confundir com a corte brasileira) do Irã.

Se até onde será o Grande Prêmio no Brasil ano que vem já está dando briga, o jeito é tentar frear o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que rejeita o fato de o presidente Jair Bolsonaro ter dado 99% de o GP Brasil ser no Rio de Janeiro. Doria, pelo jeito, derrapou no 1%.

Se a BHTrans fez esquema especial de trânsito para o jogo de ontem da Copa América entre o Equador e o Japão e montou ainda uma área de restrição só permitindo o acesso ao Mineirão de veículos devidamente credenciados, chega por hoje. O jogo já passou mesmo.

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