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O toque mineiro no caminho presidencial

O presidente falou: "Vou também. É o Carlos Alberto, gosto muito dele", de acordo com o relato do deputado Tiago Mitraud (Novo-MG)


postado em 30/05/2019 06:00 / atualizado em 30/05/2019 07:52

Na mesma Praça dos Três Poderes, no mesmo banco ao lado do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Câmara dos Deputados, ele avisou que hoje eu acordei com saudades de você, embora tudo é igual, mas estou triste, porque não tinha você perto de mim que chegou atrasado, ressaltou o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Né Maia?

O presidente Bolsonaro fez questão de ressaltar que foi a pé no pedacinho de chão entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. O carro blindado ficou na garagem do palácio, para deixar claro que os outros políticos costumam sempre usar o automóvel, mesmo com trajeto pertinho assim. Tudo isso por causa de Carlos Alberto de Nóbrega, o da Praça é Nossa, aquele do banquinho em que ninguém se cansa de dar risadas.

Como tudo na política nacional (virou mania mesmo, mas não dá para resistir) tem de passar por Minas Gerais, “o presidente falou: vou também. É o Carlos Alberto, gosto muito dele”, de acordo com o relato do deputado Tiago Mitraud (Novo-MG). O também é que o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, tinha avisado que iria ao Congresso. Ele deve ser fã de Carlos Alberto para prestigiar a homenagem.

Chega de brincadeira. Afinal, tem ex-presidente da República mais uma vez encrencado. A nova acusação é de peculato, aquele crime que consiste na subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público. O acusado é o hoje senador Fernando Collor de Mello (Pros-AL), que está licenciado do mandato, licença de saúde, particular, em registro oficial do Senado, mas deve voltar rapidinho depois desta denúncia, a décima contra ele apresentada pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. E envolve uma dinheirama.

Ainda no Senado, dia sim e outro também, Paulo Paim (PT-RS) reitera a convocação de estudantes, professores, trabalhadores e aposentados. Desta vez, é para a manifestação em defesa da educação e contra a reforma da Previdência. Bem, ela está prevista para hoje e em todos os estados, se vai juntar gente, melhor esperar se conseguiu colocar muita gente nas ruas país afora. É isso mesmo, Paim mesmo registra “prevista para amanhã”, as de hoje.

Sendo assim, um último registro, já que foi lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Saneamento Básico. Se ela conseguir sanear, o que é improvável, as contas públicas e impedir a corrupção, eu certamente assinaria a minha adesão. Pena que esta esperança ainda não há.

Energia limpa

(foto: Divulgação/Faro Energy)
(foto: Divulgação/Faro Energy)

O grupo inglês Faro Energy, que realiza investimentos em projetos de energia solar (foto)na América Latina, inaugurou recentemente a sua mais nova planta no Brasil. Localizada em Afogados da Ingazeira, no sertão de Pernambuco, é a sua terceira unidade inaugurada depois do lançamento de outra usina construída pela empresa em Pirapora. “O potencial de desenvolvimento de projetos de energia solar distribuída nos municípios do Nordeste brasileiro é gigantesco”, afirma Pedro Mateus, diretor financeiro e responsável pela operação da Faro Energy no Brasil. “Tanto do ponto de vista de capacidade natural de produção solar, quanto das oportunidades de investimentos na região”.

Ô dó que dá!
Quer uma notícia boa? Esqueça! A Confederação Nacional do Comércio (CNC) até que chegou a aumentar uma boa dose de esperança, mas não deu certo. A CNC tinha mostrado que a confiança na sua área melhorou em maio em relação a abril. Só que durou pouco a alegria. A entidade esclareceu, algumas horas depois, que por um erro não identificado na tecnologia do órgão, o link da pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de maio remeteu para a pesquisa de maio de 2016, e não maio de 2019. Três aninhos de diferença. Que pena...

Vitória ruralista
É briga ruim de comprar com a bancada ruralista. E foi isso o que aconteceu ontem na Câmara dos Deputados. O índice de preservação ecológica exigido antes – 50% na Amazônia e 20% nos demais biomas – que incidia em toda a área da propriedade, só será calculado sobre o que havia de vegetação nativa em cada momento de alteração da exigência de reserva legal. O destaque de votação apresentado pelo PSB apanhou de goleada. O placar foi de 252 votos a 79. Uma pena. Quando o resto do mundo tentar internacionalizar a Amazônia, não reclamem.

Sessão fechada
Nada de fotografia nem imagem de TV ou celular. Não ser alvo de nenhum constrangimento. E só deputados poderiam estar presentes, sem assessores, óbvio. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi quem determinou que ele fosse à audiência, mas ficar em silêncio sem nenhum prejuízo à sua defesa. Não é para menos. Fachin preservou o antes todo-poderoso ministro de Lula Antonio Palocci para que ele possa fazer mais acordos de delação premiada. No meio do caminho de tudo isso está o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Procuradoria-geral da República (PGR).

Já tem dono
A frase da semana: “Já passaram para o Senado o peso de uma responsabilidade que não é nossa, de aprovar medidas provisórias sem discuti-las, sem apresentar soluções, sem dar a nossa opinião. Foi assim com a MP da aviação, foi assim ontem, com essa história do Coaf. Gastam-se 119 dias na Câmara e nós temos apenas um dia para votar. Aí, se não votarmos, estamos prejudicando o Brasil, não queremos o bem do Brasil”. É do senador Plínio Valério (PSDB-AM). Falou e disse.

PINGAFOGO

Em tempo, ainda sobre o ex-ministro Antonio Palocci. Além de tudo, o ministro Edson Fachin, do Supremo, determinou ainda que ele não poderia sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores.

O placar foi a 10 a 1. Nada a ver com política e futebol não se misturam. Foi outro julgamento no Supremo. Desta vez, o único voto foi do ministro Marco Aurélio de Mello, o único contra a votar que grávidas e lactantes não podem exercer atividade insalubre.

Já que é assessor especial do Ministério da Defesa, claro que seria um integrante das Forças Armadas. E é o general Eduardo Castanheira Garrido Alves. A notícia é que ele foi defender a reforma da Previdência dos militares.

“Não temos direito a hora-extra, adicional noturno, adicional de periculosidade, FGTS, gratificações, direito a greve e contribuição patronal por parte da União, ao contrário do que ocorre com trabalhadores civis”, disse o general ressaltando: “Somos diferentes”.

Por fim, se o presidente Jair Bolsonaro cancelou a sua ida à cerimônia de abertura do Congresso Brasileiro de Catarata e Cirurgia Refrativa, melhor seguir o conselho e devidamente encerrar por aqui.

 

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