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"Coisas muito mais importantes"

Se o presidente Bolsonaro foi pessoalmente ao Ministério da Economia, as notícias por lá passaram despercebidas, se é que teve alguma


postado em 07/05/2019 06:00 / atualizado em 07/05/2019 08:34


Burocracia palaciana. Agenda de presidente da República para 06/05/2019. 6h - Partida de Brasília/DF para Rio de Janeiro/RJ – 7h20 - Chegada ao Rio de Janeiro/RJ – 8h15 - Cerimônia de lançamento de selo e medalha comemorativos dos 130 anos do CMRJ - 11h55 - Partida do Rio de Janeiro/RJ para Brasília/DF - 13h15 - Chegada a Brasília/DF – 14h30 - Reunião com Paulo Guedes, ministro de Estado da Economia. Agenda oficial do presidente Jair Bolsonaro.

Por outro lado: Agenda de Hamilton Mourão para 06/05/2019. 9h – 130º aniversário do Colégio Militar do Rio de Janeiro. 16h - Joseph Sayah, embaixador do Líbano; Hassan Abd al-Rahim Mourad, ministro do Comércio Exterior do Líbano, Mirielle Choufani; Ali Yassine; Paulo Fernando Marcondes Ferraz.

Só para lembrar: “Assinada medida para simplificar a abertura de negócios publicado”: 30/04/2019, 20h21, última modificação: 02/05/2019 16h35 - Presidente diz que nova medida econômica irá “tirar o Estado do cangote” do cidadão.

Se não é para simplificar, teve confusão por causa do Centrão, aqueles partidos que têm uma coleção de processos em Curitiba. Relator da medida provisória que definiu a reorganização de ministérios no governo Bolsonaro, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), tratou logo de sair em defesa do ex-comandante da Operação Lava-Jato, o ministro Sérgio Moro.

Já que é o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, com uma coleção de mandatos no Congresso, ministro de Integração Nacional de Dilma e prefeito de Petrolina, se reuniu com Moro logo pela manhã em Brasília, em um dia que será cheio de reuniões relacionadas à MP, que caduca no início de junho. Foi para avisá-lo de sua decisão já tomada de manter o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em suas mãos. Com direito a avisar aos integrantes do Centrão. No plenário, melhor esperar o comportamento de seus nobres deputados.

Se o presidente Bolsonaro foi pessoalmente ao Ministério da Economia, as notícias por lá passaram despercebidas, se é que teve alguma. Afinal, “de acordo com a origem do problema, a melhor resposta é ficar quieto. Temos coisas muito mais importantes para discutir no Brasil. Aqueles que porventura não têm tato político estão pagando o preço junto à mídia”.

Sendo assim, só deixar claro que foi o próprio presidente Jair Bolsonaro que resumiu: “Não existe grupo de militares e de Olavo aqui. Somos um time só”. É, pelo jeito, o banco de reservas deve ser acionado em breve. É só esperar para ver.

MEC informa
Criação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de uma espuma capaz de detectar e absorver agrotóxicos de alimentos. Registro de patentes, também pela UFMG, de cimento nanoestruturado, muito mais resistente, e de uma nanoantena, para análise de micropartículas. Estudos para o aprimoramento da vacina contra a febre amarela, que estão sendo feitos pela Fiocruz Minas. Todas essas são recentes conquistas da pesquisa científica em Minas Gerais, que está sob ameaça em virtude do corte de verbas públicas. O que diz o governo? O bloqueio é necessário para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Sem comentários!

Bicada no ninho
A 35ª Apas Show, como o próprio nome indica, só tem shows, cantoria mesmo. Então, o que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi lá fazer? Pelo jeito, tentou cantar de galo, ou de tucano, porque de política no evento só teve ele ou, se teve, ninguém soube, ninguém viu. O que interessa é que Doria pretende ser protagonista da candidatura do ex-deputado e ex-ministro Bruno Araújo (PSDB-PE) para comandar o partido nacionalmente. “O PSDB vai sair do muro nacionalmente, assim como fez” em São Paulo. Quero ver combinar com os tucanos de outros estados. Corre risco de tomar uma bicada daquelas.

Briga ruim
Quem mandou mexer com o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República? Desta vez, o palpiteiro-mor do presidente Bolsonaro, Olavo de Carvalho, corre sério risco de se dar mal. Quem partiu para cima dele foi nada mais, nada menos que o vice-presidente também general Hamilton Mourão (PRTB), com termos como “totalmente sem nexo” e defendeu que ele fosse ignorado. “Será melhor para todo mundo”, avisou. Afinal, se teve até palavrão, faz sentido os “termos sem nexo” tucanado pelo Mourão.

Sem NY, Dallas
O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, anunciou ontem que o presidente Jair Bolsonaro deverá viajar a Dallas, nos Estados Unidos, ainda em maio. O prefeito de Dallas, Mike Rawlings, é democrata assim como Bill de Blasio (aquele que descascou Bolsonaro em New York), mas mesmo assim fez o convite a Bolsonaro. “Foi a primeira escolha que se demonstrou adequada diante da amplitude da homenagem ao nosso presidente” acrescentou Rêgo Barros. A viagem está marcada para dias 14 e 16 deste mês.

Data venia
De novo! As lagostas e os vinhos. Se a licitação passa por mais de R$ 1 milhão para que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se fartem à vontade com os vinhos premiados, no mínimo eles terão de esperar. Ou passar um recibo enorme e desgastante. O fato é que a juíza federal Solange Salgado, depois de outros argumentos, deixou claro: “Verifica-se que o alto valor previsto em edital para custear uma atividade-meio é desproporcional e tem potencial de ferir a moralidade administrativa”. Como se diz, errar é humano, insistir é… Deixa para lá, mexer com ministros do Supremo melhor pedir venia para nada mais declarar.

PINGAFOGO

Em tempo: um registro antigo sobre Dallas, já que o seriado fez um sucesso danado faz tempo, muito tempo. O ator era Larry Hagman, já falecido, foi aquele que personificou o ambicioso e ardiloso magnata J.R. Ewing. Detalhe: Larry Hagman esteve no Brasil.

Mais um: a briga do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, passa pelas verbas de publicidade que a ala ligada a Olavo de Carvalho defende. Quem sabe agora a ficha cai da necessidade de divulgar os atos de governo?

Dep. Celinho Sintrocel substituindo Beatriz Cerqueira, Dep. Betão (PT), substituindo Marília Campos (PT), e o deputado Professor Cleiton (DC). Ele foi. Para deixar claro, a finalidade da audiência pública tratou de debater o modelo de privatizações adotado pelo atual governo.

E claro, como não poderia deixar de ser, as suas consequências para a classe trabalhadora. E olha que deve ter rendido muito assunto, porque só foi terminar depois de 20h30. Demorou um tempão, como os petistas gostam.

Sendo assim, o melhor a fazer é seguir o relógio da Assembleia e ficar por aqui hoje. Afinal, o opositor da Venezuela, Juan Guaidó jogou a toalha: “Houve gente que não cumpriu” o que acertou. A ditadura de Nicolás Maduro continua.

 

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