Desta vez, a coluna vai descumprir a regra e tornar pública a fonte da informação de sexta-feira passada. Foi Frank Sinatra. “Comece espalhando a notícia, porque estou partindo hoje. Eu quero fazer parte dela. Eu quero acordar na cidade que nunca dorme. Estes sapatos de vagabundo, estão desejando passear. Querem chegar direto ao coração dela, New York, New York, Nova York, Nova York.” A voz de Sinatra fala por si.
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Começa desafinado e logo depois consertaO ministro, o delegado e tem o senador JesusO Agrishow ruralista virou briga ambientalA ironia que veio dos Estados Unidos não poderia ser mais apropriada, em se tratando de Bolsonaro.
Se foi à lona, no termo do boxe, melhor deixar pra lá. Deve ter faltado gás para se defender. Afinal, o Sindigás informa que as empresas distribuidoras associadas à entidade foram comunicadas na tarde de sexta-feira pela Petrobras de que o GLP para embalagens de até de 13kg ficará mais caro a partir da 0h de hoje.
Já que falamos de economia, um outro registro dá o que pensar.
Diante de tudo isso, que veio de Nova York e aterrissou em missa, o melhor a fazer é encerrar por aqui e rezar por notícias melhores. E claro, como não poderia deixar de ser, desejar um bom domingo a todos.
Defesa da Cemig
Em vídeo publicado no Facebook, o governador Romeu Zema (Novo) disse que a Cemig “teve seus cofres saqueados pelo estado” e que um dos maiores obstáculos para Minas é o fornecimento de energia elétrica. “Nos últimos anos, a Cemig teve seus cofres saqueados pelo estado e hoje tem uma dificuldade enorme para quem quer investir e gerar empregos em Minas Gerais”, disse. “Queremos que a Cemig seja uma empresa propulsora de desenvolvimento e não inibidora, como se tornou nos últimos anos”, completou.
Para registro
A ironia de Zema vem do slogan “a melhor energia do Brasil”, ele mesmo, aquele de 1999. Só que vem do mandato do então governador Itamar Franco (MDB), que deve estar se revirando no túmulo diante da comparação irônica por Romeu Zema. Como é do Novo, dá para dar um desconto, mas vale buscar nos livros de história sobre o depois presidente Itamar ao suceder Fernando Collor, o do impeachment.
Aliança em aberto
O senador Antonio Anastasia (PSDB) elogiou o prefeito de BH, Alexandre Kalil, e disse que considera boa a administração do ex-presidente do Galo na capital mineira.
Fala japonês?
Nem assim. A finalidade da audiência era ouvir convidados na condição de investigados, os senhores Makoto Namba e André Jum Yassuda, engenheiros da Tüv Süd Brasil, sobre o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, ocorrido em 25 de janeiro. Só que pouco, ou melhor, nada adiantou. O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), André Quintão (PT), fez as perguntas. Todas sem resposta de Makoto e Yassuda. E nem tinha o tal “me reservo ao direito constitucional de permanecer calado”. O silêncio foi mais eloquente.
"Não leio Olavo de Carvalho. Acho ele um desocupado esquizofrênico"
A frase foi dita pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz ao site Poder360, em resposta ao escritor Olavo de Carvalho, guru da família Bolsonaro, que afirmou pelo Twitter que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República “fofoca e difama pelas costas”.
PINGAFOGO
Em tempo, já que falamos nele, mais um registro: perguntado como avalia o início do governo Romeu Zema em Minas, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) preferiu, como bom tucano que é, subir no muro.
Ao contrário de seus colegas tucanos, que já entraram em clima de desembarque do governo, o senador preferiu não dar nota. “Sou professor universitário, mas estou afastado.
Sobre estratégia do PDT já definida de lançar candidatos a prefeito no ano que vem em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes, vale o registro de que, desta vez, os pedetistas pretendem passar longe do PSB, bem distante mesmo.
Para lembrar, vale ressaltar o que foi feito pelos socialistas nas eleições presidencial e dos governos de estado com o ex-prefeito socialista Marcio Lacerda e a petista Marília Arraes, a neta de Miguel Arraes, nas eleições do ano passado. Tanto ele quanto ela foram literalmente triturados por causa do PT.
Enfim, um abraço ao doutor Ibrahim Abi-Ackel (foto) pela eleição de seu filho, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), ao comando do diretório estadual dos tucanos. Articulador ele é, foi eleito em chapa única.
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