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Pesquisa do Senado e a pressa na Câmara

Tem uma boa ideia diante da questão envolvendo a condenação em segunda instância que já está dando uma polêmica danada no STF. A aprovação é de 51%


postado em 06/04/2019 05:10 / atualizado em 08/04/2019 09:02

O Instituto DataSenado realizou pesquisa nacional sobre os projetos de lei que juntos constituem o chamado pacote de medidas anticrime entregue pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, ao Congresso Nacional. Os resultados mostram que as propostas de Moro já são conhecidas e aprovadas pela maioria dos brasileiros. Foram entrevistados 1.161 cidadãos, entre 6 a 25 de março em todos os estados do país por meio de ligações para telefones fixos e móveis. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais com nível de confiança de 95%.

Detalhando mais, o levantamento indica que 72% dos entrevistados que as medidas propostas para combater a corrupção, o crime organizado e os crimes violentos são do conhecimento de 72% dos entrevistados. Ou seja, estão antenados diante das questões que mais afligem, em especial a da segurança pública. Alguns números deixam mais claro.

A maioria que conhece os projetos acredita, ou torce na tradução da coluna, que eles vão trazer muitos benefícios (65%). Já outros 17% dos entrevistados são mais céticos, mas ainda acreditam que as medidas trarão poucos benefícios. E tem os desalentados, pessimistas na tradução de novo, para 15% dos entrevistados que afirmaram não acreditar que nada vai mudar aprovação do projeto de Moro.

Claro que tem ainda uma boa ideia diante da questão envolvendo a condenação em segunda instância que já está dando uma polêmica danada no Supremo Tribunal Federal (STF), com os ministros divididos sobre ela. A aprovação, neste caso, é de 51% dos entrevistados.

Só que os entrevistados querem mais ainda. Pedem a prisão diante da condenação em primeira instância. Neste caso, tem de um lado o direito de defesa em órgão colegiado e outro o medo dos brasileiros por causa da violência. Cada um que faça o seu juízo.

Afinal, a mesma questão está tanto na Câmara dos Deputados, onde estacionou para um grupo de estudos avaliar, quanto no Senado, onde foram apresentadas propostas praticamente idênticas às da Câmara. Quem cuidou de colocar andando foi a senadora Eliziane Gama (PPS-MA).

Não foi à toa que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediu pressa à deputada Margarete Coelho (PP-PI) na conclusão dos trabalhos. E olha que o encontro foi terça-feira, em conversa com ela na residência oficial.

Enfim, um último registro. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, viaja semana que vem para Washington na segunda-feira. O motivo é a reunião do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI/FATF). Ele fica fora de quinta-feira a sábado. Rapidinho volta.

Tiro ao alvo
“O presidente atual disse que não houve golpe. É que ele não estava lá”. O comentário em referência a Jair Bolsonaro, que ele mais uma vez não citou, é do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), disse, referindo-se ao presidente Jair Bolsonaro, que finge não ter havido o golpe militar no país. Ele fez os comentários no Brazil Conference em Harvard e MIT. Como tudo na política tem que passar por Minas Gerais, quem também estará lá é o governador Romeu Zema (Novo). No mesmo evento que FHC.

Dois lados
Depois os tucanos reclamam com os registros de que estão sempre em cima do muro. Só que eles mesmos passam o devido recibo: “Eu finco a bandeira no centro e aguento a porrada dos dois lados”. A frase literal é de Bruno Covas (PSDB) que completa, hoje, um ano à frente da Prefeitura de São Paulo, se referindo à polarização política que o país enfrenta. A reeleição ano que vem, segundo ele, será uma consequência: “Só tem chance de candidatura se fizer bom trabalho em 2019”. Ah! E tem ainda a disputa dele com o governador João Doria, mas ele está cuidando é da  reforma no Palácio dos Bandeirantes de R$ 2 milhões que o fez alvo do Ministério Público (MPE).

Suíça brasileira
Se foi no Fórum Empresarial Lide, em Campos do Jordão (SP), cidade que costuma ser chamada de Suíça Brasileira, o local não poderia ser mais apropriado. E foi lá que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) deu a declaração: “A gente tem que trabalhar para ter um bom ambiente...” Brincadeiras à parte, o fato é que ela tratava da reforma da Previdência e ressaltou a necessidade de “bons debates para que a gente consiga mostrar a sociedade que a reforma é fundamental”. Só que ele cobrou do governo pontos como a idade mínima, a aposentadoria especial para professores e para a polícia militar e alíquota progressiva para servidores. “Sem esses itens não há reforma da Previdência e não haverá economia”.

Os pescadores
Em quatro anos de monitoramento, já são 250 animais identificados. Muitos deles são residentes e pescam no Porto de Paranaguá. Na campanha trimestral realizada nesta semana foram avistados e fotografados 200 animais adultos e 25 filhotes, comprovando a qualidade do ecossistema, mesmo com a atividade portuária. A informação é oficial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina – APPA. Para deixar claro, os residentes mencionados são os pescadores, leia-se, os golfinhos. Será que eles vão receber carteiras de identidade?

Em silêncio
Mais uma vez, o advogado Cristiano Zanin, pediu para que o depoimento seja realizado depois do acesso à íntegra dos documentos”. Alegou que “ninguém é obrigado a depor sobre documentos ocultos”. Faz de conta que não é manobra, papel mesmo dos advogados. Afinal, a Polícia Federal (PF) em Curitiba ressaltou que todos os arquivos dos inquéritos poderiam ter sido acessados amplamente pelos advogados do ex-presidente. Mesmo assim, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seguindo a orientação deles, permaneceu em silêncio durante o depoimento que estava agendado pela Polícia Federal (PF).

PINGAFOGO

Gastou dinheiro com pesquisa feita pelo Ministério de Minas e Energia? Ela indicou que 53% dos entrevistados são a favor de acabar com o horário de verão? Os moradores do Rio de Janeiro, para ficar em um único exemplo, responderam que são favoráveis a ele?

Afinal, os cariocas adoram o horário de verão porque muitas vezes dá para pegar uma praia depois de sair do trabalho. Como não teve resposta à pergunta, vale apenas o último registro. Os jornalistas não tiveram acesso à pesquisa. Esconderam por quê?

O café da manhã de ontem serviu para o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tentar colocar uma chaleira na polêmica que envolve de um lado o grupo do escritor e seu guru Olavo de Carvalho e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, o seu ministro-chefe da Secretaria de Governo.

Afinal, panos quentes eram de fato necessários, já que o outro alvo de Olavo de Carvalho era nada menos que o seu vice-presidente, o Antônio Hamilton Martins Mourão, também general da reserva do Exército.

Já que é assim, sem horário de verão, que também não gosto, o melhor a fazer é sair em busca de melhores notícias na política nacional e até na internacional, diante da presença de brasileiros. Um bom fim de semana a todos. Amanhã tem mais…

 

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