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O 1º de abril e as poucas mentiras


postado em 02/04/2019 12:00 / atualizado em 02/04/2019 12:00

Ficou ruim dos dois lados. Israel não gostou e o mundo árabe muito menos ainda. Burrice pouca é bobagem e nem dá para coçar a cabeça para refletir, já que estava com o solidéu. Muito menos rezar em latim, porque o Soli Deo Tollitur só “por Deus é tirado”.

Promessa de campanha não cumprida melhor tucanar, como, sem usar o termo óbvio, ressaltou o presidente em exercício, general Hamilton Mourão. “Não vejo também nada de mais. É algo que não tem nada a ver com a diplomacia”.

Até que o general Mourão começou bem, mas depois preferiu respeitar a hierarquia, afinal quem manda é Bolsonaro, o comandante-em-chefe, acrescentando e tucanando que “podemos até considerar, vamos dizer assim, um passo intermediário naquela ideia inicial do presidente de mudar a embaixada”.

A coleção de bobagens em 1º de abril deste ano pode ser resumida em números. Afinal, são apenas mais de 500 emendas na medida provisória (MP) que muda a estrutura do ministério. Tem também o manifesto sem assinaturas de uma coleção de diplomatas por medo de sofrer represálias: “Os mais elementares compromissos que regem hoje a inserção internacional do Brasil e trazem danos graves à imagem do país”.

“A ditadura instaurada em 1964 cometeu crimes contra a humanidade, de forma sistemática e como estratégia para se manter no poder por mais de 20 anos. Assassinou, sequestrou e torturou opositores de diversas correntes ideológicas, entre eles lideranças políticas contrárias à luta armada”, acrescentaram os diplomatas. Vale ressaltar que nada disso se refere ao Dia da Mentira.

Registro feito, vamos ao 1º de abril de fato, que foi transformado nas redes sociais e viralizou diante do “Bolsonaro Day”. “O Bolsonaro é uma das pessoas mais inteligentes que eu já conheci”, pegou logo uma carona o ex-presidenciável Fernando Haddad (PT), acompanhando outros comentários que levaram a hashtag ficar no topo de notícias mais comentadas no Twitter.

O que é fato verdadeiro vem do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Antes, já tinha ressaltado: “O arrependimento sincero é o pressuposto da salvação. Eles não se arrependem. O sujeito é fotografado, filmado e diz que está sendo perseguido”.

E pouco depois, logo em seguida, acrescentou em defesa da condenação em segunda instância por ordem colegiado: “Estamos falando de optar por um sistema que funciona ou um sistema que não funciona e acho que vai ser muito ruim optar pelo que não funciona”. Nada a acrescentar, simples e direto o ministro Barroso foi.

Haddad ataca
“Maia estava certo sobre recorta e cola de Moro. Provas obtidas indicam que projeto foi discutido por apenas 23 dias no Ministério da Justiça, sem amparo em evidências científicas nem debate com especialistas em segurança pública”. Ex-presidenciável Fernando Haddad bateu duro no ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, por causa do projeto anticrime. Uai, precisava? Afinal, a evidência científica já esteve em Curitiba e depois no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e em decisão unânime. O que apenas gerou embargos de declaração que não têm poder para reverter a condenação.

Virou convite
Na Comissão de Legislação Participativa (CLP) ele só participa se quiser, convocado, em que seria obrigado a ir, não está mais o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Como tudo, ou quase tudo por Minas na política, a convocação havia sido feita pelo deputado e presidente da CLP, Leonardo Monteiro (PT-MG). O pedido para anular veio da deputada Carla Zambelli (PSL-SP). O argumento: “Não foi para isso que a comissão foi criada”. A questão é: se for convidado, Moro vai? Provavelmente vai, não seria a primeira nem a última que ele vai ao Congresso. Bem se tem porte de armas no meio do caminho, melhor esperar se será alvo por conta própria.

A derrama
Calma, gente, nada a ver com o quinto de ouro na época do Brasil Colônia que era destinado à Coroa Portuguesa. Nada a ver com Minas Gerais, foi lá em Jerusalém, no hotel onde o presidente Jair Bolsonaro (PSL) estava hospedado. Eram seus apoiadores que o esperavam e cantaram quando ele chegou: “Derrama senhor, derrama senhor, derrama sobre ele o seu amor...” Um dos integrantes do grupo de apoiadores tinha contato com a equipe do presidente e conseguiu marcar o encontro.

Os sandinistas
Homenagem à Passagem dos 85 Anos da Morte de Augusto César Sandino. O requerimento foi da deputada Erika Kokay (PT-DF). Ela ressaltou que, neste dia em que o Brasil lembra do golpe civil-militar de 1964, é importante recordar o exemplo do homenageado para impedir que o passado seja apagado. “Se se nega o direito ao passado, se nega o direito a um futuro livre e soberano”, disse. Vale o registro que os sandinistas derrotaram a cruel ditadura da família Somoza, que se tornou uma das mais ricas nas Américas com o dinheiro da corrupção e era ligada aos Estados Unidos.

PINGAFOGO

Rápido no gatilho, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), sempre ele nas segundas-feiras, apoiou no plenário declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, ao pregar que “a reação da sociedade contra a corrupção está mudando as instituições do país”.

E pegou carona ao acrescentar que a sociedade reagiu e passou a exigir a punição dos corruptos pela “demanda por integridade, por idealismo e por patriotismo”. Sobre Bolsonaro, Kajuru fez humilde recomendação: “está na hora, presidente, de deixar para trás a campanha”.

A área de 10 metros ao redor da árvore será categorizada como área de preservação permanente para assegurar a integridade da planta. É o que consta no projeto de Lei 148/19 ao proibir o corte de árvore de erva-mate cadastrada e identificada como produtora de semente.

É isso o que pretende o deputado Heitor Schuch (PSB-RS). Ele alega que o corte só pode ser feito se a árvore cair por meios naturais (um raio, por exemplo), se não houver interesse para melhoria genética, coleta de sementes ou autorizada por órgão ambiental em caso de obra de interesse social.

 

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