Jornal Estado de Minas

ANNA MARINA

Dia da Árvore pede reflexões sobre preservação ambiental

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Hoje é o Dia da Árvore, e pode até parecer bobagem, mas devemos sim comemorar essa data com respeito, seriedade e responsabilidade. Só uma pessoa completamente alienada não percebe, diante das mudanças climáticas no mundo, o que nós, chamados animais racionais, estamos fazendo ao nosso habitat, há anos, em nome do progresso.




 
Já passou da hora de pararmos de destruir o mundo no qual vivemos e tentarmos reconstruir, com ações emergenciais e radicais para recuperar o meio ambiente. Resta saber se conseguiremos, porque, do mesmo jeito que algumas doenças não têm cura, apenas conseguimos estabilizá-las com controle, precisamos saber se conseguiremos recuperar esse ecossistema ou apenas não piorá-lo.
 
A escolha da data foi por ser véspera do início da primavera no Hemisfério Sul, e seu objetivo é conscientizar sobre a importância da preservação das árvores e das florestas, incentivando atitudes que trazem benefícios à natureza. E em nosso país isso tem uma importância a mais,  já que o Brasil tem uma árvore como símbolo e que gerou o nome, o pau-brasil (Caesalpinia echinata).
 
O Dia da Árvore começou em lá trás, em 10 de abril de 1872, quando um jornalista decidiu plantar muitas árvores em Nebraska, nos Estados Unidos. O “Day Arbor” foi um marco para conscientização sobre o impacto gerado pela remoção de árvores na natureza e como isso afetaria a vida a longo prazo. Como de fato afetou.




 
Além de serem lindas, as árvores são o maior símbolo da natureza, produzem oxigênio, aumentam a umidade do ar, evitam erosões, reduzem a temperatura e fornecem sombra e abrigo para algumas espécies de animais. Nos dão alimentos, fornecem madeira para a fabricação de móveis e de casas, a celulose extraída dos eucaliptos é utilizada para a produção de papel e outras tantas espécies podem ser usadas na indústria farmacêutica.
 
No inverno, a forte seca propicia as queimadas, mas, infelizmente, a maioria dos incêndios nas matas é causado mesmo pela ação do homem. As queimadas têm se alastrado com facilidade, matado animais e destruído milhares de árvores. O ecossistema do bioma está sendo completamente destruído e isso afeta diretamente o homem, que, muitas vezes provoca o problema. Reflorestar, denunciar queimadas ilegais e não jogar lixo na rua são meios de preservação do local em que se vive.
 
A Faber-Castell vem atuando de forma ativa para a preservação do cerrado brasileiro há mais de 30 anos. Com um terço das florestas da companhia dedicados à preservação de áreas nativas, foi possível registrar o aumento de 76% da biodiversidade animal na região, localizada em Prata, no interior de Minas Gerais – em 1992, apenas 172 espécies da fauna se abrigavam no local, frente às 716 atuais, que incluem, por exemplo, a arara, o lobo-guará, o porco-espinho ou o papagaio-de-orelhas-brancas. Dentre essas espécies, 50 delas estão sob risco de extinção em outros lugares. Com relação às espécies vegetais, a floresta é o lar de cerca de 500 tipos de árvores nativas, de 29 famílias diferentes. Ao todo, já foram plantadas mais de 40 mil árvores nativas no local.
 
A marca, que está em atividade há mais de 261 anos, segue compromisso com o meio ambiente. Desde meados de 1980, a empresa planta suas próprias árvores para a produção dos mais de 2 bilhões de lápis por ano, garantindo o menor impacto ao meio ambiente.