Jornal Estado de Minas

ANNA MARINA

Vale a pena dar uma passeada pelo Parque Municipal

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Em época de férias escolares, as famílias saem à cata de programas para fazer com seus filhos e netos. Claro que a primeira opção, para quem não viajou, é o cinema, o que acaba rendendo o tradicional passeio aos shopping  centers, lanches, uma passada – nada barata – ao Hot Zone. E alguns malls estão com outras atrações, como pista de patinação no gelo, circuito de infláveis e por aí vai.





No que diz respeito a parque de diversão na cidade, o que vem à mente de todo mundo é o Parque Guanabara, na Pampulha. É bem divertido, mas segundo me disseram abre às 14h e está com filas quilométricas para entrar. Mesmo assim, acho que vale a pena, porque as crianças amam. E como lá dentro tem muitos brinquedos, a “multidão” da entrada se dilui. Sinceramente, claro que não podemos comprar com nenhum parque internacional, longe disso, mas enfrentamos fila para tanta coisa, porque não enfrentar para nossos filhos e netos brincarem? Foi exatamente a pessoa que me falou do movimento por lá que me deu outra grata notícia.

Sabiam que muita gente tem ido além dos lugares “tradicionais” e estão redescobrindo o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, aquele mesmo que você está pensando, no Centro da cidade, na Avenida Afonso Pena, que tem dentro dele amplos gramados sob frondosas árvores, vários lagos, o Teatro Francisco Nunes, quadras, ruas largas, espaços para sentar e um parque de diversão para crianças, com direito a burrinhos para os pequenos passearem nos finais de semana.

Por ser no centrão de BH, a ampla área verde havia se tornado um espaço inseguro, principalmente pelo tamanho e excesso de espaços ideais para se esconder. No quesito limpeza, o Parque Municipal também deixava muito a desejar e, por isso mesmo, não eram muitas famílias que frequentavam o local como ponto de lazer. O que sempre teve por lá eram aulas de ginástica e alongamento para terceira idade.





Pois agora a coisa mudou. A prefeitura deu uma organizada no local e implantou algumas normas. A primeira delas é que para entrar lá é preciso retirar ingresso gratuito pelo Sympla. Isso garante um controle de quantidade de pessoas. O Parque Municipal está um brinco, um exemplo de limpeza. O local está agradável, com muitos espaços para as crianças brincarem e correrem. Os lagos estão limpos, muitos peixes e patos. As crianças podem dar pipocas e os peixes chegam a saltar para pegar os petiscos e os pequenos vibram ao vê-los. Os pedalinhos e os barquinhos a remo continuam à disposição para os mais aventureiros.

O parque de diversão funciona normalmente, com preços excelentes e a família pode aproveitar. Apenas os burrinhos não estão por lá. Esses só aparecem mesmo aos finais de semana. Vale ressaltar que nos dias de semana o local fica mais vazio e, consequentemente, mais agradável, já que não há muita “disputa” por lugar e nem filas. Mas, nos finais de semana e feriados, o público aumenta bastante. Mesmo assim, se tornou uma ótima opção de lazer.

As pessoas que contaram para a coluna essas novidades chegaram a dizer que Belo Horizonte está com um mini Central Parque. Está aí uma coisa que realmente vale a pena conferir.

Para quem gosta de música de qualidade, é bom ficar atento à agenda do programa Lírico ao Meio-Dia. A Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais se apresentam, às terças, no Grande Teatro Palácio das Artes, gratuitamente. O horário é proposital, para que as pessoas que trabalham no Centro possam apreciar um pouco da música clássica no intervalo do almoço. É bom ou não é?

É só pesquisar, descobrir as novidades e desfrutar do que a cidade está oferecendo.

(Isabela Teixeira da Costa/Interina)