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Estado de Minas ANNA MARINA

Coloral, especialista em moda, explica como surgem as tendências fashion

As ruas são parâmetro fundamental para criações que chamam a atenção nas passarelas. Processo também envolve pesquisas socioeconômicas


14/10/2021 04:00 - atualizado 14/10/2021 07:39

Modelos exibem criações do estilista Teddy Vonranson durante o New York Mends Day, em setembro de 2021
O imaginário das ruas marcou as criações de Teddy Vonranson para o New York Mends Day, em setembro (foto: John Lamparski/Getty/ AFP)
A coluna transcreve hoje ideias do especialista Leonardo Leal (conhecido como Coloral no universo fashion) a respeito da onda – nem sempre avaliada corretamente – que faz a cabeça de pessoas que gostam de estar por dentro do que é usado mundo afora.

Ruas, novelas, fashionistas: quem dita o que estará em alta nos próximos meses?. Em diversas cidades do mundo, as semanas de moda trazem, anualmente, as tendências para os próximos meses. Para muitas pessoas, é a partir desse momento que as tendências são “reveladas”. Mas que fatores influenciam as marcas participantes desses eventos? Será que apenas o que está naquelas passarelas estará em alta?

O principal “medidor” de tendências está nas ruas, explica Coloral, consultor de estilo e fundador do MachoModa, canal e loja on-line de moda masculina.

“Não tem como a marca dizer que tal cor ou acessório vai estar na moda sem ter notado antes uma certa abertura para tal. E isso é analisado, principalmente, a partir do comportamento do ser humano. É necessário que já haja aceitação daquele tipo de tendência na mentalidade do consumidor”, afirma o especialista.

A definição de macrotendências envolve tanto estudos sobre o comportamento do consumidor quanto a observação de movimentos socioculturais e a economia.

“Tudo isso é analisado por diversos profissionais – de psicólogos a ambientalistas e matemáticos, por exemplo. Os estudos são feitos de maneira global para entender hábitos, contextos e influências que envolvem o ser humano naquele determinado período”, explica Coloral.

Mas não é só isso. Além das macrotendências, que são globais, há também aspectos regionais, sazonais (como as estações do ano), espontâneos e imediatistas – ou seja, as microtendências.

“Quantas vezes já notamos que a personagem de uma novela usa determinado acessório e, em questão de dias, todo mundo passa a querer usá-lo também? Nem sempre os autores da novela fazem isso de maneira proposital. Muitas vezes, (o processo) ocorre de forma natural, pois é do ser humano se espelhar no outro. Por isso, a rua acaba sendo o principal termômetro para as tendências, principalmente as imediatistas, pois é ali que vemos o que os outros estão usando e, consequentemente, queremos usar também”, diz Coloral.

O mesmo ocorre quando algo cai de moda. “Recentemente, vimos uma grande discussão na internet sobre o cringe. Para os mais jovens, alguns itens muito comuns para a geração mais velha estão fora de moda. Se você for analisar o que está em alta nas ruas hoje em dia, verá que o que eles apontaram como tendência realmente é usado por aí. Ou seja: aos poucos, o que era tendência ou até comum simplesmente deixa de ser usado”, conta.

“No meu caso, além de estudar a moda masculina e estar sempre atento ao que celebridades e fashionistas de todo o mundo usam, acompanho o que os homens e até as mulheres questionam em relação ao guarda-roupa masculino. Essa ‘opinião pública’ nos ajuda a entender o que as pessoas gostam ou não, no que elas estão mais interessadas. Consequentemente, é o que vai estar – ou deixar de estar – nas ruas nos próximos meses”, finaliza Coloral.

Criado em 2012, o portal MachoModa aborda moda masculina, tendências, acessórios, cabelo e barba, além de lifestyle, com linguagem descomplicada e dicas acessíveis.

Formado em marketing com especialização em social media, Coloral já recebeu diversos prêmios com o seu MachoModa, que ultrapassa 2 milhões de seguidores. O portal reúne blog, canal no YouTube e participa ativamente do Instagram, TikTok e Pinterest.

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