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Estado de Minas Anna aos domingos

Primeiras -damas o novo e o velho


24/01/2021 04:00

Melania e Donald Trump (foto: Noam Galai/Getty Images/AFP)
Melania e Donald Trump (foto: Noam Galai/Getty Images/AFP)

 
PRIMEIRAS-DAMAS o novo e o velho

O look das primeiras-damas como reflexo do seu estilo de vida ganhou destaque a partir de Jacqueline Kennedy. No troca-troca da Casa Branca nesta semana isso foi mais além – contrapondo ostentação x contenção. Enquanto Jill Baden usou um vestido + casaco azuis criados pela jovem estilista Alexandra O’Neill (da Markarian, criada em 2017), comprado por alguns dólares, Melania Trump fez o estilo cabide de grifes. A saber: na saída de Washington, vestiu Chanel, calçou Louboutin e carregou bolsa Hermès (modelo Birkin, que custa US$ 70 mil ou R$ 400 mil) e, para chegar à Florida, usou um caftã da Gucci (foto) (no valor de US$ 21 mil) e sandálias Roger Vivier. Como se vê, dinheiro não é tudo.
 
 
WASHINGTON presidentes fervorosos

O novo presidente dos EUA, Joe Biden, é o segundo católico a ocupar a Casa Branca. O outro foi John Kennedy. Curioso é que o presidente assassinado teve sua última passagem em Washington pela Catedral de São Mateus, enquanto Biden fez ali sua primeira parada no dia da posse. Fervoroso, o novo presidente se benzeu com o sinal da cruz ao ser indagado se se considerava o oposto 
de Trump, dizendo ‘graças a Deus’.
 
POSSE
piadinhas presidenciais

A posse de um presidente norte-americano sempre rende muito assunto. Com Joe Biden não foi diferente, principalmente no quesito pidadinhas da hora – atingindo republicanos e democratas. A saber: dizem que o alto nível do pronunciamento de Biden, citando pensamentos de filósofos, condenando fake news, racismo, união nacional e propondo políticas de Estado contemporâneas, confundiu tanto a limitada compreensão de Trump, já instalado na Florida, diante da TV, que ele teve que usar um tradutor para entender o discurso. No lado dos democratas, a crítica foi para o show feérico em formato virtual realizado à noite, substituindo os tradicionais bailes de gala – em razão da pandemia. Foram tantos artistas, efeitos visuais e recursos cênicos que a turma do contra o chamou de ‘prévia do Oscar’. Como se sabe, a entrega da estatueta será também virtual – em abril. 
 
Christine Boerger, Simone Arcuri, Gisele Lopes e Rosana Horta(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Christine Boerger, Simone Arcuri, Gisele Lopes e Rosana Horta (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
 
 
RETORNO
dos vouchers

Com o fechamento dos bares e restaurantes por tempo indeterminado, os proprietários dessas casas retomaram uma ação que fizeram no ano passado para tentar se capitalizar e conseguir, assim, segurar as pontas até a reabertura das portas: venda de vouchers. É uma boa alternativa. Muitos restaurantes não conseguem trabalhar com delivery, principalmente as casas de rodízio. Com essa promoção, os clientes pagam agora, com um preço bastante especial, e quando a prefeitura autorizar a abertura, é só ir e desfrutar do melhor almoço ou jantar.
 
Turma da moda: Marta Machado, Jânio e Júnia Gomes(foto: Ricardo Laf/Divulgacao)
Turma da moda: Marta Machado, Jânio e Júnia Gomes (foto: Ricardo Laf/Divulgacao)
 

CASA
anti-Covid

Foi rápido o avanço do desenvolvimento de soluções para tentar barrar a COVID-19. Hoje, o Brasil conta com um verdadeiro arsenal de produtos, que, graças à presença de micropartículas de prata em sua superfície, são capazes de inativar micro-organismos em questão de segundos. O primeiro produto lançado com a nova tecnologia foram os tecidos, seguidos pelos plásticos. Agora, já temos pisos de madeiras, laminados, carpetes e MDF, bem como louças de banheiro com a proteção antimicrobiana. Segundo o químico Daniel Minozzi, estamos chegando próximo de ter uma ‘casa anti-Covid’.
 
Terezinha Tomazi, Josefina Veloso e Mario Tamm(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press.)
Terezinha Tomazi, Josefina Veloso e Mario Tamm (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press.)
 

SEGURO
educacional

Uma das áreas bem afetadas com a pandemia foi a acadêmica, já que as aulas passaram a ser virtuais, sem nenhum preparo e organização prévia. Sem dúvida, perdeu-se muito em conteúdo e didática. Espera-se que este ano os docentes tenham conseguido melhorar nesse quesito. Outro ponto importante é a questão financeira, uma vez que houve um forte abalo econômico, com perda de empregos e/ou redução de salários nas famílias. A Newton Paiva, com o objetivo de viabilizar a continuidade dos estudos de alunos que passam por dificuldades financeiras, criou, este ano, o seguro educacional. Segundo um levantamento, a taxa de evasão do ensino superior no primeiro semestre de 2020 foi de 10,1%. A indenização do seguro será oferecida para todos os alunos de graduação e pós, desde que não sejam bolsistas integrais.

Neblina
em websérie

Estreia, em 5 de fevereiro, Farol de neblina, websérie de quatro episódios adaptada do espetáculo teatral Neblina, que foi apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte (CCBB BH) nos meses de janeiro e fevereiro de 2020. A previsão era a montagem circular por outras capitais brasileiras – CCBB São Paulo, CCBB Rio de Janeiro e CCBB Brasília – mas as temporadas foram adiadas devido à pandemia, e, agora, chega em novo formato. O roteiro combina elementos de suspense e thriller psicológico e mostra o misterioso encontro de um casal, Diego (Leonardo Fernandes) e Sofia (Fafá Rennó), em uma casa sem vizinhos ao longo de uma noite fria e encoberta pela neblina. O projeto original é idealizado por Leonardo Fernandes e Tatyana Rubim. Yara de Novaes assina a direção da peça e, na websérie, junta-se a ela a cineasta Clarissa Campolina.O texto inédito é de Sérgio Roveri. A websérie tem acesso gratuito mediante retirada de ingressos no site www.espetaculoneblina.com.br, de 5 de fevereiro a 1° de março de 2021. Farol de neblina é apresentado pelo Ministério do Turismo, o Banco do Brasil apresenta e patrocina, e a Livelo copatrocina a websérie, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.
 
Jacques Cousteau
e os parques

Os parques urbanos são expressões do direito à cidade e às práticas de lazer e turismo. E, mais que isso, representam indicador de saúde ambiental e repercutem na qualidade de vida e na ocupação democrática e acessível do espaço público pela população. Belo Horizonte, outrora conhecida como Cidade Jardim, tem 38 milhões de metros quadrados de áreas verdes, sendo 14 milhões formados por espaços públicos municipais – 75 parques, mais de 750 praças e jardins, e cerca de 210 espaços livres de uso público. Diante desse relevante cenário, a produtora Coreto Cultural realiza o projeto “Parques de BH”, viabilizado com recursos do edital Quatro Estações, da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur). A ideia consiste numa websérie para divulgar a beleza dos parques e ampliar o potencial turístico da capital mineira, com a divulgação da sua vocação para a natureza e o bem-estar”. A estreia será em 30 de janeiro, tendo como cenário o Parque Municipal Jacques Cousteau, localizado no bairro Betânia.Com roteiro e direção de Lilian Nunes e Chico de Paula, que também assina fotografia e montagem, o público vai conhecer histórias, hábitos e personagens desse importante espaço público da cidade. A trilha sonora original, realizada ao vivo durante as gravações, é do músico Marcelo Dai.
 
HANSENÍASE
em alta

Minas Gerais ocupa o 10º lugar no Brasil em número de novos casos de hanseníase. O alerta é da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que identificou no estado a ocorrência de 12.772 casos da doença entre 2010 e 2019. Deste total, 38% chegaram aos consultórios e ambulatórios com algum grau de incapacidade, isto é, quando a doença causa alguma deformidade física ou causa diminuição ou perda de sensibilidade nos olhos, nas mãos e nos pés. O Brasil é o segundo país no mundo com maior número de casos da doença.
 
EXPOSIÇÃO
arte popular

Ainda pode ser vista, até o dia 30, a exposição A contemporaneidade da arte popular, na Bel Lar. A mostra apresenta momentos especiais de registros da expedição Casa Vogue na Estrada no Sul da Bahia e Vale do Jequitinhonha, projeto idealizado por Rafael Alves. O espaço montado na sede da empresa reúne registros fotográficos de Breno da Matta e vídeos assinados por Carlos Queirozi, que trazem pra BH a atmosfera mágica dos artistas da nossa terra, no Norte de Minas.
 
VACINAS
vírus do vexame

O que deveria ser a grande notícia da semana, o início da vacinação contra a COVID-19, acabou ofuscado pela falta de vacina para continuar essa campanha crucial para proteger a população do vírus. Como todo mundo já sabe, as incongruências políticas lá e cá acabaram travando tudo – e escancarando o quanto o Brasil está sem rumo (e sem prestígio) no plano internacional. Quem acabou faturando mesmo foi o governador paulista, João Doria, que saiu como herói do assunto – e vai faturar isso em 2022.

TRUMP
sem teto

As loucuras e grosserias do derrotado Trump em final de mandato revelaram o desespero de um empresário em grandes apuros e que apostava em novo mandato para salvar sua pele. Mas a coisa andou feia também no plano doméstico, pois associados do clube onde ele foi morar em Miami, chamado Mar-a-Lago (na verdade, criado por ele mesmo), não aceitaram o fato de ele residir permanentemente ali. Apelaram para o estatuto, que permite o uso das casas apenas alguns dias por ano, pois o lugar não é um condomínio. Ficou sem rumo e sem casa.
 
CARROÇA
protesto animal

A inusitada cena de carroças e charretes em pleno Centro de BH, em protesto contra a lei que proíbe o trabalho desses veículos com tração animal, acabou tendo seu lado bucólico. Disputando o espaço da Av. Afonso Pena com ônibus e carros, a imagem remeteu aos primórdios da capital – quando a contribuição desses trabalhadores foi crucial para as obras da nova cidade. E criou um contraste curioso. Também mostrou que é impossível mantê-los em atividade, inclusive em razão da penúria dos animais. 



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