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Foliar ou descansar? O importante é se programar

Ficar em BH para o carnaval exige cuidados especiais, como saber as ruas que ficarão fechadas, rotas de fuga e de acesso para saber como proceder em caso de urgência


postado em 21/02/2020 04:00 / atualizado em 20/02/2020 16:44

A hora de decidir é agora. Vai querer cair na folia ou prefere descansar no feriado? Já tem dois fins de semana que os foliões estão se esquentando em pré-carnaval e fazendo a contagem regressiva para a festa, que começa oficialmente na noite desta sexta-feira. Para alegria de uns e tristeza de outros, Belo Horizonte vai ferver, e não apenas nos quatro dias. Portanto, o melhor é se programar, olhar rotas de fuga para quem mora em região da folia. E quem não aguenta mesmo o furdunço, a melhor alternativa é viajar.

Muitos belo-horizontinos sentem a falta da quietude em que a cidade ficava. As pessoas brincavam que era possível sair nu na Avenida Afonso Pena, às três horas da tarde, que ninguém via porque a cidade estava às moscas. Aqui era a maior tranquilidade. Para falar a verdade, não mudou muita coisa. Hoje, com toda a festa, pode fazer a mesma coisa, ninguém vai ver e se alguém vir, não vai ligar. Os tempos mudaram.

Tenho um casal de amigos que moram no coração da Savassi. Da casa deles só tem uma saída, mas fica fechada por causa do feriado de Momo. A rua fica com um cheiro insuportável de urina, fezes e vômito, além do movimento e cenas indescritíveis. A solução encontrada por eles foi sair da cidade, porque se precisarem de um atendimento médico, é impossível conseguir, porque ambulância não chega e eles não conseguem sair.

Ano passado, uma outra amiga – que infelizmente já nos deixou – saiu pela manhã com o marido, que também é bastante debilitado de locomoção. Quando retornavam para casa se depararam com as ruas fechadas por causa do carnaval, impedindo que eles chegassem em casa. Não tinha nenhuma passagem. Abordou o guarda que estava no local, pediu ajuda e ouviu uma resposta absurda: “Não tem jeito de passar, minha senhora”. Ela explicou a situação, que ela e o marido eram pessoas doentes, precisavam chegar em casa e ali era o único caminho de acesso. A reposta continuou a mesma e com bastante grosseria. Foi um bafafá, porque ela ficou bastante nervosa, uma vez que tinha horário para a medicação. Teve que chamar a filha, que foi ao seu encontro e depois, com muita dificuldade, conseguiu resolver o problema e levar os pais para casa.

Está em tempo de avaliar se ficará em casa, fugirá da folia ou participará da festa. Se ficar em casa, olhe as ruas no entrono que ficarão fechadas. Estude rotas de fuga e de acesso para saber como proceder em caso de urgência. O importante é se programar, porque, se ano passado já estava impraticável com 3 milhões de turistas, este ano, a PBH já avisou que o público de fora está estimado em 5 milhões, ou seja, loucura geral, total e irrestrita. Até mesmo quem vai circular de dia, levando crianças nos bailes infantis matutinos e vespertinos dos clubes, porque os blocos de rua saem o dia inteiro.

Já que estamos falando em cuidado e atenção, várias pessoas estão levando seus pets para a rua, para ver o movimento e alguns até mesmo para sair acompanhando os bloquinhos. Muitos estão fantasiando seus bichinhos. Tudo bem, os animais são permitidos nos bloquinhos, a rua é pública, mas se o animal estranhar multidões, o ideal é colocar uma focinheira para evitar problemas.

De acordo com Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da MSD Saúde Animal, o carnaval pode ser benéfico para os animais, porém, para uma comemoração saudável, é preciso estar atento a alguns cuidados. O primeiro ponto é o calor. Se for para a rua, prefira a parte da manhã ou o final do dia, cuidado com a temperatura do solo, e não esqueça de dar água para o animal. Procure os blocos mais calmos e coloque fantasias confortáveis no seu pet. Dica importante: não esqueça a coleira de identificação, caso o animal se solte. (Isabela Teixeira da Costa / Interina)

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