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Minissérie de TV conta vida de mulheres importantes


postado em 10/12/2019 04:00

Hillary Clinton é uma das ex-primeiras-damas americanas cuja história é contada em série documental (foto: Zach Gibson/Getty Images/AFP)
Hillary Clinton é uma das ex-primeiras-damas americanas cuja história é contada em série documental (foto: Zach Gibson/Getty Images/AFP)

Descobri por acaso o Smithsonian Channel e adorei. Gosto da estação porque os assuntos são quase todos culturais. Não existe monstro, não existe ficção científica, mas muito documentário sobre o mundo – Estados Unidos, principalmente. Gosto muito dos programas que mostram o mundo de cima, quando focalizam o interior dos States, contam sempre quem nasceu aqui e ali, escritores, políticos, ricos. As casas que mostram são apaixonantes, naquele esquema bem diferente, no meio de jardins, junto a florestas. É por isso que, quando recebi um e-mail contando da minissérie que eles vão mostrar sobre as primeiras-damas americanas, resolvi divulgar. Dividida em quatro episódios, a minissérie revisita suas conquistas e revela, nos bastidores, seus desafios, que iam muito além da vida pública. Eleanor Roosevelt, Jackie Kennedy, Betty Ford, Nancy Reagan, Laura Bush, Hillary Clinton e Michelle Obama são algumas das personalidades retratadas. Os diferentes capítulos irão ao ar às sextas-feiras, às 22h.

O primeiro episódio, no último dia 6, focalizou Jacqueline Kennedy, Dolley Madison e Nancy Reagan. O próximo capítulo será no dia 13 (sexta-feira) e vai focalizar lady Bird Johnson, Edith Roosevelt e Betty Ford, que chegaram ao posto de primeira-dama por mero acaso, em períodos em que os Estados Unidos buscavam estabilidade. Lady Bird Johnson já estava em Washington havia 30 anos quando John F. Kennedy foi assassinado (em novembro de 1963) e seu marido, o então vice Lyndon Johnson, tornou-se presidente.

Assumiu como primeira-dama em um momento de comoção nacional e, no ano seguinte, prestou suporte à candidatura do marido à Presidência, visitando os estados sulistas e apoiando o Ato pelos Direitos Civis de 1964. Edith Roosevelt também tornou-se primeira-dama quando seu marido, Theodore Roosevelt, tomou posse, em 1901, após o assassinato do então presidente William McKinley. Edith criou o cargo de secretário de imprensa para controlar seu acesso aos jornalistas, e deu início a reformas na Casa Branca para separar a área de trabalho do espaço privado. Já Betty Ford, mulher de Gerald Ford, assumiu como primeira-dama em 1974, num dos momentos mais tumultuados da história norte-americana – após a renúncia de Richard Nixon.

Em seguida, dia 20, saberemos coisas sobre Laura Bush, Eleanor Roosevelt e Mary Lincoln, que ajudaram a elevar o moral da nação em tempos de guerra. Após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, Laura Bush (esposa de George W. Bush) ofereceu alento aos familiares das vítimas e sobreviventes. Sessenta anos antes, Eleanor Roosevelt também procurou acalmar o país após o ataque à base de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941. Sua voz foi a primeira a ser ouvida depois da ofensiva japonesa, enquanto o presidente Franklin Roosevelt preparava seu discurso e a entrada oficial dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

Suportando tensão maior do que qualquer de suas antecessoras, a era Mary Lincoln (1861 a 1865) foi dominada pela Guerra Civil Americana, pela perda de três filhos e, mais adiante, pelo assassinato do marido, o presidente Abraham Lincoln. Os estados sulistas (pertencentes à Confederação) chamavam-na de traidora, enquanto membros da União duvidavam de sua lealdade. Imune às críticas, Mary colaborou incansavelmente com o presidente e seus assessores, além de confortar os feridos.

Fechando a série, no dia 27, sempre às 22h, veremos a história de Eleanor Roosevelt e Hillary Clinton, duas primeiras-damas que desafiaram ideias convencionais sobre o “papel feminino” e abriram caminho para gerações futuras ocuparem posições até então inalcançáveis às mulheres. Eleanor começou a atuar no governo do marido, em 1933, sem papel definido, para depois tornar-se “os olhos, os ouvidos e as pernas” de Franklin Roosevelt (que se movimentava com dificuldades devido à poliomelite). Era ela quem viajava pelo país no período da depressão econômica para reportar os acontecimentos à Presidência. Defensora dos direitos humanos, em 1945, foi nomeada embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas.

Quase 50 anos depois, quando seu marido foi eleito, Hillary Clinton foi nomeada para chefiar uma força-tarefa presidencial sobre a reforma da saúde – uma indicação pública do quão influente ela seria no governo de Bill Clinton. Seu período como primeira-dama (1993 a 2001) foi marcado por controvérsias, incluindo investigações sobre a infidelidade do marido. Ainda assim, ela continuou determinada no objetivo de se destacar, concorrendo ao Senado e, anos depois, à Presidência dos Estados Unidos.

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