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Tecnologia em favor da recuperação de AVC

Patologias cardiológicas, neurológicas e neurovasculares podem ser tratadas de forma integrada e multidisciplinar. Desafio é educar a população para os sinais e sintomas de acidente vascular cerebral


postado em 05/10/2019 04:00


Uma das coisas que nos dão prazer é ver, a cada dia, mais um avanço tecnológico a favor da medicina. Se hoje o ser humano tem uma expectativa de vida bem superior ao que tinha há 60 anos, é graças a todas essas pesquisas e inovações. Para se ter uma ideia, segundo o IBGE, ao nascer em 1960, a pessoa tinha uma expectativa de vida de 52,5 anos. Em 2018, essa expectativa subiu para 73 anos para homens e 79 para mulheres. Mas sabemos, pela prática, que as pessoas estão chegando cada vez mais perto da casa dos 100 anos, e muitas têm passado do seu centenário.

A Rede Mater Dei de Saúde começou a operação da unidade cardiovascular (UCV) no CTI do Mater Dei Contorno e comprou o software Rapid para os casos de AVC. A UCV engloba as unidades coronariana, de AVC e pós-operatória, reforçando a referência da Rede no tratamento das patologias cardiológicas, neurológicas e neurovasculares, de forma integrada e multidisciplinar. Para Henrique Salvador, presidente da Rede Mater Dei, “a nova UVC vem somar ao que já temos hoje na terapia intensiva e nas demais equipes da Rede para avançar ainda mais na qualidade da assistência e segurança dos pacientes. É resultado de um amadurecimento e evolução da interação das equipes médicas da cardiologia, da terapia intensiva, da neurologia e da vascular”, afirma.

Apesar de todo o avanço na medicina, uma área que tem pegado muita gente de surpresa são os acidentes vasculares cerebrais (AVC). Segundo Márcia Salvador, vice-presidente Assistencial e Operacional do Mater Dei, um novo estudo concluiu que uma em cada quatro pessoas acima de 25 anos poderá ter um AVC em sua vida. “Cada vez mais é importante que as instituições de saúde invistam em tecnologia para o melhor desfecho clínico. Isso significa não só salvar a vida do paciente, mas também devolvê-lo à família e à sociedade sem sequelas ou com o menor número de sequelas possíveis. É isso que estamos fazendo. Disponibilizando para nossos pacientes a mais nova tecnologia utilizada no mundo e validada por resultados de estudos científicos.”

A pedido das equipes da neurologia clínica, neurocardiologia e neurocirurgia, a Rede levou para os seus hospitais o Rapid, um software que acoplado aos tomógrafos proporciona mais oportunidade e opções de tratamento para os pacientes e um suporte essencial para melhor decisão clínica dos médicos. “Assim, integramos tecnologia, processos administrativos e clínicos assistenciais integrados para atingirmos a excelência. O grande desafio agora é educar a população para os sinais e sintomas de AVC para que os pacientes cheguem o mais precocemente a nossa emergência, pois estamos prontos com o que há de mais moderno, e com as melhores equipes para atender estes pacientes, da porta, a medicina diagnóstica, passando pela neuro-intervenção endovascular e a recuperação em unidades próprias de recuperação para os casos de acidentes vasculares cerebrais e doenças cardíacas”, explica Márcia Salvador.

De forma pioneira em Minas Gerais, a Rede adquiriu o software Rapid que vem integrar e ampliar a janela terapêutica do protocolo de acidente vascular cerebral (AVC) adotado em todas as unidades. Ele permite avaliação rápida, segura e precisa da área do cérebro que tem possibilidades de ser recuperada após uma desobstrução do fluxo. Com este software, a equipe tem condições de definir a área cerebral que está em sofrimento, mas que ainda se encontra na penumbra isquêmica, o estágio aonde ainda não houve morte neuronal e que, com a intervenção adequada no tempo adequado, pode se recuperada. Isso é muito bom.

Com essa tecnologia, as equipes atuam de forma integrada desde a emergência, passando pela medicina diagnóstica, hemodinâmica e unidade cardiovascular de terapia intensiva (UCV). As decisões são tomadas de maneira mais objetiva e segura na assistência ao paciente com AVC, minimizando as chances de sequelas, aumentando inclusive, em até 24 horas, a janela de tratamento.

Atenção para os sinais de um possível AVC: fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; assimetria facial; alteração na visão (em um ou ambos os olhos); dificuldade na fala ou compreensão; dificuldade na movimentação da língua; alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar associado a náuseas ou vômitos; dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente. Desequilíbrio também podem indicar a presença de um derrame.

* Isabela Teixeira da Costa/Interina

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