(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

Prazeres da natureza


postado em 01/07/2019 04:00 / atualizado em 01/07/2019 10:42


Por obra e graça da minha perseguição, consegui do então governador Hélio Garcia a graça de interceder em meu benefício para que uma jabuticabeira adulta, que seria arrancada de um prédio público, fosse parar na minha casa. Foi transportada com todos os cuidados, direções dos galhos para norte e sul marcados, para que a planta não sentisse. Não só pegou como, por causa dessa, tenho outros vários pés em minha casa, graças a Deus.

E só quem já passou infância no interior sabe qual é a sensação de comer frutas no pé. Outro lance que me liga à jabuticabeira é o de um restaurante em São Paulo, que se chamava, se não me engano, Árvore, que tinha um belo exemplar em seu pátio. Lembrança também paulista é dos vasos com a planta que ocupavam o Restaurante Gero. Não vou há tanto tempo por lá que não sei se ainda existem. Para quem gosta e quer aproveitar, o bom é que, mesmo com pouco espaço, é possível ter árvores dentro de casa. Sejam elas de acerola, gabiroba, amora, pitanga e, é claro, jabuticabas. Quem dá essa boa notícia é José Antônio Alberto da Silva, que trabalha na Agência Paulista de Tecnologia e Agronegócios (Apta).

Quem cresceu ou passou parte da infância no interior certamente se lembra com saudade da sensação boa de comer frutas no pé. A boa notícia é que, mesmo com pouco espaço, é possível produzir nos grandes centros urbanos. Silva explica que essas frutas nem sempre são fáceis de ser encontradas nos supermercados das grandes cidades. "São frutas com alto potencial produtivo e que têm mercado nos grandes centros. Há pessoas que, por conta desse saudosismo da época de vivência no interior, pagam caro por elas. O problema é que estragam muito rápido depois de colhidas, por isso nem sempre são fáceis de ser encontradas no mercado", afirma. Para driblar o problema, o pesquisador da Apta dá algumas dicas.

Para plantio no vaso, primeiro passo é adquirir mudas de boa procedência em viveiros idôneos. Isso evita que se comprem plantas improdutivas ou que se acabe levando para casa um tipo de fruta e mais tarde descobrindo que é outra.

- O plantio pode ser feito no chão ou em vasos com pelo menos 40 litros.

- Primeiro, é necessário fazer um dreno com pedras no fundo do vaso, evitando acúmulo e excesso de água.

- Faça o plantio da muda utilizando terra fértil, rica em matéria orgânica, que pode ser facilmente encontrada em casas especializadas.

- É necessário escolher bem o local em que o vaso ficará no quintal ou na varanda. Geralmente as fruteiras gostam de locais bem-arejados e onde bata sol pelo menos durante um período do dia.

- É importante estar atento se a planta está com água suficiente. Sempre verifique se a terra está úmida, pois tanto a falta quanto o excesso de água fazem mal à planta.

- Faça adubação complementar a cada dois ou três meses, utilizando esterco curtido e formulações NPK (nitrogênio, potássio e fósforo). Se perceber que há alguma praga ou doença na planta, procure um engenheiro-agrônomo.

Para o plantio no chão, deve-se ter os mesmos cuidados. A diferença é a necessidade de realizar a poda da copa das árvores mais frequentemente. "Como no chão a planta tem mais espaço para se desenvolver, crescerá com mais vigor, por isso a necessidade de sempre realizar a poda de ramos que crescerem demasiadamente e assim manter a copa no formato e altura que quiser. Vale lembrar que essas frutíferas não têm sistema radicular muito agressivo, principalmente quando é realizada a poda", diz Silva.

Perseguição continua: não sei a quem devo apelar para que a Claro pare de telefonar para minha casa, procurando quem não mora lá. As chamadas são diárias, não respeitam feriados, horários diários ou noturnos, seguem impávidas até além de horários permitidos por lei. Como as chamadas são gravadas, não adianta qualquer tipo de explicação ou resposta. Quem toma conta desse serviço na capital? 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)