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Violência carioca


postado em 17/01/2019 10:17

Sempre tive sorte nas minhas viagens, nunca perdi nada ou fui roubada. Acredito que devo isso à pouca bagagem que sempre carreguei e à escolha criteriosa de hotéis, o que faz uma diferença brutal. Hotel com cofre no quarto é uma garantia, mas se ele não é bem frequentado, essa garantia vai pro brejo. Recebi e-mail de uma leitora, que se identificou devidamente, contando o sufoco que passou ao escolher o Rio de Janeiro para comemorar o réveillon. O que, de certa forma, reforça o clima de violência da cidade. Sobrinho meu que gosta de carro resolveu comprar um conversível, que veio me mostrar, orgulhoso. Ele trabalha num banco japonês. Saindo do serviço altas horas, foi assaltado no meio do caminho. O drama só não foi maior porque a polícia apareceu, mas os ladrões levaram o automóvel e lá ficou ele, ao léu, na madrugada de Ipanema, sem lenço nem documento. O caso da leitora é sintomático, pois, pelo que deu a perceber, estava acompanhada apenas pelos filhos. E bandido gosta muito desse tipo de vítima. Vamos ver o que ela conta:

“Envio este e-mail como desabafo, pois está chegando o carnaval e turistas estão preparando as malas para ir ao Rio de Janeiro curtir a festa de Momo. Lamentavelmente, hospedei-me no Royalty Copacabana no último réveillon, dando entrada com minha família no hotel no dia 30/12/2018, em compra realizada através da Decolar. No dia 31/12/2018, fomos à praia pela manhã. Quando voltamos, às 17h30, para nos arrumar para o réveillon, nossa chave magnética não funcionou. Fui à recepção reclamar, mas aí começou o verdadeiro filme de terror. Funcionários entraram em nosso quarto sem nossa autorização e retiraram nossos pertences sem nosso conhecimento, alegando que havia problemas no encanamento. Quando cheguei ao novo quarto, fui conferir os pertences e identifiquei o desaparecimento do carregador de iPhone, perfume, nécessaire de medicamentos (alguns controlados, que só poderiam ser comprados com receita, que não havia levado na viagem), xampu, condicionador, esponja de banho, óculos Ray Ban e duas joias. Sim, duas joias!!!!

Imediatamente, fui registrar a reclamação com os gerentes Francisco Lima e Bruce, que fizeram cara de paisagem. Solicitei a filmagem da transferência de quarto, mas eles não forneceram, pedindo que buscasse na Justiça meus direitos. Chamei a polícia imediatamente, mas quando ela chegou, não me avisaram, fazendo com que a mesma fosse embora... Fui ao quarto antigo para confirmar se houve realmente vazamento. Pasmem: ele estava ocupado por três outros hóspedes!!! Bem, às 19h42, nada estava resolvido, meus filhos chorando e toda a família perdendo a festa que se iniciou às 19h em um camarote pago para curtirmos o réveillon. Jamais recebemos atenção do gerente Francisco, que, além de incompetente, foi responsável por autorizar a invasão que provocou o furto de meus pertences. Fui à delegacia no dia 1º/1/2019 registrar um B.O., pois faço questão da condenação desse estabelecimento, além de pedir em paralelo a restituição de meus pertences.

Meu filhos choravam quase todos os dias de nossas férias. Ficaram fragilizados, com febre, pelo acontecido. Conseguiram destruir um réveillon planejado com tanto carinho! No dia 2/1/2019, eu, uma mulher de 1m49, recebo a visita do senhor Francisco, acompanhado de outro homem. Entraram em meu apartamento e revistaram o quarto para ver se estava mentindo sobre os objetos subtraídos. Esta ação foi filmada por eles.
Fui furtada, constrangida e maltratada por toda a equipe. Um hotel que presta serviços assim não poderia operar em uma cidade tão dependente do turismo. Fiz reclamação em tudo o que me veio à mente: Riotur, MTUR, Reclameaqui, Decolar, Tripadvisor, Procon, Proteste, Facebook. Mas confesso que me causou surpresa saber que não há um órgão que administre ou penalize estabelecimentos como esse. Se tiver conhecimento de algum outro, ficarei feliz em receber a dica. Se pretende ir ao Rio de Janeiro neste carnaval, não se hospede no Royalty Copacabana. Aliás, não se hospede em nenhuma ocasião, pois pode ter seus pertences roubados também!

Nosso prejuízo, referente ao total subtraído, foi de R$ 9.844,38: R$ 144,38 (carregador de iPhone), R$ 8 mil (duas joias), R$ 800 (óculos Ray Ban), R$ 200 (perfume) e R$ 700 (medicamentos).”

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