Jornal Estado de Minas

ONCOLOGIA

Casos de câncer de garganta por tabaco estão em queda com mudança de hábito

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A quantidade de câncer de garganta causado pelo tabaco caiu exponencialmente nos últimos 20 anos devido à queda do hábito na população. Mas, devido ao aumento considerável dos casos provocados pelo HPV, deveríamos vacinar mais jovens contra o HPV agora, pois isso realmente ajudaria a reduzir substancialmente futuros casos de câncer de garganta. 



Quais são as opções de tratamento para o câncer de garganta?  Independentemente de o câncer de garganta estar relacionado ou não ao HPV, é importante procurar tratamento em um centro especializado. Segundas opiniões são sempre bem-vindas.

A razão desses cuidados é que muitos pacientes sobreviverão por anos após um diagnóstico de câncer de garganta. Isso significa que eles podem ter que conviver por décadas com os efeitos colaterais de seus tratamentos, como boca seca ou dificuldade para engolir.

Ambos os problemas podem afetar sua qualidade de vida e sua capacidade de apreciar a comida. Portanto, vale muito a pena ter certeza de que o paciente esteja recebendo o tratamento mais adequado e o menos causador de toxicidade e sequelas de longo prazo.  

Tratamento do câncer de garganta No câncer de garganta em estádio inicial, a cirurgia isolada pode ser o único procedimento necessário para a cura desta afecção. Nos casos mais avançados, os pacientes provavelmente receberão alguma combinação de quimioterapia, cirurgia e/ou radioterapia.



No passado, a maioria dos pacientes era submetida tanto à quimioterapia quanto à radioterapia. Mas a cirurgia robótica transoral (TORS) se tornou uma ferramenta muito eficaz para tratar alguns pacientes. A taxa de sobrevivência propiciada por ela é excepcional, e com excelente qualidade de vida. 

Existem atualmente protocolos de ensaios clínicos que visam à redução da intensidade dos tratamentos – e consequentemente a diminuição dos efeitos colaterais de longo prazo causados pelos tratamentos em doses convencionais, os chamados “ensaios clínicos de redução da escala da intensidade do tratamento”. Os estudos podem incorporar outras opções terapêuticas, como a imunoterapia e terapia com feixe de prótons altamente direcionado.