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Crescimento chinês não terá grande impacto na economia brasileira

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Muitos economistas apostam na recuperação da economia chinesa como fator decisivo para dar impulso aos países emergentes. No passado recente, inclusive nos dois governos Lula, a demanda sem freios do país asiático foi fundamental para que o PIB brasileiro deslanchasse. O fenômeno se repetirá novamente? Se não acelera ao ritmo de dois dígitos, como chegou a ser no passado recente, a China engata agora uma recuperação que deverá levá-la a crescer quase 6% em 2023. Desta vez, contudo, o movimento não é garantia de bons resultados do outro lado do mundo. A queda nos preços das commodities e as dificuldades enfrentadas pelas nações emergentes – inflação em alta, aumento d a dívida e níveis elevados de desemprego, entre outros fatores – compõem um cenário muito diferente. Obviamente, o crescimento chinês trará algum efeito positivo para a economia brasileira, mas tudo indica que a bonança do início do século não se repetirá.




Bill Gates compra participação na Heineken

(foto: Justin Tallis/Pool/AFP %u2013 15/2/23)

Fundador da Microsoft, Bill Gates está de olho na indústria de bebidas. O bilionário comprou o equivalente a R$ 4,9 bilhões em ações da cervejaria holandesa Heineken, conforme documento divulgado pela Autoridade de Mercados Financeiros da Holanda. Gates possui investimentos em setores diversos, de empresas de satélites a laboratórios que desenvolvem implantes cerebrais. Recentemente, sua fundação, a Bill & Melinda Gates, ampliou os aportes na fabricante de equipamentos pesados Caterpillar.

Em plena guerra, PIB da Rússia cai só 2,1% em 2022

Há um ano, quando a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia, esperava-se que o PIB do país sofreria graves consequências. Algumas previsões apontavam para uma queda de até 15%. Com a debandada de empresas como Coca-Cola, McDonald’s e Nike, entre outras, o cenário parecia ser ainda pior. Mas a anunciada tragédia econômica não se concretizou. Segundo a Economic Expert Group, agência oficial da Rússia, a economia local encolheu só 2,1% em 2022. As vendas de petróleo e gás aliviaram a crise.

Mercado aumenta previsão para a inflação

Os prognósticos para a inflação brasileira não param de subir. Segundo o novo boletim Focus, os economistas esperam que o IPCA avance 5,89% em 2023 – na previsão anterior, a expectativa era de 5,79%. Foi a décima alta consecutiva para a projeção da inflação no ano. Lembre-se que, pelo menos por enquanto, o centro da meta oficial para o aumento de preços é de 3,25%. Para 2024, o mercado também piorou sua previsão, mesmo que de forma modesta: ela passou para 4,02%, ante 4,00% na pesquisa anterior.





(foto: Arquivo pessoal - 5/7/19)


R$ 284,3 milhões

é o total da dívida trabalhista da Americanas, segundo levantamento da plataforma Data Lawyer. O valor supera em 138% o montante descrito no plano de recuperação judicial

Rapidinhas

Em sua nona temporada, a Fórmula E, primeiro campeonato de automobilismo 100% elétrico, trará uma novidade: uma corrida no Brasil. A prova está programada para 25 de março, no Complexo Anhembi, em São Paulo. Dois pilotos brasileiros, Lucas di Grassi –  recordista de participações na categoria – e Sérgio Sette Câmara, estarão no grid.

A Apple não cumprirá o cronograma previsto para o lançamento de seus esperados óculos de realidade mista. O software do equipamento, que combina realidade virtual e aumentada, apresentou problemas na fase de testes. Esperava-se que o produto seria apresentado ao mercado em abril, mas a empresa da maça adiou o projeto para junho.

O número de inadimplentes no banco de dados da Boa Vista cresceu 1,1% em janeiro na comparação com dezembro de 2022. Foi a sétima alta seguida do indicador, que abrange todo o território nacional. Na comparação anual, o avanço da inadimplência foi ainda mais expressivo: 27,7%. O calote deverá seguir em alta em 2023.

Um levantamento realizado pelo Sebrae mostra como a dificuldade de acesso a crédito leva as  micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais a a buscar empréstimos bancários por meio de suas pessoas físicas. Segundo o estudo, 61% deles recorrem a essa estratégia. É o maior percentual em uma década.