Jornal Estado de Minas

MERCADO S/A

Ataque de hackers ameaça comércio eletrônico e mostra empresas expostas

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis

Os hackers podem ter dado nos últimos dias uma impressionante demonstração de força. No sábado, os sites e aplicativos Americanas.com e Submarino, duas das maiores empresas de comércio eletrônico do Brasil, deixaram de funcionar e até ontem à tarde permaneciam fora do ar. O longo período representa um recorde para o varejo on-line e revela que a segurança de transações estava, de fato, sob risco.



Embora as empresas não confirmem que se trata de ataque cibernético, o grupo de hackers Lapsus$ reivindicou a autoria do crime. Seja como for, a verdade é que as empresas nunca estiveram tão expostas.

Segundo pesquisa da plataforma de segurança digital BugHunt, 26% das companhias brasileiras sofreram ataques cibernéticos nos últimos 12 meses. Outro estudo, desta vez da firma de tecnologia ClearSale, mostrou que as tentativas de ataques a sites de comércio eletrônico e serviços financeiros somaram R$ 5,8 bilhões em 2021, maior volume da história. O problema tende a se agravar.

Stellantis e Fiemg querem incentivar startups na área automotiva

A montadora Stellantis, resultado da fusão entre a ítalo-americana Fiat Chrysler e o grupo francês PSA, assinou acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) para o desenvolvimento de startups no setor automotivo. De início, a parceria selecionará 50 novas empresas que têm soluções em áreas como gestão de produção, logística e cadeia de suprimentos. O processo de aceleração dos projetos dura um ano e as startups serão acompanhadas pela Stellantis e indústrias.




Livro apresenta ideias para reconstruir o Brasil

O livro “Reconstrução: O Brasil nos anos 20”, que chega às livrarias pela Editora Saraiva, é leitura obrigatória para quem se interessa em discutir os caminhos que o país precisa trilhar para se desenvolver, mas sem as paixões ideológicas que atrapalham esse tipo de debate. Organizada pelos economistas Felipe Salto e Laura Karpuska e pelo consultor e jornalista João Villaverde, a obra reúne textos de diversos especialistas, como administradores públicos e cientistas sociais.

2,8 bilhões

de dados pessoais foram expostos no Brasil no ano passado. Segundo estudo da consultoria Axur, o país é campeão mundial nesse lamentável ranking

Turismo de luxo avança na pandemia

A pandemia provocou mudanças na indústria do turismo. Em 2019, antes do surgimento da COVID-19, o setor movimentou US$ 9,2 trilhões no mundo. No ano seguinte, já sob os efeitos do vírus, foram US$ 4,7 trilhões, segundo dados do World Travel & Tourism Council (WTTC). Nem todos os segmentos têm do que reclamar. No turismo de luxo, o fenômeno foi diferente. Em 2019, essa divisão de negócios arrecadou cerca de US$ 900 bilhões globalmente. Em 2021, o número saltou para US$ 1,6 trilhão.

Rapidinhas

O banco digital alemão N26, um dos maiores da Europa, está concluindo os testes para iniciar oficialmente a operação no Brasil e concorrer com nomes como Inter e Nubank. Há alguns dias, o Banco Central autorizou o N26 a elevar o capital da sua sociedade de crédito direto (SCD) em quase cinco vezes, de R$ 11,8 milhões para R$ 50,6 milhões.





O Brasil é um dos maiores mercados do mundo para as fintechs. Segundo estudo realizado recentemente pela consultoria Accenture, 44% dos brasileiros têm ao menos uma conta digital. Em termos de participação, o país só fica atrás da Arábia Saudita (54%) e dos Emirados Árabes Unidos (51%).

A fabricante de motores Weg assinou contrato de R$ 2,1 bilhões com a CGT Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, para o fornecimento de 72 aerogeradores de 4,2MW, que serão instalados no Parque Eólico Coxilha Negra, em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. O contrato prevê serviços de logística, montagem, operação e manutenção do projeto.

O grupo francês Qair pretende investir R$ 1,9 bilhão em parque solar no Ceará. Presente no Brasil desde 2017, a Qair tem quatro parques em operação no país, que já receberam aportes de R$ 2,7 bilhões. O novo projeto iniciará as atividades no final 2023 e a energia gerada será destinada ao mercado livre.