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Ações de varejistas despencam na Bolsa

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O varejo brasileiro morreu? Pelo menos para as empresas com ações negociadas na Bolsa de Valores, parece que sim. Os papéis do Magazine Luiza tiveram nessa terça-feira (16/11) mais um dia de forte baixa, fechando a sessão com queda de 12,65% depois de terem desabado também na semana passada.



Enquanto isso, os ativos da Americanas recuaram 8,77% e os da Via, grupo controlador das redes Casas Bahia e Ponto (ex-Ponto Frio), encolheram 7,73%. As varejistas estão cada vez mais pressionadas pelo cenário de alta de juros, que encarece o crédito e emperra o consumo, além de sofrerem mais do que empresas de outros setores diante do agravamento da crise econômica e dos pífios índices de emprego.

O preocupante é que nem a aproximação das datas de compras de fim de ano, como a Black Friday e o Natal, tem sido capaz de trazer algum alento para o setor. O cenário é desafiador e, tudo indica, pouco mudará no ano que vem.

Em um ano, Pix chega mais de 60% dos brasileiros

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, caiu no gosto dos brasileiros. Após exato um ano de sua criação, já é usado por mais de 60% da população e soma 7 bilhões de transações, muito acima das projeções do próprio BC. Em 5 novembro, o Pix quebrou o recorde de transações realizadas em um único dia: R$ 50 milhões. Os números superlativos não deverão impedir novas marcas. Segundo Roberto Campos Neto, presidente do BC, ele “certamente não atingiu todo o seu potencial.”




Escultura “Touro de Ouro” da Bolsa vira piada

A B3, a bolsa de valores brasileira, inaugurou uma escultura de “Touro de Ouro” em frente à sua sede em São Paulo. A peça é uma referência à obra Charging Bull” (touro atacando), instalada em Wall Street, coração financeiro de Nova York. Apesar das boas intenções, a iniciativa virou piada nas redes sociais. Um analista disse que a escultura nacional parece uma capivara. Até a deputada Luiza Erundina se pronunciou. Ela disse que a “crise é mesmo estética” e chamou a escultura de “cafona.”

Wine vai desembarcar no México

A pandemia impulsionou o mercado de vinhos no Brasil. Empresas como Wine, Vinci, Evino, World Wine, Sonoma, Verita Vino, Grand Cru e Mistral faturaram alto com o comércio eletrônico e agora se preparam para voos mais altos. Exemplo disso é a Wine, uma das líderes do setor, que está prestes a começar a vender no exterior. A estreia será no México, onde lançará seu clube de assinatura. Segundo a Wine, o México foi escolhido por não ser grande produtor de vinho e ter alta demanda por importação.

RAPIDINHAS

Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) comparou os preços praticados em hipermercados, supermercados e atacarejos. Como era de se esperar, os atacarejos são mais baratos. Em média, a compra de uma cesta básica de alimentos fica 18% mais em conta nesses estabelecimentos.



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O mundo continua a abrir as portas para o Brasil. Desta vez, a novidade vem da Turquia: o governo local derrubou a obrigatoriedade de quarentena a turistas brasileiros. Para entrar no país, basta agora apresentar teste PCR negativo feito 
72 horas antes da chegada e o comprovante de vacinação completa (duas doses ou mais).

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O setor de moda nunca esteve tão presente no radar dos empreendedores. Segundo pesquisa do Sebrae, que tomou como base dados da Receita Federal, a abertura de negócios nesse segmento cresceu 16,5% no primeiro semestre de 2021 em relação a igual período do ano passado. Significa  que meio milhão de brasileiros decidiram ingressar no ramo.

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O grupo Votorantim apresentou resultados financeiros surpreendentes no balanço do terceiro trimestre. A holding obteve um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, valor 13 vezes superior ao apurado no mesmo período do ano passado. O bom desempenho se deve sobretudo aos maiores preços das commodities e ao aumento das vendas.





“Investir dinheiro em criptomoedas como a bitcoin não faz sentido agora”
• Ned Segal, diretor financeiro do Twitter. A declaração do executivo contribuiu para que a cotação das moedas virtuais despencasse

Mercado Livre (foto: Divulgação %u2013 30/1/18)

US$ 1,55 bilhão

foi quanto o Mercado Livre captou em sua primeira oferta de ações desde março de 2019

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